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Tag: sacrifício

A misericórdia e amor de Jesus para conosco fulgem com deslumbrante brilho em sua encarnação

Capítulo IV

Apparuit benignitas et humanitas Salvatoris nostri Dei - "Apareceu a bondade do Salvador nosso Deus, e o seu amor para com os homens" (Tt 3, 4)

De toda a eternidade nos amou Deus; esta ver­dade e ele mesmo que por Jeremias profeta no-lo assegura. Mas o seu amor para conosco esteve em certo modo oculto, até ao momento em que a Jesus Cristo aprouve manifesta-lo, fazendo-se homem.
"Antes da incarnação do Verbo, diz São Bernar­do, manifestára-se-nos o poder e sabedoria de Deus na criação e governo do mundo; quando porém Je­sus Cristo consentiu em revestir-se de nossa carne, apareceu o amor que este divino Salvador tem aos homens"
Com efeito, depois de haver Jesus Cristo passado uma vida tão laboriosa e molesta, depois de o vermos expirar numa cruz no meio de tantos tormentos, máxima injuria seria o duvidarmos um ins­tante do seu amor.

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Jesus Cristo mereceu-nos o perdão dos nossos pecados pela efusão de todo o seu sangue

Capítulo III

Neque per sanguinem hircorum aut vitulorum, sed per proprium sanguinem introivit semel in sancta, aeterna redemptione inventa - "Nem por sangue de bodes, ou de bezerros, mas pelo seu próprio sangue entrou Jesus Cristo uma só vez no Santuário, havendo achado uma redenção eterna" (Hb 9, 12)

Ai! De que valia para nos obter a graça divina o sangue de todas as vitimas? Da mínima importância eram todos esses sacrifícios; eram na expressão do Apóstolo, cerimônias defeituosas e destituídas de toda a virtude; jamais lograriam elas destruir o muro de separação que entre Deus e o homem o pecado levantara. Quem é pois que teria assaz po­der para nos restituir a graça com o céu? O homem?

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Do amor que Deus nos testemunhou em nos dar o seu único Filho

Capítulo II

Sic Deus dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum daret - "Deus por modo tal amou o mundo, que lhe deu o seu unigênito Filho" (Jo 3, 16)

Oh! Quão profundo é o sentido da partícula sic, de tal modo! Significa esta pequena palavra o que nunca poderemos compreender; significa a grandeza do amor que levou Deus a dar-nos, não um servo, não um anjo, mas o seu próprio Filho, e a condenar à morte esse Filho inocente pelo homem culpável. Ah! Quem assim nos podia fazer um dom de valor infinito, senão um Deus, cujo amor não conhece limites? Oh! Quanto não devemos bendizer tal ternura do nosso Deus! Estávamos pelo pecado mortos à vida da graça, e Jesus por sua morte ressuscitou-nos; estávamos miseráveis, hediondos e abomináveis, e Deus por meio de Jesus Cristo, nos "tornou belos e caros a seus olhos". Mas não foi só libertar-nos do pecado, "também nos encheu em Jesus Cristo de toda a sorte de bens espirituais para o céu. Ó maravilhosa condescendência da ternura do nosso Deus!" exclamas nos transportes de sua admiração a Igreja; "ó caridade incompreensível! Por libertar o escravo, entregar o seu único Filho!"

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A Vítima Divina

Meditação para Dia 22 de Fevereiro

1. a) "Se o deixarmos... virão os romanos". Os inimigos de Jesus, reunidos contra Ele em conselho, assim falam, não por temor, mas por hipocrisia. Bem sabem que Jesus não aspira nenhuma poder temporal. A inveja tem sempre o que censurar, ora exagerando o que há, ora inventando onde nada encontra. És, de todo, livre de tão indigno e repugnante vício? b) Os judeus mais tarde sofreram o justo castigo que com sua iniquidade procuravam afastar de si: vieram os romanos a destruir a cidade e exterminar seu povo. O mesmo Deus ainda hoje vive e pagará o bem e o mal, segundo cada um merecer.

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Jesus sofrendo em teu lugar

Meditação para Dia 26 de Janeiro

1. A santidade e a justiça de Deus pressupõe um extremo ódio ao pecado. No próprio Filho de Deus, que assumiu a forma do homem pecador, a santidade divina procurou a satisfação. Persegue-o lá no berço, sujeitando-o à pobreza, ao frio, à humilhação; fá-lo fugir até longínquo país. trabalhar em pobre casebre; cobre-o de chagas, de sangue, de ignomínias; tira-lhe o sangue das veias e fá-lo morrer na cruz após martírios inauditos; tudo isto porque Jesus se responsabilizou pelos nossos pecados.

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O Mistério da Redenção

Meditação para Dia 25 de Janeiro

1. a) Contemplando a incarnação de Jesus, ressalta aos olhos a infinita perfeição de Deus. Que poder e sabedoria não foram precisos para unir a divindade com a humanidade, sem alterar aquela, para assumir a natureza de escravo, sem diminuir a de Deus; para abater a majestade sem fazê-la decair; despojá-la sem empobrecê-la; para tornar a divindade visível, sem torná-la menos adorável. Como Deus é grande! Como Ele é onipotente!

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Perda de Jesus no Templo

1º Domingo depois da Epifania

Remansit puer Iesus in Ierusalem, et non cognoverunt parentes eius - “O Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais se apercebessem” (Lc 2, 43)

Sumário. Quando Jesus chegou à idade de doze anos, José e Maria levaram-No consigo a Jerusalém na solenidade de Páscoa. Por ocasião da volta, porém, Jesus ficou no templo, sem que seus pais se apercebessem, e só foi achado ao fim de três dias de busca e de lágrimas. Aprendamos deste mistério que devemos deixar tudo, parentes e amigos, quando se trata de promover a glória de Deus.

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O Amor quer Sofrer

Meditação para Dia 04 de Janeiro

1. A Santíssima Virgem e seu esposo bem sabiam que não estavam obrigados a levar o Menino Jesus, Filho de Deus, à penosa circuncisão, que tanto repugnava a seus sentimentos compassivos. Apesar disso não tardaram em sujeitá-lo às dores da cerimônia prescrita pela lei, preferindo a obediência perfeita ao amor natural. Sublime e meritório sacrifício! Obedeces também quando a obediência reclama sacrifícios? 2. Jesus, dotado desde logo do uso da razão, sujeita seu inocente corpo a graves mortificações e sofrimentos. Se pretendes desapegar teu coração do excessivo amor próprio, nega-lhe às vezes o que é lícito, para lhe negares mais facilmente o que é proibido.

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Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Lignum vitae est his, qui apprehenderint eam; et qui tenuerit eam, beatus - “É árvore de vida para aqueles que lançarem mão dela; e é bem-aventurado quem a não largar” (Pv 3, 18)

Sumário. Se quisermos salvar-nos, é mister que nos resolvamos a carregar com paciência a cruz que Deus nos manda, e a morrer nela por amor de Jesus Cristo, assim como Ele morreu na cruz por nosso amor. É este também o meio para acharmos a paz nos sofrimentos. Quem recusa aceitar a cruz, de ordinário aumenta-lhe o peso; ao passo que quem a abraça e carrega com paciência, tira-lhe o peso e converte-a em consolação.

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Jesus, Homem de dores desde o seio de sua Mãe

Sagrado Coração do Menino Jesus

Virum dolorum, et scientem infirmitatem - “O homem de dores e experimentado nos trabalhos” (Is 53, 3)

Sumário. O primeiro Adão gozou durante algum tempo as delícias do paraíso terreal; mas o segundo Adão, Jesus Cristo, não teve nem sequer um instante em sua vida que não fosse cheio de aflições e agonias, porquanto desde o berço afligiu-O a dolorosa previsão de todas as penas e ignomínias que deveria padecer, e particularmente a previsão da ingratidão de que os homens usariam para com Ele. Ó céus! Nós também temos contribuído para contristar esse amabilíssimo Coração.

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