Meditação para o Dia 25 de Julho
1. Não estás seguro, enquanto não evitares energicamente também o pecado venial, por leve e insignificante que te pareça. E por que não o evitarás? Não é ele também uma ofensa ao bom Deus? Uma ingratidão? Uma rebelião contra Ele? Não derramou Jesus seu sangue também por causa do pecado leve? Haverá, com exceção do pecado grave, mal algum que seja maior do que o do pecado venial? Ter-se-iam santificado os amigos de Deus, se só tivessem evitado o que é culpa grave? Não admites faltas por parte de amigos, interpretando-as como ofensas, injustiças e provas de pouca ou nenhuma afeição; e quererás ofender levianamente a Deus?
2. Já contaste, alguma vez, o número de teus pecados veniais? As distrações mais ou menos voluntárias na oração e na Igreja? Os maus juízos do próximo e de seu proceder? As palavras duras, os gracejos levianos, as pequenas omissões no cumprimento dos deveres? As exagerações ou alterações da verdade, as divagações um tanto licenciosas da fantasia, a intemperança no comer e no beber, etc? Não parece que serves a Deus só por medo do inferno e não por amor a Ele? É teu amor a Deus capaz de sacrifícios?
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 221)