Meditação para o Dia 22 de Junho
1. “Ó quão formosa é a casta geração com claridade, pois imortal é a sua memória, porquanto é honrada diante de Deus e dos homens“. Sublime elogio, dado pelo Espírito Santo! O casto assemelha-se a Deus e aos anjos, adquirindo em longo, árduo e perigoso combate, o que estes possuem por sua natureza. Ainda aqueles que não tem a coragem de seguir a vereda luminosa da castidade, olham-na com admiração. Na terra, indizível paz de consciência, e veneração por todos; no céu, a palma da vitória e prerrogativas dados só aos castos, – eis quanta recompensa!
2. A castidade era a predileção de Jesus. Sua Mãe era a Virgem Imaculada; seu pai, o virginal São José; o discípulo preferido, São João. Jesus ama os inocentes:
“Deixai vir a mim as criancinhas… os limpos de coração, porque destes é o reino dos céus”
Aos pequenos acaricia, impõem-lhe as mãos e abençoa-os. Para protegê-los chama tremenda maldição sobre o sedutor. Ressuscita jovens castos: Lázaro, o mancebo de Naim e a filha de Jairo. Distingue o apóstolo virginal, levando-o ao Tabor e ao Calvário, e dando-lhe Maria por Mãe. Vê, pois, o que mais caro te fará a Jesus: a pureza. Custará? Sem dúvida, mas sabes onde encontrar força.
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 188)