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Tag: humildade

As Virtudes da Humildade e da Mansidão

Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
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Mês de Agosto: As Virtudes da Humildade e da Mansidão
Mês de Julho: A Virtude da Obediência

Mês de Agosto

Breve introdução sobre a humildade e mansidão e o Apóstolo Patrono

Sem a humildade não se pode agradar a Deus:

"Deus resiste aos soberbos, dá a Sua graça aos humildes" (Tg 4, 6)

A humildade de espírito consiste em nos termos por miseráveis como realmente o somos. Na prática: 1.º Desconfiemos sempre de nós mesmos; 2.º Não nos gloriemos de coisa alguma;evitemos até falar a nosso respeito; 3.º Não nos indignemos contra nós mesmos depois duma falta, mas levantemo-nos, contando com o socorro de Deus para não cairmos mais; 4.º Sejamos compassivos para com as quedas dos outros; 5.º Olhemo-nos como os maiores pecadores do mundo, pois tantas graças havemos recebido e tão pouco nos havemos aproveitado delas. — A humildade de coração exige que folguemos de ser desprezados pelos outros. Na prática: 1.º Recebamos tranquilamente as admoestações, e agradeçamos a quem nos corrige; 2.º Quando recebemos alguma afronta, suportemo-la com paciência, e procuremos amar ainda mais aquele que nos despreza. Que de desprezos não padeceu Jesus por nós? Dize, muitas vezes, com Santo Agostinho:

“Senhor, fazei-me conhecer quem Sois Vós e quem sou eu, para que Vos ame e me despreze”

Sabes quantos pecados cometestes; sabes que tua vida inteira é uma cadeia ininterrupta de faltas e que merecestes talvez mais castigo do que recompensa por tuas boas obras, visto estarem cheias de imperfeições. Persuade-te, pois, que ignomínia e desprezo é que mereces e alegra-te quando os tiveres de suportar. Nunca fales coisa alguma em teu louvor, quer se trate de teus talentos, de tuas boas obras, de teres ilustre descendência ou de qualquer outra prerrogativa. Quando, porém, fores louvado por outros, humilha-te interiormente, lançando uma vista a teus pecados. Sendo criticado, não te irrites com isso, agradece antes a quem te repreende, pois seria muito injusto, como diz São Bernardo, se quisesses te irritar contra aquele que te mostra o caminho da salvação. Mesmo sendo a repreensão injusta, deves, por amor à santa humildade, renunciar à tua defesa, a não ser que a tua justificação seja necessária para evitar um escândalo público. Convence-te que, para chegares à perfeição, deves ser humilhado sensivelmente. Ainda que todos que te circundam fossem santos, Deus saberia dispor as coisas de tal maneira que encontrarias toda a espécie de contradição, e serias desprezado, criticado e posposto aos outros. Por isso toma a peito a bela admoestação que o Pe. Torres dava a seus penitentes:

“Rezai todos os dias um Pai-Nosso e uma Ave-Maria em louvor da vida desprezada de Jesus e oferecei-vos para suportar não só com calma, mas até com alegria, toda a adversidade e desprezo que Deus vos enviar; pedi-Lhe ao mesmo tempo Seu auxílio para que possais executar a vossa resolução’'

Não te deixes dominar jamais peia ira, aconteça o que acontecer. Se às vezes te sentires internamente irritado, encomenda-te quanto antes a Deus, reprime tua língua e nada faças antes de se acalmar por completo tua irritação. Se tiveres de dar alguma ordem a alguém, faze-o mais suplicando do que mandando. Se tiveres de agir com severidade, acautela-te contra todo o azedume, tão desaprovado por São Tiago; ajunta sempre à séria exortação algumas palavras de bondade. Mostra-te benévolo e caridoso para com todos, em toda a ocasião e lugar, mas especialmente quando encontrares alguma contradição. Para esse fim prepara-te na oração para todas as contrariedades que te poderão suceder; assim praticaram os santos e essa prática levou-os a suportar com paciência todas as ofensas, e até pancadas e maus tratos. Não percas igualmente a coragem à vista de teus próprios defeitos, mas ergue-te com toda a tranquilidade de tua queda, humilha-te diante de Deus e continua resolutamente o teu caminho. Sumário I. A sua natureza II. Da grande importância da Humildade III. Da Humildade do Entendimento IV. Da Humildade da Vontade V. Da grande importância da Mansidão VI. Do Exercício da Mansidão VII. Meios contra a Raiva VIII. A Humildade e a Mansidão do Redentor IX. A Prática da Humildade e da Mansidão X. Orações para alcançar a Virtude do Mês
Mês de Agosto: As Virtudes da Humildade e da Mansidão. Apóstolo Patrono: São Bartolomeu
Mês de Agosto: As Virtudes da Humildade e da Mansidão. Apóstolo Patrono: São Bartolomeu

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Caracteres da verdadeira e sólida Virtude

Meditação para o 5º Domingo depois do Pentecostes. Caracteres da verdadeira e sólida Virtude

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 5, 20-24

20Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu.» 21«Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo. 22Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar ‘imbecil’ será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar ‘louco’ será réu da Geena do fogo. 23Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta.

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Festa de São João Batista

Panegírico de São João Batista

Meditação para o dia 24 de junho, Panegírico de São João Batista

SUMARIO

Meditaremos sobre o zelo de São João Batista: 1.° Pela sua santificação; 2.° Pela santificação dos outros. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não amarmos o mundo, e de lhe preferirmos a vida da família ou os encantos do lar doméstico; 2.° De procurarmos, como São João, progredir nas virtudes, principalmente na humildade e mortificação; 3.º De movermos ao bem todos os que nos cercam, com os nossos exemplos e conselhos. O nosso ramilhete espiritual será o elogio que Nosso Senhor fez de São João:

"Era uma alampada que ardia e alumiava" - Erat lucerna ardens et lucens (Jo 5, 35)

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A Eucaristia, modelo dos nossos deveres para com o Próximo e para Conosco

Meditação para o 2º Domingo depois do Pentecostes. A Eucaristia, modelo dos nossos deveres para com o Próximo e para Conosco

Meditação para o 2º Domingo depois do Pentecostes

SUMARIO

Depois de termos visto como a vida perfeita de Jesus Cristo na Eucaristia nos ensina os nossos deveres para com Deus, veremos como ela nos ensina os nossos deveres: 1.° Para com o próximo; 2.° Para conosco. — Tomaremos a resolução: 1.° De imitarmos, nas nossas relações com o próximo, a caridade, a mansidão e a paciência de Jesus no Santíssimo Sacramento; 2.° De nos aproximarmos o mais possível de Seu espírito de mortificação o e de humildade. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor:

"Dei-vos o exemplo, para que, como eu fiz, assim façais vós também" - Exemplum dedi vobis, ut quemadmodum ego feci vobis, ita et vos faciatis (Jo 13, 15)

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A Humildade de Maria

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Meditação para o dia 26 de Maio

De todas as virtudes é a humildade o fundamento e a guarda lê-se com razão nos sermões sobre a Salve Rainha. Sem humildade, não há virtude que possa existir numa alma. Possua embora todas as virtudes, fugiriam todas ao lhe fugir a humildade. Pelo contrário, Deus tão amante é da humildade, que se apressa em correr onde a vê, escreve São Francisco de Sales a Santa Joana de Chantal. No mundo era desconhecida essa virtude tão bela e necessária. Mas, para ensiná-la, veio a terra o próprio Filho de Deus, exigindo que, principalmente neste particular, lhe procurássemos imitar o exemplo.

“Aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29)

E assim como em todas as virtudes foi Maria a primeira e mais perfeita discípula de Jesus Cristo, o foi também na humildade. Por ela mereceu ser exaltada sobre todas as criaturas. Essa foi a virtude em que, desde pequena, se singularizou. Assim nos consta de uma revelação feita a Santa Matilde.

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Humildade e Respeito na Oração

Meditação para o 5º Domingo depois da Páscoa. Humildade e Respeito na Oração

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 16, 23

23Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará. 24Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa.» 25«Até aqui falei-vos por meio de comparações. Está a chegar a hora em que já não vos falarei por comparações, mas claramente vos darei a conhecer o que se refere ao Pai. 26Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, 27pois é o próprio Pai que vos ama, porque vós já me tendes amor e já credes que Eu saí de Deus. 28Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e vou para o Pai.» 29Disseram-lhe os seus discípulos: «Agora, sim, falas claramente e não usas nenhuma comparação. 30Agora vemos que sabes tudo e não precisas de que ninguém te faça perguntas. Por isso, cremos que saíste de Deus!»

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Meios de ter a Paz: a Humildade e a Renúncia à Vida Sensual

Meditação para a Sexta-feira da Pascoela. Meios de ter a Paz: a Humildade e a Renúncia à Vida Sensual

Meditação para a Sexta-feira da Pascoela

SUMARIO

Depois de havermos meditado sobre os obstáculos à paz interior, meditaremos agora sobre dois meios de estabelecer essa paz em nós, a saber: 1.º De opormos aos pensamentos de amor-próprio, que nos perturbam, humildes sentimentos a respeito de nós mesmos; 2.° De renunciarmos a todos os regalos da vida sensual, que preocupam e induzem a buscar-nos a nós mesmos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Deus a Isaías:

"Derivarei sobre a alma humilde e fiel um como rio de paz" - Ecce ego declinabo super eam quasi fluviam paueis (Is 66, 12)

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Lições de Humildade e de Abnegação no Tabor

Meditação para o Sábado da Segunda Semana da Quaresma. Lições de Humildade e de Abnegação no Tabor

Meditação para o Sábado da Segunda Semana da Quaresma

SUMARIO

Terminaremos as nossas meditações sobre a Transfiguração, considerando: 1.° A profunda humildade que este mistério faz sobressair em Jesus Cristo; 2.° O desapego universal que este mesmo mistério revela nos Apóstolos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos afeiçoarmos só a Deus, sem nada mais desejarmos; 2.° De nunca dizermos nem fazermos coisa alguma por amor-próprio ou em atenção à criatura. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Jesus Cristo é tudo" - Omnia... Christus (Col 3, 11)

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Jesus coroado de Espinhos

Meditação para a Sexta-feira da Quinquagésima. Jesus coroado de Espinhos

Meditação para a Sexta-feira da Quinquagésima

SUMARIO

Conformando-nos com o espírito da Igreja, meditaremos sobre a coroação de espinhos, e admiraremos neste mistério: 1.° Um mistério de dor e de humilhação; 2.° Um precioso ensino para a salvação. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De aceitarmos de boa vontade as mortificações e humilhações que sobrevierem; 2.° De fazermos muitas vezes atos de contrição por causa da nossa sensualidade e do nosso amor-próprio. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Bernardo:

"Envergonhemo-nos de ser um membro delicado debaixo de uma cabeça coroada de espinhos" - Pudeat sub spinato capite membrum fieri delicatum (Serm. V, in Fest, omn. SS. n.º 9)

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A Cinza, lição de Humildade

Meditação para a Quinta-feira da Quinquagésima. A Cinza, lição de Humildade

Meditação para a Quinta-feira da Quinquagésima

SUMARIO

Meditaremos: 1.° A lição de humildade que nos dá a Igreja com a cerimônia da Cinza; 2.° As razões porque a Igreja nos dá esta lição no princípio da Quaresma. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De nos conservarmos toda a Quaresma com um espírito humilhado e contrito à vista do nosso nada e dos nossos pecados; 2.° De aceitarmos de boa vontade a penitência da Quaresma, como muito inferior ao que merecemos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Igreja:

"Lembra-te, ó homem, que és pó e em pó te hás de tornar" - Memento, homo, quia puivis es et in pulverem reverteris (Gn 3, 19)

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