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Tag: vida interior

Obrigação da Vida Interior

Meditação para a Quarta-feira da 3ª Semana depois da Páscoa. Obrigação da Vida Interior

Meditação para a Quarta-feira da 3ª Semana depois da Páscoa

SUMARIO

Depois de termos aprendido do exemplo de Nosso Senhor em que consiste a vida interior, veremos que esta vida é: 1.° Um dever de razão; 2.º Um dever de fé. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De evitarmos tudo o que distrai, e de nos lembrarmos de tempos a tempos da presença de Deus com um momento de recolhimento de espírito e de reflexão; 2.° De juntarmos às nossas diversas ocupações o frequente uso das orações jaculatórias, e principalmente a prática de oferecer a Deus cada uma das nossas ações. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Jacó:

"Em verdade que o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia" - Vere Dominus est in loco isto, et ego nesciebam (Gn 28, 16)

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Princípios da Vida Interior

Meditação para a Terça-feira da 3ª Semana depois da Páscoa. Princípios da Vida Interior

Meditação para a Terça-feira da 3ª Semana depois da Páscoa

SUMARIO

Continuaremos a estudar a vida interior de Jesus Cristo, e a consideraremos em seus dois princípios fundamentais, que são: 1.° O espírito de oração; 2.º O espírito de sacrifício. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De fazermos a nossa oração cada manhã antes de qualquer outra coisa; 2.º De fazermos de boa vontade os sacrifícios pequenos ou grandes, que a graça nos inspirar, ou que os acontecimentos nos pedirem. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Andai dignamente diante de Deus, agradando-lhe em tudo" - Ambuletis digne Deo, per omnia placentes (Col 1, 10)

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Vida Interior de Nosso Senhor

Meditação para a Segunda-feira da 3ª Semana depois da Páscoa

SUMARIO

Como depois das nossas meditações da semana passada, devemos conhecer e imitar Jesus Cristo, estudaremos a Sua vida interior, que o olho humano não viu e que por isso não exige menos as nossas meditações. O autor da Imitação ensina-nos em poucas palavras o que é a vida interior. Consiste, diz ele, em conservarmos o nosso coração: 1.º Recolhido em Deus; 2.º Desprendido de qualquer outra afeição (1). Veremos como a santíssima alma de Jesus satisfez estas duas condições. —Tomaremos a resolução: 1.º De nos entregarmos de todo o coração à vida contemplativa e de união com Deus; 2.º De reprimirmos a desordem dos sentidos e da imaginação, que é o princípio da vida dissipada. O nosso ramalhete espiritual será estas duas palavras, que resumem os dois pontos da nossa meditação: Deus só.

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Paz Interior

Meditação para o Domingo da Pascoela. Paz Interior

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 20, 19-31

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» 20Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. 21E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» 22Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. 23Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» 24Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. 25Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» 26Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» 27Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» 28Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» 29Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto!» 30Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.

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A revolução começa pelo Homem

Capítulo 58. A revolução começa pelo Homem - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen SÃO muitas e variadas as teorias sociais e econômicas que hoje se discutem; mas todos os planos para mudar o mundo podem reduzir-se a dois: uns pretendem reformar as instituições, outros, o homem. Muitos escritores que apresentam para esta reforma os seus planos, partem do pressuposto de que todos os males da humanidade podem ser imputados a uma instituição, a uma coisa: mudai-a, dizem-nos, e tudo ficará bem.

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Incitamento à Vida Interior

Capítulo 51. Incitamento à Vida Interior - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen UM pai deu a seu filho um jogo de paciência, constituído por recortes do mundo, e disse-lhe que os recompusesse. O rapaz acabou por formar o mapa do mundo num espaço de tempo extraordinariamente breve. Quando o pai, admirado, lhe perguntou como é que ele o tinha conseguido, o rapaz respondeu:

«Havia a figura de um homem do outro lado; quando reuni devidamente as peças relativas ao homem, aquele saiu perfeito»

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Repouso e Meditação

Capítulo 42. Repouso e Meditação - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O HOMEM moderno seria muito mais feliz se reservasse um pouco de tempo para meditação. Como o profeta do Antigo Testamento dizia: «Paz, paz e não há paz, pois ninguém se concentra no seu coração», o Evangelho diz-nos que o nosso Divino Senhor se afastara das multidões para se dirigir ao deserto, onde orava. A Marta, que estava demasiado preocupada com os seus afazeres, disse o Mestre que apenas uma coisa era necessária. Uma vida de fé e de paz de alma apenas pode ser cultivada por meio de isolamento periódico dos cuidados do mundo.

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Autodisciplina

Capítulo 39. Autodisciplina - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A FILOSOFIA da liberdade de expressão é de tal modo tida por verdadeira, hoje em dia, que poucas pessoas há que lhe analisem o significado. A liberdade de expressão é justificada, quando significa agir de acordo com a razão e a natureza superior; não o é, quando significa agir de acordo com os instintos e a natureza inferior. Aqueles que identificam liberdade de expressão com licença, ou com o direito de fazer tudo quanto lhes apetece, pensam que autodisciplina equivale a destruírem-se a si mesmos; mas, de fato, é apenas domar o inferior por causa do que é superior. O violinista não parte a corda, quando a afina no tom do concerto; o escultor não destrói o mármore, quando o cinzela para plasmar a imagem.

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Uma rápida Psicanálise

Capítulo 38. Uma rápida Psicanálise - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A PSICANÁLISE significa, etimologicamente, exame da alma; esta espécie de psicanálise, levada a efeito pelo próprio indivíduo, é valiosa. Ao examinar a sua própria alma, qualquer um de nós pode aprender cinco verdades gerais acerca de todos os seres humanos: I. Há uma dualidade em todos nós; temos consciência de uma tensão entre os nossos ideais elevados e a sua tênue realização, do conflito  entre o que devemos fazer  e o modo como agimos, de uma luta entre o nosso eu, com o seu anseio pela supremacia, e as restrições impostas à nossa vontade pelas outras pessoas, com os seus desejos opostos aos nossos. Há conflito entre o nosso desejo de sermos isentos de toda a restrição e a escravidão dos maus hábitos a que nos teremos de sujeitar se nos libertarmos de restrições; entre o anseio de sermos nós próprios, e o fato de que os nossos melhores prazeres constantemente nos alheiam de nós próprios. Este estado de tensão é endêmico no homem.

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Vida Interior

Capítulo 37. Vida Interior - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen QUANTO mais buscamos a felicidade no mundo exterior, mais arriscamos a nossa paz interior. Só quem confia em si mesmo se mantém sereno, pois esse, e mais ninguém, fixou as condições de paz que estão debaixo do seu próprio domínio. Os outros são vítimas das circunstâncias, escravos de coisas que, em qualquer momento, lhes podem ser recusadas. O bêbado é um obcecado do álcool; os avarentos são obcecados do dinheiro; os frívolos são obcecados da moda... o universo de qualquer um deles pode ser abalado pela vontade de outrem. Nenhum de nós pode dirigir o modo como os outros procederão para conosco; mas podemos dirigir sempre a nossa reação para com eles.

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