Meditação para o Dia 17 de Junho
1. O que seria de nós, pobres e fracos pecadores, se não tivéssemos estas duas fontes de salvação: a confissão e a santa Eucaristia; aquela para limpar-nos, esta para nos alimentar! Deus, que conhece nossas necessidades, faz muitíssimo para a conservação e o desenvolvimento da vida corporal, ainda mais, porém, para a alma. Deu-lhe um alimento adaptado a sua natureza e dignidade. Jesus mesmo quis ser o alimento, Ele que reina à direita do Pai. É como que um aniquilamento, por excesso de amor.
2. O Santíssimo Sacramento dá a vida à alma. “Eu sou o pão da vida“, disse o próprio Jesus. A santa Comunhão aumenta a força vital, fazendo progredir em virtude e fortalece contra os perigos. Pouco a pouco realizar-se-á uma verdadeira transformação por Jesus, o vivificador.
“O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele”
Cada comunhão digna favorece e apressa mais e mais esta transformação. Os traços da imagem humana tornar-se-ão sempre mais semelhantes à imagem divina de Jesus; o mundo desaparece, o celestial prevalece e transparece.
“Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim”
A que altura poderá levantar-te a santa Comunhão!
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 183)