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Tag: santidade

O Purgatório da Terra

Meditação para o Dia 25 de Julho

Podemos expiar nossos pecados aqui e pagar vantajosamente a nossa pena pela penitência. E o sofrimento, suportado pacientemente, ajuda-nos a fazer o purgatório neste mundo. Diz a Imitação de Cristo:
“Aqui tem grande e saudável purgatório o homem paciente, que, recebendo injúrias, mais se dói da maldade do injuriador que da sua própria ofensa; que roga a Deus, sinceramente, por seus inimigos, e de coração perdoa os agravos e, se alguém o ofendeu, não tarda em pedir-lhe perdão; que mais facilmente se compadece do que se ira; que se faz violência a si mesmo e trabalha por sujeitar de todo a carne ao espírito. Melhor é purgar agora os pecados do que deixá-los para os purgar na outra vida” (1)

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A Argila e o Vaso

Meditação para o Dia 21 de Julho

Em diversas passagens da Escritura, o Espírito Santo compara o homem à obrado oleiro. Não nos formou Deus do barro? O oleiro torneia os vasos e os destina ao uso que lhe apraz. Ora o endurece no fogo, ora o prepara de mil formas, quebra-o até. E nunca o vaso diz ao oleiro:

“Não estou contente. Por que me faz assim?”

"Levanta-te – diz o Senhor ao profeta Jeremias – e desce à casa do oleiro"

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Entre dois Mundos

Meditação para o Dia 19 de Julho

Por que tanto sofre o homem no mundo? Por quê? É a dolorosa, inquieta e desesperadora interrogação de toda filosofia, de toda religião, de todo sábio. Temos sede e fome insaciáveis de uma felicidade que se não encontra em parte alguma.

“Quereis saber – diz Lammenais – por que é o homem a mais sofredora das criaturas? É porque tem ele um pé no finito e outro no Infinito e está como que esquartejado, não por quatro cavalos, como nos tempos do horror, mas por dois mundos”

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A Cruz de cada Um

Meditação para o Dia 17 de Julho

Cada um de nós tem a sua cruz. Dela não podemos fugir. E não se podem comparar as de uns com as de outros. Todos sofrem, variando a dor de coração para coração. O que para este é martírio é, para aquele, consolo. Um historiador de Mgr. Dupanloup conta que o Pe. Bougaud e o Pe. Lagrange, dois futuros ilustres bispos franceses, discutiam a questão: Quem sofreu mais, Maria Antonieta ou Maria Stuart? Mgr. Dupanloup os deixou falar um bom quarto de hora. Disse-lhes depois cheio de bondade:

“Meus amigos, meus bons amigos, as dores não se comparam!..." (1)

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Vencedor, Mestre, Amigo e Herdeiro

Meditação para o Dia 13 de Julho

Saber sofrer é das artes a mais bela e a mais difícil. Quem a aprendeu é um herói, venceu a maior das batalhas. Combater, lutar com outros, bem pouco é em comparação com a luta que dentro de nós se trava entre o espírito e a carne, e com o combate às perseguições que, a cada momento, vêm-nos de fora: Lutas interiores, íntimos martírios cruciantes e perseguições de mil cruzes exteriores, semeadas pelo caminho de nossa vida. Por isso escreveu a espiritual e suave escritora russa Mme. Swetchine:

“Quem souber sofrer será vencedor de si próprio neste mundo, amigo de Jesus Cristo e herdeiro do Céu”

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Vida Interior

Capítulo 37. Vida Interior - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen QUANTO mais buscamos a felicidade no mundo exterior, mais arriscamos a nossa paz interior. Só quem confia em si mesmo se mantém sereno, pois esse, e mais ninguém, fixou as condições de paz que estão debaixo do seu próprio domínio. Os outros são vítimas das circunstâncias, escravos de coisas que, em qualquer momento, lhes podem ser recusadas. O bêbado é um obcecado do álcool; os avarentos são obcecados do dinheiro; os frívolos são obcecados da moda... o universo de qualquer um deles pode ser abalado pela vontade de outrem. Nenhum de nós pode dirigir o modo como os outros procederão para conosco; mas podemos dirigir sempre a nossa reação para com eles.

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Caminho da Casa Paterna

Meditação para o Dia 09 de Julho

"Há muitas moradas na casa de meu Pai”, disse Nosso Senhor, mas, segundo comenta piedoso autor, é um só o caminho para lá chegar: o da Santa Cruz, de que nos fala a Imitação. O filho pródigo não teria voltado à casa paterna se a dor e a miséria o não tivessem batido. E tão grande a misericórdia Divina que nos obriga pelo sofrimento a ter saudades do Céu, desapegando-nos assim de toda vaidade e ilusão deste mundo.

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Agricultura de Deus

Meditação para o Dia 06 de Julho

Diz o Apóstolo que somos a agricultura de Deus - "Vos agricultura Dei estis". Nossa alma é o campo. Deus, o Agricultor Celeste. Na parábola do semeador, Jesus compara também o nosso coração à terra, onde cai a boa semente da palavra de Deus. Que faz o bom agricultor? Prepara a terra, cortando-a, revolvendo-a a golpes de enxada e arado. Depois semeia. E, quando nasce a planta, cuida que não a sufoquem os espinhos ou a má erva. Vem a poda e são cortados os ramos.

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Trabalho

Capítulo 14. Trabalho - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen MUITO poucos, nos tempos que vão correndo, fazem aquela espécie de trabalho que gostariam de fazer. Em vez de escolherem, livremente, as suas ocupações, são forçados, por necessidade econômica, a dedicar-se a tarefas que não conseguem satisfazê-los. Dizem muitos: «eu deveria ocupar-me em alguma coisa de superior ao que estou agora a fazer», ou «este meu trabalho só é importante, porque mo pagam». Tal atitude está na base de tanto trabalho imperfeito e mal executado. O homem que escolhe o trabalho, porque este satisfaz a uma finalidade que se harmoniza com o seu modo de ser, é o único que se engrandece pelo trabalho. Verdadeiramente, só ele poderá dizer, quando chegar ao fim:

«Está acabado»

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Regresso ao Nada

Capítulo 8. Regresso ao Nada - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen FEZ-NOS Deus do nada... do nada absoluto... e é bom que lembremos, de vez em quando, este fato. Porque Deus nos fez, somos preciosos; mas, porque viemos do puro nada, jamais podemos vangloriar-nos de autossuficiência. E, porque viemos de Deus, temos um desejo insaciável de voltar a unir-nos com a Sua Vida, Verdade e Amor. Mas, como também somos filhos do nada, estamos tão dependentes d’Ele, como, os raios solares, do sol. Quando São João Batista viu, pela primeira vez, Nosso Senhor, o seu sentimento do nada obrigou-o a dizer:

«Convém que Ele cresça, mas que eu diminua»

Esta atitude não implica qualquer humildade falsa, nem fingimento, desmentido pelos fatos, de que ele ou o seu trabalho fossem sem valor algum. Foi antes o simples reconhecimento de que até a estrela mais brilhante tem de se ofuscar ao raiar do sol nascente.

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