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Tag: natal

Sua vida mortificada no seio de sua Mãe

Meditação para a Sexta-feira da 3ª Semana do Advento. Sua vida mortificada no seio de sua Mãe

Meditação para a Sexta-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos a vida mortificada que teve o Verbo Encarnado, no seio de Sua Mãe; e admiraremos como neste estado mortificou: 1.° Os seus sentidos; 2.° A sua vontade; 3.° A sua liberdade. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De mortificar os nossos sentidos, principalmente os olhos e a língua, até mesmo nas coisas permitidas, a fim de nos acostumarmos a mortificá-los nas coisas proibidas; 2.° De viver com regra e na obediência, sem jamais ceder ao capricho. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

Jesus Cristo nunca buscou a sua própria satisfação - Christus non sibi placuit (Rm 15, 3)

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Sua vida humilde e pobre no seio de sua Mãe

Meditação para a Quinta-feira da 3ª Semana do Advento. Sua vida humilde e pobre no seio de sua Mãe

Meditação para a Quinta-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Continuaremos a meditar a vida de Jesus em Maria; e veremos que é: 1.° A vida mais humilde; 2.° A vida mais pobre. - Tonaremos depois a resolução: 1.° De não buscar distinguir-nos e fazer-nos conhecer, e de nunca dizer nada em nosso proveito; 2.° De amar a pobreza e de empregar o nosso supérfluo em boas obras. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Imitação:

"É uma grande glória servir-Vos, ó meu Deus, e desprezar todas as coisas por amor de Vós" - Magna gloria tibi servire et omnia propter te contemnere (III Imitação de Cristo, 10, 50)

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Vida de Clausura, de Solidão e de Silêncio do Verbo Encarnado

Meditação para a Quarta-feira da 3ª Semana do Advento. Vida de clausura, de solidão e de silêncio do Verbo Encarnado

Meditação para a Quarta-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Para bem cumprir o tríplice dever de estudar, de amar, e de imitar o Verbo Encarnado, começaremos por meditar a vida que teve durante nove meses no seio de Maria; e veremos que foi uma vida de clausura, de solidão e de silêncio. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não buscar o trato do mundo sem necessidade; 2.° De amar o retiro e o silêncio, como mais favoráveis à inocência da vida e ao recolhimento da oração. O nosso ramalhete espiritual será a máxima da Imitação:

É no sossego e no silêncio que a alma faz progresso - In silentio et quiete proficit anima (I Imitação de Cristo 20, 6)

 

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Imitar o Verbo Encarnado

Meditação para a Terça-feira da 3ª Semana do Advento. Imitar o Verbo Encarnado

Meditação para a Terça-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos o nosso terceiro dever para com o Verbo Encarnado, que consiste em imitá-Lo; e veremos: 1.° Que o desígnio de Deus, decretando a Encarnação, foi dar-nos o Verbo Encarnado por modelo; 2.° Que a excelência deste modelo nos convida a imitá-Lo. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De comparar muitas vezes os sentimentos de Jesus Cristo com os nossos, particularmente com relação ao amor da cruz, da pobreza, da preeminência; 2.° De entrar dentro em nós antes de cada ação ou de cada determinação, para fazer esta pergunta a nós mesmos:

Que faria ou que pensaria Jesus Cristo?  - Quid nunc Christus?

O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salvador:

"Dei-vos o exemplo, para que como eu fiz assim, façais vós" - Exemplum dedi vobis, ut quem admodum ego feci vobis, ita et vos faciatis (Jo 13, 15)

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Amar o Verbo Encarnado

Meditação para a Segunda-feira da 3ª Semana do Advento. Segunda-feira. Amar o Verbo Encarnado

Meditação para a Segunda-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos o nosso segundo dever para com o Verbo Encarnado, que é amá-lO; e veremos: 1.º Qual é o amor do Verto Encarnado para conosco; 2.º Qual deve ser o nosso amor para com o Verbo Encarnado. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De repetir muitas vezes com admiração e amor a palavra do Evangelho: "O Verbo se fez carne" - Verbum caro factum est (Jo 1, 14). Ó mistério de inefável amor! 2.° De praticar todas as nossas obras por amor para com o Verbo Encarnado, tendo em vista conseguir amá-lO sempre mais. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São João:

"Portanto, amemos a Deus, porque nos amou primeiro" - Nos ergo diligamus Deo, quoniam Deus prior dilexit nos (1Jo 4, 19)

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Segunda preparação para o Natal

Meditação para o 2º Domingo do Advento. Segunda preparação para o Natal

Meditação para o 2º Domingo do Advento

Evangelho segundo São Mateus 11, 2

Naquele tempo, como João, estando no cárcere, tivesse ouvido falar das obras de Cristo, mandou dous dos seus discípulos para lhe dizer: És tu o que hás de vir, ou devemos esperar outro? Jesus respondeu-lhes: Ide contar a João o que vistes e ouvistes. Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressurgem, o Evangelho prega-se aos pobres; e bem-aventurado aquele que não se escandalizar por amor de mim. E logo que eles se foram, começou Jesus a falar de João ao povo, dizendo-lhe: Que fostes ver ao deserto? Acaso uma cana agitada pelo vento? Mas que fostes ver? Porventura um homem vestido de roupas delicadas? Os que vestem roupas delicadas habitam os palácios dos reis. Mas que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos digo, que ele é um profeta, ainda mais que profeta; porque dele está escrito: Eis aí envio eu o meu anjo diante de ti, que te preparará o caminho.

Sumário

Vimos na primeira preparação para o Natal, que consiste em purificar a alma para a tornar própria para receber o Verbo Encarnado. Meditaremos hoje como, depois de a ter purificado, é preciso adorná-la e embelezá-la; e veremos que este adorno se compõe: 1.° De santos afetos para com o mistério da Encarnação; 2.° Dos atos da vida cristã especialmente próprios do santo tempo do Advento. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos conservar-nos nesse espírito habitual de contemplação, que facilita os piedosos afetos para com Deus; 2.° De praticar os atos de virtude que nos sugerir o Espírito de Deus. O nosso ramalhete espiritual será hoje, como ontem, a palavra de Isaías:

"Preparai o caminho do Senhor" - Parate viam Domini (Is 40, 3)

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Primeira preparação para o Natal

Meditação para o Sábado da 1ª Semana do Advento. Primeira preparação para o Natal

Meditação para o Sábado da 1ª Semana do Advento

Sumário

Para dispor a nossa alma para o nascimento do Salvador, consideraremos, na nossa próxima oração, que a preparação mais urgente é: 1.° Renunciar ao pecado; 2.° Expiar o pecado pela penitência. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De vigiar sobre nós para evitar o pecado; 2.° De aceitar, por espirito de penitencia, todos os trabalhos e incômodos que possam sobrevir-nos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Isaías:

"Preparai o caminho do Senhor" - Parate viam Domini (Is 40, 3)

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Meios de Santificar o Advento

Meditação para a Segunda-feira da 1ª Semana do Advento. Meios de Santificar o Advento

Meditação para o Segunda-feira da 1ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos em três meios de santificar o tempo do Advento, a saber: 1.° O Espírito de Penitência e de Reforma; 2.° Os Santos Desejos do Nascimento de Jesus Cristo em nós; 3.° Uma Devoção Especial ao Mistério da Encarnação.   Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos excitarmos, todos os dias deste santo tempo, a uma vida melhor, e de pedi-la a Deus por fervorosos desejos; 2.° De pensar muitas vezes com amor no mistério da Encarnação, principalmente recitando o Angelus.   O nosso ramalhete espiritual será a oração que a Igreja tomou do profeta para recordar o reino de Jesus Cristo em nós:

"Destilai sobre nós, ó céus, o vosso orvalho e as nuvens choram ao justo" - Rorate coeli, desuper et nubes pluante Justum (Is 45, 8)

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Jesus Cristo estabelecido para Ruína e Ressurreição de Muitos

Dia de Natal - II. Jesus Cristo estabelecido para Ruína e Ressurreição de Muitos

II. Sermão para o Dia de Natal

Pregado em Meaux, no dia 25 de dezembro de 1667.

Não existe manuscrito. —Déforis, IV, p. 877. - Lachat, VIII, 279. Foi por uma cópia do abade Ledieu, a quem Bossuet o tinha ditado para uma religiosa de Jouarre, que Déforis publicou este sermão. Como Sermão da Paixão, tem ele a vantagem de manifestar na sua forma definitiva o pensamento de Bossuet.

SUMÁRIO

Exordio. —Desenvolvimento do texto: Positus est hic... Proposição e divisão. — Um dos caracteres do Messias prometido a nossos pais era ser ao mesmo tempo um motivo de consolação e um motivo de contradição; uma pedra angular e uma pedra de escândalo. O que nos desagrada é: 1° a profunda humilhação da sua pessoa; 2.° a verdade inexorável da sua doutrina e a grandeza da sua misericórdia. 1.º Ponto. — Os filósofos da antiguidade tanto se aproximavam de Deus pela sua inteligência, como se afastavam dEle pelo seu orgulho... É o que hoje fazem muitos cristãos. A exemplo de Jesus, aniquilemos tudo o que somos, pois isso não nos causará ruína, mas dá-nos a ressurreição. 2.º Ponto. — Jesus Cristo apresentando aos homens a verdade que os condenava, e apresentando-a de mais perto do que nenhum dos profetas, fizera-o com mais vivo esplendor, sublevava necessariamente contra si todos os espíritos, até aos últimos excessos.

«Amado irmão, é Jesus Cristo que te ilumina ainda... caminha, pois, com o auxílio dessa luz»

3.º Ponto. — Como na instituição dos Seus Sacramentos, sobretudo na instituição do Batismo e da Penitência, Jesus Cristo não quis limitar a Sua bondade, também os cristãos não quiseram limitar os seus crimes; não receiam pecar porque esperam arrepender-se um dia.

«Tremei... e temei... de cometer... esse pecado contra o Espírito Santo, que não se perdoa neste mundo nem no outro»

Peroração.«Vinde contemplar os mistérios do Salvador; olhai para o lugar por onde eles vos podem causar ruína e para aqueles por onde vos podem dar consolação»

Ecce positus est hic in ruinam et in resurrectionem multorum in Israel. Eis que este é enviado para queda e ressurreição de muitos em Israel. (Lc 2, 34)

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Os Divinos Caracteres do Salvador

Dia de Natal - I. Os Divinos Caracteres do Salvador

I. Sermão para o Dia de Natal

Bossuet pregou duas vezes este sermão; perante a côrte em 1665 e nas Carmelitas do subúrbio Saint-Jacques, em Paris, em 1668, com variantes e aperfeiçoamentos. É a segunda redação que publicamos.

SUMÁRIO

Exordio. — O Verbo, que no princípio estava no seio de Deus... criou três degraus, por meio dos quais a soberana grandeza desceu até à última baixeza. Proposição e divisão. — Ele apenas desceu até nós para nos indicar esses degraus, por meio dos quais nós podemos subir até Ele: 1.° Se Ele acode à nossa natureza caída, é com intenção de a levantar; 2.° Se se apodera das nossas enfermidades, é com o fim de as curar; 3.° Se se expõe às misérias e aos ultrajes da sorte, é para triunfar de todos ps atrativos do mundo. 1.º Ponto. — Só Deus é grande em tudo: Nostra suscipiendo provehit et sua communicando non perdit. O homem pelo seu orgulho quis fazer-se Deus, e para combater esse orgulho quis Deus fazer-se homem. Não é a independência de Deus que devemos imitar, senão a Sua bondade e as Suas humilhações. Sejamos deuses com Jesus Cristo e tomemos sentimentos inteiramente divinos. 2.º Ponto. — Visto que o Salvador era Deus, devia fazer milagres; e visto que era homem, não devia vexar-se de mostrar imperfeição: Ut solita sublimaret in solitis, et insolita solitis temperaret. Nós não temos um pontífice que seja insensível aos nossos males. «Porque ele passou, como nós, por todas as espécies de provação, à excepção do pecado». 3.º Ponto — Deus vem à terra para confundir com a Sua pobreza o fausto ridículo dos filhos de Adão, e desenganá-los dos vãos prazeres que os encantam. Diz-lhes: Confidite ego vici mundum. Peroração. — Não imitemos os judeus, reconheçamos o nosso verdadeiro Salvador: Si ignobilis, si inglorius, si inhonorabilis meus, erit Christus. O presépio de Jesus Cristo tornou ridículas todas as nossas vaidades. Aspiremos às riquezas inestimáveis que a gloriosa pobreza do Salvador nos preparou para a felicidade eterna.

Natus est nobis hodie Salvator mundi, et hoc vobis signum: Invenietis infantem pannis involutum, positum in praesepio. O Salvador do mundo nasceu hoje para nós, e haveis de reconhecê-lO por este sinal: Achareis um menino envolto em faixas e deitado numa manjedoura.(Lc 2, 11-12).

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