Meditação para o Dia 11 de Fevereiro
À humilde Bernadete, na gruta de Lourdes, disse Nossa Senhora:
“Não te prometo felicidade aqui na terra, mas a felicidade do Céu”
Os olhos inocentes da Pastorinha, que contemplaram a visão níveo-azul da gruta de Mosabielle, nunca mais se puderam encantar pelas belezas da terra.
“Depois que se viu Nossa Senhora, dizia a Santa, só se deseja morrer, para Vê-la de novo no Céu”
Nem as imagens mais belas, nem as festas mais brilhantes consolavam o coração de Santa Bernadete. Deste mundo, ela só queria o sofrimento e o Amor. Não tivemos a ventura de, com estes olhos mortais, contemplar, como Bernadete, a beleza de Maria. Mas a fé não nos ensina que um dia A veremos na Eternidade, no Céu? Que as belezas caducas não nos seduzam. E que a esperança do Céu nos conforme. No Céu, com Maria! Que felicidade! Soframos um pouco neste exílio, com resignação. Nossa Senhora vela por nós. E, se amarmos e invocarmos com carinho e devoção tão boa e terna mãe, oh! É certo, bem certo que nos salvaremos. O servo de Maria não pode perecer, diz São Bernardo. E, neste exílio tão triste, console-nos o pensamento de que veremos um dia, no Céu, a Mãe, Refúgio dos pecadores. No Céu! No Céu! Com minha Mãe estarei.
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(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 52)