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A Morte

Meditação para o Dia 20 de Maio

1. a) Vem a morte, propaga o luto, afugenta os amigos, faz emudecer a alegria, correr as lágrimas, separar-te de tudo e de todos. Mais: levas contigo a morte, pois, és pó, e ao pó voltarás. És condenado, por Deus mesmo, à morte, contra a qual não há médico nem remédio algum.

b) Morrerás, mas uma só vez. Passo decisivo, de que dependerá tua sorte eterna! Não é possível voltar. A morte virá, mas quando? Onde? Como? Virá de repente? Em breve? Bruscamente? Incerteza inquietadora!

2. A morte não respeita ninguém. Ela rouba ouro, prata e outros bens. Separa, arrancando os filhos aos braços dos pais, tirando estes aos filhos. Não há quem possa afugentá-la: nem conjurando, nem ameaçando. A morte entrega o corpo à podridão. Do corpo então cadáver, em pouco tempo só restarão ossos… a caveira. Eis a sorte da carne, tantas vezes adorada e preferida! A alma será entregue ao inexorável juiz. Ai dela, se estiver manchada por alguma culpa!

Tens certeza de que tua morte ainda tardará?

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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 155)