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Tag: fé

Guerreiros

Na linda natureza de Deus Uma vista de olhos aos grandes e célebres homens de armas e estadistas. Também aqui deparamos, como alhures, magníficos exemplos de sincera vida religiosa. No ano 1787 reuniu-se Washington com 55 companheiros para uma decisiva deliberação, tratava-se de tomar uma decisão acerca do destino dos Estados Unidos da América do Norte. Levantou-se o idoso Franklin e disse:
“Senhores, vamos rezar! Atingi uma idade avançada, mas, quanto mais velho fico, mais claramente percebo que a causa da humanidade é dirigida por Deus. Se um pardal não pode cair do telhado sem sua permissão, como poderia fortalecer-se um país sem seu auxilio?”

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Poetas e artistas

Na linda natureza de Deus Queremos lançar ainda um olhar sobre outros campos de atividade do espírito humano, e apontar tem grandes exemplos as relações fraternais entre a fé e as artes. Conhecemos provavelmente célebres escritores, pintores, escultores, nos quais uma fé ardente se conciliava com o gênio humano, e que hauriam, mesmo, da religião sua inspiração artística. Quero citar a esmo apenas alguns. Entre os poetas, Dante (1265-1321), cuja “Divina Comédia” é a glorificação da fé divina. Jacopone da Todi (1230-1306), jurista, mais tarde franciscano; seu Stabat Mater, é ainda hoje uma das mais preciosas pérolas da poesia sacra. O italiano Petrarca (1304-1374), Manzoni (1785-1873), os espanhóis Calderon (1600-1681) e Lopez de Vega (1562-1635); Corneille (1606-1684), primeiro dramaturgo da França; o holandês Joost van den Vondel (1587-1679); os húngaros barão José v. Eotvos, Miguel Voeroesmarty, que demonstraram seu sincero e verdadeiro catolicismo, não somente em seus escritos mas ainda em sua vida.

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Outros especialistas

Na linda natureza de Deus John (17O7-1778), conhecido na biologia das flores, é o fundador da botânica moderna. Todavia, pode ser que se desconheçam as palavras de entusiasmo com que venera o Criador em suas obras. Escreve, por exemplo, em uma passagem (na introdução de “O Sistema da Natureza”:

“Vi passar o eterno, o infinito, o onisciente e onipotente Deus, e fiquei estarrecido em pasmo”.

O químico Liebig (18O3-1873), numa conferência pública, profligou o desvirtuamento das ciências naturais que sonham a negação de Deus. Ele escreve (A Química e sua Aplicação):

“Em verdade, somente reconhecerá a infinita sabedoria do Criador, aquele que realmente faz questão de extrair seus pensamentos do grande livro a que chamamos natureza.”

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Físicos

Na linda natureza de Deus Boyle (1627-1691), um dos mais exímios físicos do século 17 escreve:
“Comparados com a Sagrada Escritura, todos os livros dos homens, mesmo os melhores, são como planetas que recebem todo seu brilho e sua luz do Sol.”
Galvani (1737 - 1798) era membro da Ordem Terceira de São Francisco. Volta (1745 - 1827), o célebre descobridor da corrente elétrica, assistia diariamente à Santa Missa, e quase todos os dias recitava o rosário. E não se contentava de praticar somente a religião, mas não julgava indigno de sua ciência ensinar o catecismo às crianças. Comungava aos dias de festa e todo sábado acendia uma lamparina ante a imagem de Nossa Senhora, pendurada à porta da casa. Aliás, com que comovente confissão patenteou sua fé! Pelo fim do ano de 1815, um moribundo repelia o sacerdote que queria ouvir-lhe a confissão: não se confessaria, porque a religião era só para o povo ignorante, e o sábio passava muito bem sem religião. O sacerdote procurou convencer ao a doente, e referiu-se entre outros a Volta, um dos maiores sábios, no entanto fervoroso cristão. A reação foi favorável:

“Se Volta for de fato religioso, e não apenas na aparência, então também eu quero voltar à fé e confessar-me”

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Astrônomos

Na linda natureza de Deus Entre os astrônomos, cujo zelo pela fé é tão conhecido como seu saber, podemos ressaltar: Copérnico, cônego de Frauenburgo (1473- 1543), inventor do moderno sistema heliocêntrico. Kepler, um dos maiores astrônomos de todos os tempos (1571-163O). Como prefácio de sua obra Mysterium cosmographicum, escreveu o salmo: Coeli ennarrant gloriam Dei. Quando descobriu sua terceira lei, e se lhe descortinou a sublime harmonia do universo, ele cantou em louvor à divina Sabedoria:
“Grande é nosso Deus, grande é seu poder, infinita sua sabedoria. Louvai-o céus e terra, sol, lua e estrelas na vossa linguagem... minha alma quer glorificar ao Senhor, ao Criador, enquanto eu viver. A Ele louvor, honra e glória por todos os séculos! Amém!”

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Quanta coisa não entendemos!

Na linda natureza de Deus Há em redor de mim uma infinidade de coisas que não compreendo e que, apesar disso acredito. Apresento um exemplo mui comum. Na química moderna calcula-se continuamente com a milionésima parte de uma grama: o “Gama”. No entanto já viram a milionésima parte da grama? Nenhuma vista humana jamais o alcançou. E todavia, na balança analítica é possível pesar um “Gama”, depois de estafante trabalho e cálculos de ¾ de hora. Que é o “mícron”? É a milésima parte do milímetro. Entenda-se bem: a milésima parte do milímetro que para nós já é incrivelmente pequeno! O éter é 500 bilhões de vezes mais leve do que o ar. Para que produza a cor violeta, são imprescindíveis 758 bilhões de vibrações por segundo. Pode-se “compreender” isso? “Saber” o que significa? Como se poderia sabê-lo? Apenas se pode crê-lo. Toma-se mesmo necessária uma fé bem sólida!

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Se tivéssemos sentidos mais apurados!

Na linda natureza de DeusNão creio senão no que posso perceber pelos sentidos!” dizem alguns. Nossos cinco sentidos! Como nos orgulhamos deles! No entanto, como são fracos e limitados os sentidos do homem! Estava eu certa vez, a meio dia, num campo. Bem alto lá acima, uma águia descrevia seus círculos ... Repentinamente encolheu as asas, e como um raio se lançou à terra, perto de mim. Um segundo depois, já se alçava de novo às alturas — em seu bico levava a presa: um rato. Toda a cena se_ desenrolou ante meus olhos. O rato mantinha-se escondido perto de mim; a pesar da proximidade, não o percebi. A águia, porém, de altura vertiginosa o enxergou. E eu não quero crer senão naquilo que vejo? As formigas vêem os raios ultravioletas, imperceptíveis à vista humana...

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Quanto coisa cremos?

Na linda natureza de Deus Até nas chamadas ciências exatas, na matemática, geometria e física, há muitos assuntos, coisas básicas, que não podem ser provados, cuja exatidão deve ser simplesmente admitida, isto é, devem ser cridos! “Não sabia disso”, me reparam “que até na matemática e física se deve crer”. No entanto assim é! Vejamos primeiro a matemática:
“Aqui, certamente, não entra nenhuma fé! Com lógica férrea, com clara consequência e dedução, tudo é “demonstrado” e não “acreditado”. Tudo se correlaciona, como um elo de cadeia com outro! Uma coisa prende outra!”

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Cremos sem ver

Na linda natureza de Deus Mesmo na vida cotidiana, há inúmeras coisas nas quais apenas “acreditamos”, sem as “saber”; e se alguém não as acreditasse, não poderia dar um passo na vida. Sabe você, por exemplo, quem são seus pais e seus irmãos? “Naturalmente que sei”! E contudo você não o “sabe”, acredita-o porque lho disseram desde a mais tenra idade, pois sabê-lo certificar-te disso, não é de sua competência. Vem você pela primeira vez à escola. O professor escreve uns sinais no quadro-negro e diz ser isto um “a”, aquilo um “o”; e a gente acredita que é assim. Agora você volta faminto da escola e servem-lhe uma boa sopa quente. Acaso você sabe que ela não está envenenada? Não o sabe, mas acredita que a cozinheira não é uma criminosa.

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