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Tag: perdão

Madalena no Sepulcro

Meditação para o Dia 25 de Abril

1. Tendo Maria Madalena, por sua visita ao sepulcro, provado mais uma vez seu grande amor, "Jesus lhe disse: Maria!". Ela, voltando-se, lhe disse: "Raboni!" que quer dizer: "Mestre!". Que bela recompensa! Com voz assas conhecida, Jesus chama-a pelo nome. Esta voz penetra-lhe no coração e fá-la conhecer seu Mestre. Com que extrema bondade trata Jesus a pecadora de outrora! Pecaste tanto quanto ela, ou ainda mais? Nem assim Jesus te rejeitará, se vieres a Ele arrependido como Madalena.

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Perdoa a todos e sê Fiel

Meditação para o Dia 23 de Abril

1. Na verdade, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão. Ao primeiro dos apóstolos Jesus apareceu, não para censurá-lo da tríplice negação, mas para confirmá-lo na fé e assegurar-lhe o perdão completo. Como Jesus perdoou plenamente, assim exige de ti, sob pena grave, perdoar aos que te ofenderem.
"Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores"
Tem todo o cuidado, para que, com estas palavras, não te condenes a ti mesmo. Jesus acrescenta:
"Se não perdoardes aos homens tão pouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados"

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Respeito e Obediência às Autoridades

Meditação para o Dia 21 de Abril

1. "Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós, esperar-vos em Galileia". Que bondade de Jesus! Apesar de ter sido negado três vezes por São Pedro, a ele mais particularmente do que aos outros manda anunciar sua ressurreição. Tanto Jesus quer ver honrada a autoridade, o chefe da Igreja, e tanto lhe agradou a sincera e contínua penitência do apóstolo. De fato, no céu haverá maior alegria por um pecador que se converte, do que por cem que da penitência não precisam. Do mesmo modo Jesus também perdoou aos demais discípulos que o tinham desamparado na sua paixão. Não deves, pois, nunca desanimar em vista das tuas ofensas a Deus.

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Jesus Perdoando

Meditação para Dia 10 de Abril

1. Rasgadas suas carnes, o Salvador na cruz sente dilacerado também seu coração pela negra ingratidão do povo. Ainda assim não fala de si, nem se queixa, nem pensa primeiramente em sua santíssima Mãe, mas, antes de tudo, pede por seus implacáveis inimigos:

"Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem"

Que excesso de amor! Jesus reza por todos que o ofenderam ou no futuro o ofenderão e já alega, como atenuante, a ignorância. Agradece o perdão que deus te ofereceu, arrepende-te e imita Jesus em seu amor aos inimigos.

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O nosso bom Salvador lastima-se da ingratidão dos pecadores e os convida a virem lançar-se em seus braços

Reconciliação: Misricórdia de Deus

Capítulo XXXVIII

Nunc ergo, habitatores et viri Juda, judicate inter me et vineam meam. Quid est quod debni ultra facere vineae meae et non feci ei? - "Agora, habitadores de Jerusalém e varões de Judá, sede vós os juízes entre mim e a minha vinha. Que mais podia eu fazer por ela, que lhe não tenha feito?" (Is 5, 3-4)

A quem fala assim Jesus? A quem dirige estas palavras? É a mim, pobre pecador, a mim é que ele fala; a mim é que ele diz com assento da mais viva ternura:

“Meu filho, que mais posso eu fazer por ti?"

Amar-me-ás tu agora de todo o teu coração? Acabarás de sacrificar-me de novo com teus pecados? Ah! Filho, meu caro filho! Depois de tantos sinais do meu amor, porque viveste tanto tempo longe de mim? Que mal te fiz? Em que te contristei? Responde-me. Meu Deus! Meu Deus! Nada tenho que responder. Sou culpável, e gemo sob o peso de meu pecados; cobrem de rubor a minha face; ó Jesus meu! perdoai a um pecador suplicante. Seu culpável; nenhuma desculpa tenho a alegar, mas choro...

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O bom ladrão

São Dimas, o Bom Ladrão

Capítulo XXXI

Domine, memento mei, com veneris in regnum tuum - "Senhor, lembrai-vos de mim quando entrardes no vosso reino" (Lc 23, 42)

Esta foi a oração do bom ladrão, que por sua fé e confiança mereceu de Jesus esta resposta:

“Hoje estarás comigo no paraíso”

Pedira apenas uma simples recordação, e Jesus promete-lhe o seu reino: tão liberal é o nosso bom Mestre! Tão disposto está sempre a dar muito mais do que se lhe pede! Mas quem não se assombrará sobre a profundeza dos conselhos de Deus? No momento em que o bom ladrão dizia a Jesus: “Senhor, lembrai-vos de mim quando estiverdes no vosso reino”, estava este divino Salvador num estado de aflição e humilhação sem exemplo. Seus discipulos haviam-no abandonado, um deles o trairá e vendera, renegara-o outro três vezes, os judeus vomitavam contra ele blasfêmias, expunham-no à irrisão os gentios, quase ninguém acreditava nele. E é neste momento em que Jesus perdia todo o credito para com a maior parte dos que o conheceram, que este bom ladrão, interiormente iluminado da divina graça, o reconhece por seu Rei e seu Deus... Os discípulos de Jesus tinham tanto tempo conversado com ele; ouvido a sua admirável doutrina, tinham um perfeito conhecimento de sua vida, dos seus milagres; e sua fé foi, todavia, terrivelmente abalada, quando o viram pregado na cruz.

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Jesus ora por seus inimigos

Jesus ora por seus inimigos

Capítulo XXX

Pater dimitte illis: nom enim sciunt quidi faciunt - "Meu Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34)

Jesus acabava de ser pregado na cruz, via circular em volta de si os autores do seu suplício e os seus algozes. Lança sobre eles um olhar, eleva em seguida os olhos ao céu, e exclama:

“Meu Pai!"

Tinha guardado silencio enquanto o crucificavam; eis que o rompe e invoca a seu Pai; escutemos o que lhe vai pedir. Dir-lhe-á ele:

“Meu Pai: vós sois testemunha dos meus sofrimentos, sois testemunha dos ultrajes indignos de que me cobrem e sabeis a minha inocência; fazei, pois cair sobre este povo ímpio todo o peso da vossa vingança?”

Não, não, tal não será a súplica do nosso bom Jesus. Alma cristã, que isto meditas, atenção, e aprende a conhecer a misericórdia infinita do nosso Salvador.

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A parábola do Filho Pródigo

O Retorno do Filho Pródigo (Rembrandt 1667-70)

Capítulo XIV

Filius meus mortuus erat, et revixit, perierat, et inventus est - "Meu filho era morto, e reviveu; tinha- se perdido e achou-se" (Lc 15, 24)

Nesta parábola nos pôs Jesus diante dos olhos, de um lado o quadro dos nossos desvarios, do outro a viva imagem da ternura com que recebe o pecador arrependido, que vem lançar-se em seus braços. Meditemo-la, pois, atentamente; dela tiraremos nós numerosos motivos para mais e mais amarmos o nosso divino Mestre.

“Um homem teve dois filhos; e disse o mais moço deles a seu pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me toca. E ele repartiu entre ambos a fazenda”

Estranho modo de proceder este! E no entanto assim é que eu fiz, há já tantos anos. Apenas a razão me começava a distinguir o bem do mal, já eu dizia ao meu Deus: Senhor, dai-me sem demora a saúde, a ciência, as riquezas e a beleza, que eu tudo isto quero, não para vossa gloria, mas para ofender-vos, não para minha salvação, mas para minha ruína. Ó meu Deus, envergonhado o confesso, esta é a linguagem que usei, pelas minhas palavras talvez não, mas por minhas ações. Dignai-vos perdoar a minha loucura.

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A amante de Jesus ou história de Maria Madalena

Capítulo XIII

Remittuntur et peccata multa, guoniam dilexit multum - "Perdoados lhe são seus muitos pecados porque amou muito" (Lc 7, 47)

Poucas historias há no Evangelho que mais consolador exemplo nos deem da misericórdia de Jesus, nosso bom Mestre, como a de Santa Maria Madalena. Tenho para mim que ninguém pode ser esta historia sem ser penetrado de ardente desejo de amar um Deus tão compassivo e sempre tão disposto a perdoar a um pobre pecador que lhe vem testemunhar o seu arrependimento. Contemo-la pois em toda a sua simplicidade.
“Um Fariseu rogava a Jesus que fosse a comer com ele. E havendo entrado em casa do Fariseu se assentou à mesa. E no mesmo tempo uma mulher pecadora que havia na cidade, quando soube que estava à mesa em casa do Fariseu, levou uma redoma de alabastro cheia de balsamo e pondo-se a seus pés (1) por de traz dele começou a regar-lhe com lágrimas os pés, e os enxugava com os cabelos da cabeça, e lhe beijava os pés e os ungia com balsamo”

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A parábola do joio e a conduta de Deus para com os pecadores

Colligite primum zizania, et alligate ea in fasciculos ad comburendum - “Colhei primeiro o joio, e atai-o em feixes para o queimar” (Mt 13, 30)

Sumário. O joio que cresce no meio do bom trigo é figura dos pecadores, que pela benignidade divina vivem juntamente com os justos no campo da Igreja Católica. Mais ai daqueles, se continuarem obstinados no pecado e deixarem passar o tempo de misericórdia! Chegará o dia da colheita, isso é, do juízo, e então os anjos separarão os maus dos bons, para levarem a estes ao paraíso e lançarem aqueles no fogo do inferno, onde serão atormentados por toda a eternidade.

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