Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Tag: virtudes

As Virtudes do Recolhimento e do Silêncio

Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
Mês de Outubro: As Virtudes do Recolhimento e Silêncio

Mês de Outubro

Breve introdução sobre o Recolhimento, Silêncio e o Apóstolo Patrono

Muitas pessoas há, que não podem, por mais que o queiram, recolher-se à solidão e separar-se das criaturas para se ocuparem só com Deus; cumpre, porém, observar que pode a gente gozar dos benefícios da solidão do coração em outros lugares que não sejam desertos e grutas. Aqueles mesmos que se vêem na necessidade de viver no mundo podem sempre conservar, ainda no meio dos caminhos, praças públicas e ocupações, a solidão do coração e a união com Deus, uma vez que tragam o coração livre de mundanos apegos. Nenhuma ocupação impede a solidão do coração, uma vez que tenha por objeto o cumprimento da vontade de Deus. Se quiseres entreter-te continuamente com Deus, ama a solidão. Toma a peito as palavras que o Senhor disse um dia a Santa Teresa:

“Com que gosto não falaria eu com muitas almas; mas o mundo faz tanto barulho em seus corações, que elas não ouvem mais a minha voz"

Por isso ocupa-te com o mundo só tanto quanto o exigirem teus deveres de estado, a obediência ou a caridade. Prepara no íntimo de teu coração uma camarazinha escondida para ai te recolheres em Deus. Para isso tem em grande apreço o silêncio, pois quem não o ama nunca achará a solidão. Segue o conselho de Santo Efrem:

“Fala muito com Deus e pouco com os homens"

Marca uma hora certa do dia para o silêncio e retira-te durante ela para um lugar solitário. Se isso não te for possível, procura ganhar de vez em quando alguns momentos livres para o recolhimento interior. Compenetra-te bem da verdade de que Deus está a teu lado em toda a parte e observa todas as tuas ações.

“Nele vivemos, nos movemos e somos” (At 17, 28)

Esse pensamento te ajudará a evitar todo o pecado e ter em vista unicamente o beneplácito de Deus em tudo que fizeres. Acostuma-te a dirigir tuas vistas das criaturas a Deus, que lhes deu a existência e destinou-as ao nosso serviço. Fa­ze então atos de agradecimento e amor, recordando-te que Deus, desde toda a eternidade, pensou em obrar tantas maravilhas para ganhar teu coração. Procura, além disso, avivar a tua fé na verdade de que Deus mora de um modo especial em lua alma:

“Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espirilo de Deus mora em vós?" (1 Cor 3, 16)

Ele habita em ti cheio de amor e bondade para te iluminar, te dirigir e te assistir em tudo que pode servir para tua eterna salvação. Acostuma-te por isso a falar com Ele da maneira mais íntima, cheio de confiança e amor como com teu melhor amigo. Ele gosta que te entretenhas mui familiarmente com Ele. Os amigos, no mundo, tem suas horas marcadas, em que se entretêm mutuamente e as em que estão separados uns dos outros; mas não há hora de separação entre Deus e ti, contanto que queiras. Ele não se separa de ti, mesmo quando descansas. Fala, portanto, com Ele tanto quanto te for possível; se amas, sempre terás alguma coisa a dizer-Lhe. Trata com Ele a respeito de teus negócios, teus planos, teus sofrimentos e tudo o que te diz respeito. Ele acha satisfação se Lhe comunicas tudo, mesmo as mínimas coisas, até as mais vulgares. Entretém-te repetidas vezes com Ele por meio de curtas mas fervorosas jaculatórias e suspiros de amor. Se te ocupaste por mais tempo com negócios que distraem, cuida em te recolher novamente em Deus por meio de piedosas aspirações. Sumário I. A sua natureza II. Do Amor à Solidão III. Do Silêncio IV. Do andar na Presença de Deus V. O Recolhimento do Redentor VI. A Prática do Recolhimento e do Silêncio VII. Orações para alcançar a Virtude do Mês

Read more

Mortificação das Paixões

Meditação para a Décima Sexta Segunda-feira depois de Pentecostes. Mortificação das Paixões

Meditação para a Décima Sexta Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

O primeiro objeto sobre que devemos praticar a mortificação, são as nossas paixões. Veremos: 1.° A necessidade de as mortificar; 2.° A necessidade de mortificar principalmente a paixão dominante. — Tomaremos a resolução: 1.° De aproveitarmos com alegria todas as ocasiões, que se ofereceram durante o dia, de mortificar-nos; 2.º De nos examinarmos cada dia acerca da paixão dominante. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Imitação:

"A medida dos vossos progressos será a medida das violências que a vós mesmos fizerdes" - Tantum proficies quantum tibi ipsi vim intuleris (1 Imitação 25, 11)

Read more

Excelência da Virtude da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Terça-feira depois de Pentecostes. Excelência da Virtude da Penitência

Meditação para a Décima Quinta Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Consideraremos na nossa oração: 1.º A excelência da virtude da penitência; 2.° As vantagens que os verdadeiros penitentes tiram das suas quedas. — Tomaremos a resolução: 1.° De examinarmos, depois de cada obra, os defeitos que tem, e de os repararmos fazendo melhor a obra seguinte; 2.° De aceitarmos de boamente e por penitência todas as tribulações que sobrevierem durante o dia. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Evangelho:

"Fazei frutos dignos de penitência" - Facite fructus dignos paenitentiae (Lc 3, 8)

Read more

Sobre a Ambição

Meditação para a Décima Quarta Sexta-feira depois de Pentecostes. Sobre a Ambição

Meditação para a Décima Quarta Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre outro vício oposto à humildade, que é a ambição; e veremos: 1.° Quanto este vício é detestável; 2.º De quantos modos podemos tornar-nos ambiciosos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos contentarmos com a posição que a Providência nos criou, sem buscarmos outra mais elevada; 2.° De resistirmos aos oferecimentos e instâncias que possam fazer-nos neste sentido, a menos que tenhamos provas evidentes de que o que nos oferecem é do agrado de Deus. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Tiago:

"Não queirais fazer-vos mestres, sabendo que vos expondes a um juízo mais severo" - Nolite... magistri fieri, scientes quod majus judicium sumitis (Zc 3, 1)

Read more

Sobre a Vaidade

Meditação para a Décima Quarta Quinta-feira depois de Pentecostes. Sobre a Vaidade

Meditação para a Décima Quarta Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre outro vício oposto à humildade, que é a vaidade; e veremos: 1.° O que é a vaidade; 2.° Como se vem a ser vaidoso. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nunca falarmos de nós, nem de tudo o que tenderia a granjear-nos a estima e o louvor; 2.° De termos só em vista Deus, o seu agrado, ou à sua glória, em todas as nossas obras, pensamentos, e palavras. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo a Timóteo:

"A Deus só honra e glória" - Soli Deo honor et gloria (1Tm 1, 17)

Read more

Sobre a Soberba

Meditação para a Décima Quarta Quarta-feira depois de Pentecostes. Sobre a Soberba

Meditação para a Décima Quarta Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre o vício mais oposto à humildade, que é a soberba; e veremos: 1.° O que é a soberba; 2.° Como nos deixamos dominar pela soberba. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De vigiarmos bem o nosso interior, para nos guardarmos das sugestões da soberba, da estima própria e do desejo de ser estimados; 2.° De detestarmos a soberba, e de procurarmos todos os dias corrigir-nos dela. O nosso ramalhete espiritual será o conselho de Tobias a seu filho:

"Nunca permitais que a soberba domine nos vossos pensamentos ou nas vossas palavras, porque nela teve princípio toda a perdição" - Superbiam nunquam in tuo sensu aut in tua verbo dominari permittas: in ipsa enim initium sumpsit omnis perditio (Tb 4, 14)

Read more

3.º Meio de virmos a ser Humildes: A Vida Oculta

Meditação para a Décima Quarta Segunda-feira depois de Pentecostes. 3.º Meio de virmos a ser Humildes: A Vida Oculta

Meditação para a Décima Quarta Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Prosseguindo as nossas meditações sobre a humildade, meditaremos sobre um novo meio de nos tornarmos humildes, que nos ensina o Apóstolo São Paulo, quando nos diz: Estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus; e veremos que esta vida escondida: 1.° Corta a raiz da maior parte da tentações contra a humildade; 2.° Torna fácil a humildade. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nunca dizermos nem fazermos coisa alguma com o fim de conseguir a estima e louvor das criaturas; 2.° De gostarmos das posições modestas, que dão menos nas vistas e menos que falar de nós. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo aos fiéis do seu tempo:

"Estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus" - Mortui estis, et vita vestra est abscondita cum Christo in Deo (Col 3, 3)

Read more

O Amor-próprio é um muro de separação entre Deus e o homem, e é incompatível com toda a Virtude

Meditação para a Duodécima Sexta-feira depois de Pentecostes. Décima Sétima razão de sermos Humildes: O Amor-próprio é um muro de separação entre Deus e o homem, e é incompatível com toda a Virtude

Meditação para a Duodécima Sexta-feira depois de Pentecostes

Décima Sétima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma décima sétima razão de sermos humildes; e é: 1.° Que o amor-próprio é um muro de separação entre Deus e nós; 2.º Que o amor-próprio não é compatível com nenhuma virtude. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De preferirmos sempre o que nos humilha ao que nos exalta; 2.º De evitarmos o máximo possível as ocasiões de ser vistos e distinguidos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Não nos façamos cobiçosos da vanglória" - Non efficiamur inanis gloriae cupidi (Gl 5, 26)

Read more

A Virtude da Mortificação

Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação

Mês de Setembro

Breve introdução sobre a Mortificação e o Apóstolo Patrono

Nunca percas de vista esta bela sentença de Santa Teresa:

"Quem julga que Deus admite à sua amizade pessoas que amam a comodidade, engana-se redondamente"

"Os que são de Cristo, crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscência”, diz o Apóstolo (Gl 5, 24). Por isso considera como uma dádiva divina toda a ocasião de te mortificares e não deixes passar nenhuma sem te aproveitares dela. Reprime teus olhos e não os detenhas em coisas que satisfazem unicamente a curiosidade. Evita toda conversação em que se trata unicamente de novidades ou de outras coisas mundanas. Esforça-te sempre em mortificar o paladar: nunca comas e bebas unicamente para contentar tua sensualidade, mas só para sustentar teu corpo. Renuncia voluntariamente aos prazeres lícitos e dize generosamente, quando ouvires falar das alegrias do mundo:

“Meu Deus, só a Vós eu quero e nada mais”

Faze com fervor todas as mortificações externas que a obediência e as circunstâncias permitirem. Se não puderes mortificar teu corpo com instrumentos de penitência, pratica ao menos a paciência nas doenças, suporta alegremente toda incomodidade que consigo traz a mudança do calor e do frio; não te queixes quando te faltar alguma coisa, alegra-te antes quando te faltar até o necessário. Mas principalmente a mortificação interna é que deves praticar, reprimindo tuas paixões e nunca agindo por amor-próprio, por vaidade, por capricho, ou por outros motivos humanos, mas sempre com a única intenção de agradar a Deus. Por isso, enquanto, possível, deves te privar daquilo que mais te agradar e abraçar o que desagrada a teu amor-próprio. Por exemplo: quererias ver um objeto: renuncia a isso justamente por te sentires levado a contemplá-lo; sentes repugnância por um remédio amargo: toma-o justamente por ser amargo; repugna-te fazer benefícios a uma pessoa que se mostrou ingrata para contigo: faze-o justamente porque tua natureza se rebela contra isso. Quem quer pertencer a Deus, deve se violentar incessantemente e exclamar sem interrupção:

"Quero renunciar a tudo, contanto que agrade a Deus"

Em resumo, portanto: Pela mortificação interior nos aplicamos a domar as nossas paixões, principalmente a que mais predomina em nós. Não vencer uma paixão dominante é pôr-se em grande perigo de se perder. Pela mortificação exterior negamos aos sentidos as satisfações que desejam. É necessário, portanto, mortificar: 1. Os olhos, abstendo-nos de ver objetos perigosos. 2. A língua, fugindo das maledicências, palavras injuriosas ou impuras. 3. A boca, evitando todo o excesso no comer e beber, e praticando até algum jejum e abstinência. 4. O ouvido, negando-nos a dar ouvidos a discursos que ferem a modéstia ou a caridade. 5. O tato, usando de precaução quer conosco quer nas relações com outros. Sumário I. A sua natureza II. Da Mortificação Externa III. Da Mortificação Interna IV. A Mortificação e o Redentor V. A Prática da Mortificação VI. A Prática da Mortificação Externa VII. Orações para alcançar a Virtude do Mês
Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação. Apóstolo Patrono: São Mateus
Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação. Apóstolo Patrono: São Mateus

Read more

Defeitos e Virtudes das Conversações

Meditação para a Nona Terça-feira depois de Pentecostes. Defeitos e Virtudes das Conversações

Meditação para a Nona Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° Sobre os defeitos que devemos evitar; 2.° Sobre as virtudes que devemos praticar nas conversações. Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos resguardarmos desses defeitos, e de santificarmos as nossas conversações com as virtudes opostas; 2.° De nos lembrarmos durante a conversação, que Deus está presente, que ouve todas as nossas palavras, e nos obrigará a dar conta delas. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Sede santos em todas as vossas conversações" - In omni conversatione sancti sitis (1Pd 1, 15)

Read more