“Oratório” representa a recolhida capela, onde a alma humana se abisma na adoração de Deus. “Laboratório”, é a silenciosa sala de experimentação, onde o espírito humano procura desvendar as leis da natureza.
Poderão ambos coordenar-se? Haverá ligação entre o laboratório do sábio e o oratório da alma crente?
Até aqui, provamos apenas teoricamente que a fé e a ciência não se excluem; que posso ser o ho¬mem mais moderno, mais ilustrado, sem renunciar a uma única passagem de minha fé católica.
Em vez de apresentar mais provas, julgo ser de utilidade alegar exemplos históricos, de sábios célebres, de homens que foram o ornamento do espírito humano, e apesar disso levaram uma vida cristã, assim refutando as levianas asserções de que “um homem moderno, versado nas ciências não mais pode ser cristão”. Infelizmente cumpre poupar espaço, por isso posso citar apenas os nomes dos mais ilustres. Se, porém, a questão interessar, podem encontrar-se obras inteiras sobre o assunto.
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(TOTH, Monsenhor Tihamer. Na linda natureza de Deus. Editora S. C. J., 1945, p. 172-172)