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Natal

Meditação para o Dia 25 de Dezembro

1. Natal!… Abstraindo de tudo, tem hoje olhos e ouvidos só para Belém. A quem vês na obscura gruta? Teus olhos corporais divisam uma criancinha pobre, tenra, desabrigada, tremendo de frio; teus olhos espirituais veem “o Verbo que se fez carne e habitou entre nós“. A fé não se escandaliza pelas miseráveis faixas, pela falta de todo cômodo, pela ausência de sinais que manifestassem Sua divindade. Pobre veio Jesus, para que também O amem os que são pobres, em bens ou em virtudes; veio amável, para cativar os corações. Seu amor só com amor podes pagar.

2. Os olhos corporais enxergam uma mãe em excessiva pobreza, a quem tudo falta para acomodar seu tenro filhinho. A fé, porém, vê nela a mais feliz das mães, a quem chamarão bem-aventuradas todas as gerações. Em santidade e pureza ninguém a iguala. Outro céu e outra terra Deus podia criar, mas outra mãe mais perfeita, não. Ao lado de Maria está seu casto esposo, agora ricamente recompensado pelas duras provocações a que antes esteve sujeito. Recompanhia, pois só ela garante uma felicidade sem limite, sem fim!

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 374)