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Tag: santa missa

Os Sinais, Símbolos e Cerimônias da Missa no Templo

Sumário. Como Deus predisse a Adão e seus filhos a crucificação e a Missa, mediante figuras típicas, imagens simbólicas e emblemas proféticos. O drama da Redenção no cerimonial do Templo. Deus, o Arquiteto do tabernáculo. O Santo dos Santos prefigurava o Céu; o Santo, o edifício de culto eclesiástico; e os átrios, a Igreja judaica. A Arca da Aliança. A taça de maná prefigurava o cibório com a Hóstia sobre nosso altar. A história do maná. As estátuas de ouro dos querubins suscitaram a estatuária de nossas igrejas. O Santo, protótipo de nosso santuário. O altar do incenso prefigurava o nosso altar, e a mesa do pão da proposição, nossa credência. O candelabro de ouro prefigurava Cristo iluminando o mundo; o círio pascal. O bispo e o sacerdote ensinando do púlpito a verdade. O altar dos holocaustos prefigurava o Calvário. Origem dos sacrifícios. Os sessenta e três filhos de Adão. Caim, prefigurando os judeus, matou Abel, figura típica de Cristo. O que é um sacrifício? A páscoa patriarcal desenvolveu-se no culto do tabernáculo. Como os sacrifícios no Templo eram oferecidos com uma cruz. Os judeus não entenderam a razão dos sacrifícios. Nomes das Pessoas da Trindade no Antigo Testamento. Como Deus falou aos profetas pela Shekiná. Testemunhos notáveis dos autores judeus. Significação de Elohim, Jehová, Jesus Cristo, Shekiná, Yeqara, Eloi, etc. A IGREJA CATÓLICA, a compartimentação de seus edifícios de culto em vestíbulo, nave e santuário, seus ornamentos, paramentos e cerimonial derivaram do Templo judeu e da sinagoga do tempo de Cristo. O serviço pascal judaico teve como molde o culto praticado no Templo. Desse modo, a Última Ceia combinava em um único cerimonial o culto exercido pelos patriarcas, o tabernáculo, o Templo e a sinagoga, reunidos todos em uma festa e banquete chamada pelos hebreus de “Péssach” (“páscoa", “passagem”), que Cristo consumou e transformou na Missa. Vejamos então primeiramente o Templo, suas divisões, ritos, cerimônias e sacramentais, a fim de entendermos melhor as cerimônias que Cristo seguiu quando celebrou a primeira Missa.

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Reverência na Missa

Reverência na Missa

Capítulo XIX

Quantas vezes ao entrarmos nas nossas Igrejas nos causa pena, muita pena, a indiferença, a falta de fé com que parte da assistência, sobre tudo os homens, ouve missa! Já pensaram os nossos leitores na gravidade da culpa em que incorrem tantos cristãos ao portarem-se e bastas vezes na Igreja com a mesma sem-cerimônia que usam em casa? Em alguns a temeridade chega a ponto de levá-los a olhar para todos os lados, a dar fé dos que entram e saem, a pensar em assuntos mundanos e a conversar inútil e descaradamente em quanto no altar se celebra o tremendo Sacrifício, Mistério augustíssimo ante o qual os próprios Anjos velam respeitosos o rosto. Podia Cristo dizer-lhes, tão justificadamente como as disse aos vendilhões do Templo aquelas palavras que o Evangelho nos transmitiu:

«A minha casa é casa de orações é vós a tornastes covil de ladrões»

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A língua Litúrgica da Missa

A língua Litúrgica da Missa

Capítulo XVIII

Tudo o que se refere ao Sacrifício da Missa ou à disciplina dos Sacramentos é objeto de uma escolha minuciosa e de particulares cuidados da parte da Igreja. Ela quer que os objetos destinados à celebração dos ofícios religiosos e dos santos Mistérios sejam assinalados com uma especial consagração, que os subtraia aos usos profanos. Ela não autoriza qualquer pessoa a subir os degraus do altar para oferecer a Sagrada Vítima; ela exige que a consagração sacerdotal eleve o seu ministro acima dos simples fiéis e o retire do comércio do século. Por isso o jovem levita é submetido a uma preparação que dura 8 a 12 anos. As mesmas exigências mostra a Igreja a respeito da língua da sua liturgia sagrada.

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Os Sinos

Os Sinos

Capítulo XVII

O edifício da catedral é sobrepujado pelas torres esbeltas, que se erguem no céu azul, como braços estendidos em súplica. Apontam para as regiões do Alto, a indicar o caminho que devem seguir as aspirações da nossa alma. Os cuidados terrenos, a preocupação das coisas mesquinhas da vida transitória fazem-nos propender para a terra. Mas a torre da Igreja, que vemos de toda a parte da povoação, está-nos dizendo, que procuremos as coisas que estão lá em cima, onde está Cristo assentado à destra de Deus; «experimentai as coisas que são lá de cima, não as que são da terra», como diz o Apóstolo. Firme e inabalável no meio das nuvens e dos ventos, ela exorta-nos a que sejamos inabaláveis e firmes na observância dos mandamentos de Deus e no cumprimento das boas resoluções que o nosso Anjo da guarda nos inspira. Mas a torre não é um brado silencioso e mudo. A torre tem voz.

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Os Vasos Sagrados

Os Vasos Sagrados

Capítulo XVI

O sacerdote, ao dirigir-se para o altar, leva nas mãos os objetos que servem no Santo Sacrifício. Estes igualmente têm cada um a sua significação mística. Os principais vasos sagrados usados no serviço divino são os seguintes: o cálice, a patena, o cibório ou píxide, e o ostensório ou custodia. O cálice é de todos o mais importante, porque é nele que o vinho se transforma no Sangue de Jesus Cristo. É impossível saber ao certo a matéria e a forma dos vasos de que se serviram Jesus e os Apóstolos na Última Ceia.

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O Sacerdote e os Paramentos

O Sacerdote e os Paramentos

Capítulo XV

A corôa do sacerdote significa a corôa de espinhos que os soldados teceram e puseram na cabeça sacrossanta do Salvador.

Os Paramentos

Chega o sacerdote. Vem paramentado como ministro e representante do Filho de Deus. Cada uma das sagradas vestes representa um objeto ou circunstância da Paixão. O Amicto que o sacerdote coloca sobre a cabeça e sobre o pescoço, representa o véu com que os judeus vendaram os olhos de Jesus em casa de Caifás, dizendo-lhe, por escárnio:

«Profetiza, Cristo: quem foi que te bateu?»

Lembra-nos a cena horrível da soldadesca brutal a escarnecer o Filho de Deus.

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Cerimônias da Missa

Cerimônias da Missa

Capítulo XIV

Jesus Instituiu o ato essencial do Sacrifício; a consagração. Aos Apóstolos e à Igreja deixou o cuidado de desenvolver e cercar das cerimônias rituais este ato tão simples mas tão sublime: a Consagração. Para fazer realçar a grandeza infinita, a indizível majestade do dom divino, a Igreja que tão bem conhece e atende as necessidades dos seus filhos, que não podem elevar-se à meditação dos mistérios sobrenaturais sem o auxílio das coisas sensíveis, estabeleceu ritos exteriores, relativos à majestade do Sacrifício e conformes às nossas necessidades. Assim determinou que certas partes da Missa fossem celebradas em voz baixa e outras em voz alta; empregou as cerimônias mais variadas, as bênçãos, o canto, o incenso, as luzes, os ornamentos sagrados e outras instituições semelhantes, sancionadas pela disciplina eclesiástica.

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Os Templos Cristãos

Os Templos Cristãos

Capítulo XIII

Os Judeus tinham pelo seu Templo a mais profunda veneração. Vinham várias vezes no ano, das mais remotas regiões da Judeia, visitá-lo e adorar a Jeová, no Seu grande santuário. Com que alegria não o contemplavam, quando, ao cabo de trabalhosa jornada, avistavam de longe os seus muros e torres tão santos! Ainda hoje é coisa patética e comovente ouvir os lamentos com que os judeus choram a ruína da Cidade Santa e do seu Templo. Os devotos muçulmanos suspiram pelo dia em que possam visitar a sua Cidade Santa, Meca, berço de Maomé, onde se ergue a Caaba, santuário do islamismo. Empreendem longas viagens, por entre imensos perigos, com grandes despesas e fadigas, para entrarem, ao menos uma vez na vida, na grande Mesquita. Na Caaba nunca falam, nem cospem, nem olham para os lados e, para não voltarem as costas ao Santuário, saem a recuar. Mas não é só em Meca que dão provas desta reverente devoção; em todas as suas mesquitas mostram o mesmo respeito, mesma piedade. E nós, cristãos, como é que veneramos tão pouco os nossos templos santificados, não uma vez, mas sempre, pela presença verdadeira e constante do Grande Deus e onde, todos os dias, é celebrado o sacrossanto Sacrifício do Calvário, ao qual vêm assistir os Anjos do Céu?

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Ouçamos a Missa todos os dias

Ouçamos a Missa todos os dias

Capítulo XII

Os minutos de cada dia em que assistimos aos santos Mistérios são mais preciosos que todos os outros. São verdadeiramente minutos privilegiados e tudo aquilo que então fazemos torna-se um tesouro para nós. As outras horas do dia comparadas a estes minutos não são senão vil metal ao lado do ouro mais puro; pois que todos os bens temporais têm infinitamente menos valor que uma só Missa. Oh! Se vós, Cristãos, refletísseis nisso como seríeis assíduos em assistir ao Santo Sacrifício! Quanto ganham durante meia hora, o camponês que cultiva o seu campo, ou a costureira dando pontos? Uns vinténs apenas. Insensatos, pois, se invocam os seus afazeres para fugirem à Missa! Por uma só Missa enriquecer-se-iam de tal forma que o ganho chegaria para comprarem o Céu, e sacrificam esta fortuna a um trabalho pago com duas ou três moedas de cobre! Digamos, porém, mais: beneficiariam por todos os lados, pois que, na sua liberalidade, Deus compensaria a meia hora de cada dia tirada ao trabalho tornando depois este mais proveitoso.

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Conselhos aos que assistem à Missa

Conselhos aos que assistem à Missa

Capítulo XI

A transubstanciação é a parte mais importante, o verdadeiro centro da Missa. Por isso, para que os fiéis nela pudessem tomar uma parte íntima, quis a Igreja que o Corpo de Jesus, oculto sob as Santas Espécies, fosse imediatamente, depois da Consagração, elevado aos olhos dos fiéis. Neste momento, todo o Céu se põe em festa, as fontes de salvação brotam da terra, as chamas do Purgatório amortecem o seu ardor, os espíritos infernais tomam-se de pavor. É que nunca dom mais tocante nem mais precioso foi oferecido ao Senhor. Mas este Sacrifício sublime contém muitas outras maravilhas. A Humanidade de Jesus, espelho puríssimo e fidelíssimo da Santíssima Trindade, jóia infinitamente superior a todos os tesouros da terra, o sacerdote não a apresenta a Deus sob uma só, mas sob muitas formas. Entre as suas mãos o Verbo encarna de novo, de novo nasce, de novo sofre a Paixão, o suor de sangue, a flagelação, a coroação de espinhos, a crucifixão, a morte. De novo Ele Se interpõe entre a Santidade infinita e o mundo culpado, entre o justo Deus, e o pobre pecador. Se o coração de Deus Pai não havia de se comover-se perante este espetáculo!

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