Meditação para o Dia 21 de Maio
Estejamos confiantes, sempre confiantes, quando invocarmos a Maria.
“Ó Virgem fidelíssima – diz Santo Efrém – não temos, nem podemos ter confiança senão em Vós. Se nos abandonardes, que será de nós?”
E São Germano põe as seguintes palavras nos lábios de Nossa Senhora:
“Eu sou o grande hospital para os enfermos do pecado. Sou a fonte perene da saúde, a ruína do demônio, cidade do refúgio para os que a mim recorrem. Chegai-vos, hauri em mim, com fé, toda abundância das graças”
Santo Ildefonso, outra voz autorizada, assim se dirige à Virgem:
“A Divina Majestade resolveu confiar às tuas mãos, ó Maria, todas as graças que determinou conceder-nos”
Não é, pois, Maria a mediadora de todas as graças? Confiemos muito na sua proteção. Nas tristezas do exílio, desamparados das criaturas que nos desprezam, de nós se esquecem e nos ferem o coração, só Maria Santíssima, só Ela, Mãe carinhosa, não nos abandona! Confiança, confiança em Maria!
“Por que recearmos – escreve São Bernardo – de nos aproximar de Maria? Somos fracos? Ela se mostra doce e suave aos mais pobres e miseráveis. A todos abre o seio de sua Misericórdia. Ao prisioneiro dá liberdade, ao doente, saúde, ao pecador, perdão, ao justo a graça. Ninguém se pode subtrair ao império da sua Misericórdia. Podemos desconfiar ainda, sem a ofender?”
Oh! Hei de bradar sempre:
“Maria! Maria! Confio em Vós!”
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(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 156)