Skip to content Skip to footer

Glórias de Maria

Glórias de Maria Santíssima, de Santo Afonso Maria de Ligório

Santo Afonso Maria de Ligório
Doutor da Igreja e Fundador
da Congregação do Santíssimo Redentor
1696-1787

SUMÁRIO
Protestação do Autor
Prece do Autor a Jesus e a Maria
Advertência ao leitor
Introdução que muito importa ler
Oração a Nossa Senhora para obter uma boa morte

Parte I. Explicação da Salve-Rainha
As abundantes e numerosas graças dispensadas pela Mãe de Deus aos que a servem devotamente

Capítulo I. Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia
Capítulo II. Vida e Doçura nossa
Capítulo III. Esperança nossa, Salve!
Capítulo IV. A vós bradamos, os degredados filhos de Eva
Capítulo V. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas
Capítulo VI. Eia, pois, Advogada nossa
Capítulo VII. A nós volvei esses vossos olhos misericordiosos
Capítulo VIII. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre
Capítulo IX. Ó Clemente, ó Piedosa
Capítulo X. Ó doce Virgem Maria
Orações muito devotas de alguns Santos à Mãe de Deus

Parte II. Tratados e reflexões sobre as festas e dores de Maria Santíssima
Tratado I. As festas de Nossa Senhora

Capítulo I.
Da Imaculada Conceição
Capítulo II. Da Natividade de Maria
Capítulo III. Da Apresentação de Maria
Capítulo IV. Da Anunciação de Maria
Capítulo V. Da Visitação de Maria
Capítulo VI. Da Purificação de Maria
Capítulo VII. Da Assunção de Maria
Capítulo VIII. Da Festa da Assunção

Tratado II. As Dores de Nossa Senhora

Capítulo I. Maria foi a Rainha dos Mártires por causa da duração e intensidade de suas dores
Capítulo II. Reflexões sobre cada uma das sete dores de Maria

Tratado III. As virtudes de Nossa Senhora

Capítulo I. Humildade de Maria
Capítulo II. Sua caridade para com Deus
Capítulo III. Sua caridade para com o próximo
Capítulo IV. Sua Fé
Capítulo V. Sua Esperança
Capítulo VI. Sua Castidade
Capítulo VII. Sua Pobreza
Capítulo VIII. Sua Obediência
Capítulo IX. Sua Paciência
Capítulo X. Seu espírito de Oração

Tratado IV. Práticas de Devoção em Honra de Maria Santíssima

Protestação do Autor

Obedecendo ao decreto de Urbano VIII, de santa memória, protesto que os milagres, revelações, graças e exemplos referidos neste livro, assim como os títulos de Santo ou Bem-aventurados dados a servos de Deus ainda não canonizados, só têm uma autoridade meramente humana. É esta a minha intenção, exceto no que já tem sido confirmado pela Santa Igreja Católica Romana, e pela Santa Sé Apostólica, da qual me declaro filho obediente; por isso, submeto a seu juízo minha pessoa e tudo o que vem em meu livro.

Prece de Santo Afonso a Jesus e a Maria

Ó amantíssimo Redentor e Senhor meu, Jesus Cristo, eu, vosso miserável servo, sei quanto vos agrada quem procura glorificar vossa Mãe Santíssima, que tanto amais e tanto desejais ver amada e honrada por todos. Por isso resolvi publicar este meu livro que fala de suas glórias.

Não sei, portanto, a quem melhor recomendá-lo do que a vós que tanto prezais a glória desta Mãe. Por conseguinte vo-lo recomendo e dedico. Aceitai este insignificante tributo de meu amor para convosco e vossa Mãe querida. Protegei-o; a quantos o lerem enchei com a luz de confiança, inflamai-os nas chamas do amor para com essa Virgem Imaculada, por vós colocada como esperança e refúgio de todos os remidos.

Em recompensa dos meus débeis esforços, concedei-me, imploro-vos, aquele amor a Maria que eu desejo ver ateado, por meio deste pequeno livro, em todos os meus leitores.

Dirijo-me também a vós, ó Maria, minha Mãe dulcíssima e Senhora. Sabeis que, depois de Jesus, em vós tenho colocado toda a esperança de minha eterna salvação. Reconheço e confesso que toda a minha ventura, minha conversão, minha vocação para deixar o mundo e as demais graças de Deus recebidas, tudo me tem sido dado por vossa mediação.

Bem sabeis quanto tenho buscado exaltar-vos sempre e em toda parte, em público e em particular, a todos insinuando a doce e salutar devoção para convosco. E tudo isso no empenho de ver-vos amada pelo mundo inteiro, como o mereceis. Assim procedo para também de algum modo mostrar meu agradecimento pelos insignes benefícios que a mim tendes dispensado.

Espero continuar a fazê-lo até ao último suspiro de minha vida. Minha idade avançada, minha saúde enfraquecida advertem-me, entretanto, que anda perto a minha entrada na eternidade. Pensei por isso em deixar ao mundo este livro, antes da minha morte, que não demora. Em meu lugar continuará ele a exaltar-vos, animando também os outros na celebração de vossa glória e da grande misericórdia que usais para com os vossos servos.

Ó minha caríssima Rainha, espero que esta minha oferta — inferior embora ao vosso merecimento — seja benignamente acolhida por vosso sempre grato coração, sendo, como é, um obséquio de amor

Estendei, portanto, essa tão benigna mão que me libertou do mundo e do inferno. Aceitai esse livro e protegei-o como propriedade vossa. Mas ficai ciente de que por este pequeno obséquio exijo uma recompensa: a de amar-vos doravante mais do que pelo passado, e que cada um daqueles, em cujas mãos for parar este livro, fique abrasado no vosso amor Que nele de repente se aumente o desejo de amar-vos e de amada vos ver por todo o mundo. Que de todo coração se ocupe em espalhar e promover vossos louvores e a confiança em vossa poderosíssima intercessão. Amém. Assim espero. Assim seja.

Vosso amantíssimo, embora indigníssimo servo,

Afonso de Liguori
Da Congregação do Santíssimo Redentor

Advertência ao Leitor

Para poupar ao presente trabalho a censura de uma crítica exagerada, julgo de utilidade esclarecer algumas proposições que nele se acham.

Poderiam elas parecer a muitos como temerárias ou obscuras. Aqui aponto algumas. Se o leitor encontrar outras semelhantes, peço-lhe acreditar que foram emitidas e hão de ser interpretadas de acordo com uma verdadeira e sólida teologia, e segundo a Santa Igreja Católica Romana, cujo filho obedientíssimo protesto ser.

Na introdução, referindo-me ao capítulo quinto, disse que Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças. Ora, essa verdade é muito consoladora para as almas, ternamente afeiçoadas à Santíssima Virgem, e para os pecadores desejosos da conversão. A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois, Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja. E um afamado autor, nada suspeito como exagerado ou como inclinado à falsa devoção, acrescenta:

“Como foi propriamente no Calvário que Jesus Cristo formou sua Igreja, claro está que a Santíssima Virgem cooperou de um modo excelente e singular nessa formação. Por isso dizer se pode que Maria, sem padecer dores, deu à luz Jesus Cristo, cabeça da Igreja. Mas não lhe aconteceu o mesmo com o corpo místico dessa cabeça, isto é, com os fiéis. No Calvário começou, portanto, de um modo particular, a ser Mãe de toda a Igreja”.

Em poucas palavras, Deus, para glorificar a Mãe do Redentor, determinou e dispôs que, em sua grande caridade, ela intercederia em favor daqueles por quem seu divino Filho satisfez e ofereceu o preço superabundante de seu precioso sangue, “no qual unicamente está nossa salvação, vida e ressurreição”. Baseado nesta doutrina e em outras mais que com ela concordam, estabeleci eu minhas proposições, e os Santos enunciaram-nas sem hesitação em seus afetuosos colóquios e inflamados discursos em honra de Maria. Assim escreve um antigo autor, citado pelo célebre Contenson: A plenitude da graça estava em Cristo como sendo nossa cabeça; estava em Maria por ser ela medianeira entre Cristo e nós, tal como o pescoço transmite ao corpo a vida que vem da cabeça. O mesmo encontramos claramente ensinado pelo autor angélico, Santo Tomás. Eis como ele resume tudo:

“A Santíssima Virgem é chamada cheia de graça em tríplice sentido… Terceiro, porque comunica a todos os homens a graça. Já é grandeza possuir um santo tanta graça que possa reparti-la com muitos; se a tivesse, porém, tão grande que pudesse distribuí-la ao mundo inteiro, seria coisa extraordinária. Mas este é o caso de Cristo e sua bendita Mãe. Pois em todo perigo podemos obter salvação por meio da gloriosa Virgem Maria. Dela por conseguinte valem as palavras: Mil escudos, isto é, meios de defesa nos perigos, ela oferece (Ct 4,4). Igualmente podemos tê-la como auxiliar em toda e qualquer prática da virtude, pois está escrito: Em mim está a esperança da vida e da virtude (Eclo 24,25)”.

Introdução que muito importa ler

Caro leitor e irmão em Maria Santíssima! – A devoção que me incita a escrever e te leva a ler este livro faz a nós ambos ditosos filhos desta boa Mãe. Talvez ouças alguém dizer que é inútil este meu trabalho. Pois já não existem tantos livros, célebres e doutos, sobre o mesmo assunto? Responde-lhe, peço-te, com estas palavras do Abade Franco: O louvor de Maria é um tão abundante manancial que quanto mais se escoa, mais aumenta, e quanto mais aumenta mais se escoa (Biblioteca dos Padres). Em outras palavras: Esta Virgem é tão grande e sublime, que, quanto mais a louvamos, mais nos resta a louvar. Tanto é isso verdade, que – diz Santo Agostinho – todas as línguas dos homens não bastariam para exaltá-la, ainda que eles só línguas tivessem no corpo.

Eu mesmo tenho examinado muitos livros, grandes e pequenos, que tratam das glórias de Maria. Mas, por considerá-los, ou raros ou volumosos, ou menos correspondentes à minha intenção, apliquei-me em compor este trabalho. Em breve compilação tirei de todos os autores, ao meu alcance, as mais belas e edificantes sentenças dos Santos Padres e dos teólogos. Quero com isso facilitar aos fiéis, com pouca fadiga e despesa, a posse de um livro cuja leitura os abrase no amor de Maria. Especialmente há de oferecer aos sacerdotes material conveniente para suas pregações sobre a Mãe de Deus.

No mundo é uso dos que se amam falar muitas vezes e tecer frequentemente o panegírico da pessoa amada. Pois querem vê-la louvada e aplaudida por todos. Bem mesquinho é, portanto, o amor daqueles que se gabam de amar a Maria e não obstante mal se lembram de falar dela muitas vezes, e tão pouco procuram torná-la amada por outros. Os verdadeiros servos desta amabilíssima Senhora não procedem assim. Preferem celebrá-la por toda parte e vê-la amada pelo mundo inteiro. Quer em público, quer em particular, procuram sempre atear nos corações as abençoadas chamas de que eles mesmos se sentem abrasados para com sua querida Rainha.

A propagação da devoção a Maria Santíssima é de muita importância para cada um de nós e para o povo. Convencer-nos-ão dessa verdade as palavras de sábios e acatados doutores. É recomendável ouvi-las. Na frase de São Boaventura, têm o paraíso seguro todos os que anunciam as glórias de Maria. E isso confirma Ricardo de São Lourenço, dizendo: Venerar a Rainha dos anjos é adquirir a vida eterna; pois essa gratíssima Senhora saberá honrar na outra vida quem nesta a procurou celebrar. Quem haverá que desconheça a promessa feita, pela própria Virgem, a quantos se empenham em torná-la conhecida e amada neste mundo? Possuirão a vida os que me esclarecem (Eclo 24,31), – eis as palavras que lhe aplica a Santa Igreja na festividade de sua Imaculada Conceição. Exulta, minha alma – exclama São Boaventura*, o solícito cantor dos louvores de Maria – exulta e alegra-te em Maria, porque muita ventura está prometida aos que a louvarem. E já que as Sagradas Escrituras, ajunta ele, cantam os louvores de Maria, empenhemo-nos também nós em louvar sempre a Mãe de Deus, com a língua e com o coração, para que por ela sejamos um dia introduzidos na mansão dos bem-aventurados.

Lemos nas revelações de Santa Brígida que o Beato Hemingo, bispo, costumava celebrar os louvores de Maria no começo de cada sermão. Um dia, apareceu, pois, a Santíssima Virgem, à referida Santa e disse-lhe: Faz ciente ao Bispo, que sempre começa os sermões por meus louvores, de que lhe quero servir de Mãe e apresentarei sua alma a Deus, depois da boa morte que lhe alcançarei. De fato, o bispo morreu como um Santo, orando na mais celeste paz. A um religioso dominicano, cujos sermões terminavam sempre com Maria, apareceu a Virgem na hora da morte, defendeu-o contra os demônios, confortou e consigo levou-lhe a alma ao céu. O devoto Tomás de Kempis representa Maria Santíssima assim encomendando a seu Filho quantos lhe publicam os louvores: Meu Filho, compadecei-vos da alma daquele por quem fostes amado e eu fui louvada!

Quanto ao proveito do povo em geral, diz Eádmero (discípulo de Santo Anselmo), ser impossível que se não salvem e convertam os pecadores pelos sermões sobre a Santíssima Virgem. Para isso, estriba-se no fato de ter sido o puríssimo seio de Maria o caminho por onde passou a salvação dos pecadores. Provarei no capítulo V que todas as graças são dispensadas pelas mãos de Maria, e que todos os eleitos só se salvam pela mediação dessa divina mãe. E se esta sentença tem a verdade por si, tal é minha firme convicção, dizer então se pode, como necessária consequência, que, da pregação sobre Maria e sobre a confiança em sua intercessão, depende a salvação de todos. Foi assim, todos o sabem, que São Bernardino de Sena santificou a Itália e que São Domingos converteu tantas províncias. Em seus sermões, nunca São Luís Beltrão deixava de exortar os fiéis à devoção para com Nossa Senhora. Assim praticaram igualmente muitos outros.

Li que também o Padre Paulo Ségneri Júnior, afamado missionário, fazia em todas as suas missões um sermão em honra de Maria. Dava-lhe o nome de “sermão predileto”. Jamais omitir o sermão sobre Nossa Senhora é igualmente uma regra impreterível em nossas missões. E podemos atestar, com toda a verdade, que nada opera tanto proveito e compunção do povo, como o sermão sobre a misericórdia de Maria. Digo, sobre a misericórdia de Maria. Pois louvamos, São Bernardo, sua humildade, admiramos sua virgindade, mas, sendo pobres pecadores, o que mais nos deleita é ouvir falar de sua misericórdia. A esta apegamo-nos com mais ternura, mais vezes a recordamos e invocamo-la com mais frequência. A outros autores remeto o cuidado de escrever sobre as demais prerrogativas de Maria. Neste livrinho, quero falar principalmente de sua grande misericórdia e poderosa intercessão. Nesse sentido, tenho escolhido, durante muitos anos, tudo quanto os Santos Padres e os mais célebres autores têm dito sobre a bondade e o poder da mãe de Deus.

Ora, nós temos a bela oração Salve-Rainha, que a Igreja aprovou e impôs durante a maior parte do ano a todo clero secular e regular.

Maravilhosamente nela estão descritos o poder e a misericórdia da Santíssima Virgem. Resolvi, por isso, explicar em vários capítulos essa devota antífona. Em seguida, apresento algumas leituras sobre as principais festas e virtudes de nossa divina Mãe. Julgo fazer com isso uma coisa agradável aos seus fiéis servos. Finalmente, enumero as práticas de devoções mais usadas e mais recomendadas pela Igreja.

Devoto leitor, se este trabalho te agradar, como espero, peço-te que me recomendes à Santíssima Virgem, para que ela me dê uma grande confiança em sua proteção. Suplica-me essa graça! Eu, por minha vez, prometo pedi-la a cada um que me fizer essa caridade.

Feliz aquele que se abraça amorosa e confiadamente a essas duas âncoras de salvação: Jesus e Maria! Não perecerá eternamente. Digamos, pois, devoto leitor, do fundo de nosso coração, como o Beato Afonso Rodríguez Jesus e Maria, doces objetos do meu amor, por vós quero sofrer, por vós morrer; fazei que eu deixe de pertencer-me para ser todo vosso. – Amemos a Jesus e Maria, e santifiquemo-nos. Eis a maior fortuna a que podemos aspirar e esperar. Adeus! Até a vista no paraíso, aos pés dessa Mãe suavíssima e desse Filho muito amado. Juntos haveremos então de louvá-los e, de agradecer-lhes, de amá-los, face a face, por toda a eternidade. Assim seja.

Oração a Nossa Senhora para obter uma boa morte

Ó Maria, doce refúgio dos pobres pecadores, quando soar para minha alma a hora de sair deste mundo, vinde em meu socorro com vossa misericórdia, ó Mãe cheia de doçura. Fazei-o pelas dores que sentistes ao pé da cruz na qual morria vosso Filho. Afastai então de mim o infernal inimigo, e vinde receber minha alma e apresentá-la ao eterno Juiz.

Ó minha Rainha, não me desampareis. Vós haveis de ser, depois de Jesus, meu conforto neste terrível momento. Obtende-me da bondade de vosso Filho a graça de morrer eu abraçado a vossos pés e de exalar minha alma dentro de suas sacratíssimas chagas, dizendo: Jesus e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma.

Perguntas Frequentes sobre o livro Glórias de Maria

Do que trata o livro as Glórias de Maria?

A intenção de Santo Afonso ao escrever as Glórias de Maria era de abrasar os corações dos fiéis no amor de Maria através de um livro que tratasse das glórias de Nossa Senhora em uma escrita de fácil acesso e rica em citações e sentenças dos Santos Padres e dos teólogos.

Quando este livro foi escrito?

O livro Glórias de Maria foi escrito por Santo Afonso durante o século XVIII.

Por que motivo Santo Afonso escreveu as Glórias de Maria?

O Santo Doutor, como um bom filho de Maria, vendo as inúmeras críticas dos jansenistas sobre as devoções marianas, escreveu este livro para defender Nossa Senhora e suas devoções.

Como está estruturado o livro Glórias de Maria?

A primeira parte do livro se dedica à explicação da oração Salve Rainha. A segunda parte centra-se nas principais festas marianas. A terceira fala sobre as sete Dores de Maria. Na quarta o Santo Doutro destaca dez virtudes de Nossa Senhora. E, por fim, na quinta parte temos um compilado de orações em honra de Maria.