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Tag: heresia

Material para Instruções sobre a Heresia Espírita

Material para Instruções sobre a Heresia Espírita

Frei Boaventura, O. F. M

IMPRIMATUR POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR. DOM MANUEL PEDRO DA CUNHA CINTRA, BISPO DE PETRÓPOLIS. FREI LAURO OSTERMANN, O. F. M. PETRÓPOLIS, 13-IX-1954.

Neste segundo ciclo de instruções estudaremos a doutrina do Espiritismo, cotejando-a com a tradicional Doutrina Cristã tal como foi conservada pela Igreja e por ela a nós transmitida através dos séculos. Este confronto tem duas vantagens: Dá-nos o ensejo de repetir as principais verdades de nossa santa fé e ao mesmo tempo mostra aos ouvintes a evidentíssima e radical oposição entre a doutrina espírita e a Doutrina Cristã e, por conseguinte, permite-nos tirar sempre de novo a conclusão — em que importa insistir muito — de que é de todo em todo impossível ser ao mesmo tempo católico e espírita.

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Por que a Igreja condenou O Espiritismo?

Por que a Igreja condenou o Espiritismo?

Contra a Heresia Espírita

Frei Boaventura, O. F. M

IMPRIMATUR POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR. DOM MANUEL PEDRO DA CUNHA CINTRA, BISPO DE PETRÓPOLIS. FREI LAURO OSTERMANN, O. F. M. PETRÓPOLIS, 15-10-1953.

O Episcopado Brasileiro reafirmou a condenação do Espiritismo. E desta vez com denúncias enérgicas, com palavras severas e tomando posição insofismável. Por que tão intransigente atitude? Por que tanto rigor? Que mal fizeram ou que distúrbios estão a causar os espíritas que, como eles mesmos repetem com insistência, querem "apenas amor, caridade, paz, sinceridade e elevação moral"? Não há outros inimigos piores, muito mais ameaçadores e radicais? Ainda mais hoje, numa época de democracia e liberdade, não se compreendem atitudes dessas, de sabor nitidamente inquisitorial. Já não vivemos nos "sombrios tempos da Idade Média"! Jesus, o "divino modelo da tolerância", não pode aprovar tão insolente condenação de pobres "irmãos em Cristo". Não há ambiente para "perseguições religiosas..." E vão nesse desfiar de protestos, reclamações, críticas e até mesmo de contra-ameaças, os comentários nos meios espíritas e em certos ambientes católicos. Sabemos que em alguns, católicos ou espíritas, as perplexidades e dúvidas são sinceras — e foi para estes que escrevemos o que segue.

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História da Igreja 5ª Época: Capítulo I

Sobre a Quinta Época

Nesta época foi a Igreja tão fortemente combatida, que parecia já tivesse chegado o tempo do Anticristo; porém, não obstan­te isto, conseguiu novos triunfos. Acomete-a um dilúvio de hereges, e muitos de seus ministros, em vez de defendê-la, se rebelam contra ela e abrem-lhe profundas feridas. Unem-se a estes os Príncipes seculares que a oprimem com o ferro, com a devastação e o sangue. O demônio se esconde debaixo do manto de sociedades secretas e de uma filosofia mundana e sedutora, mas falsa e corruptora: excita rebeliões, e suscita perseguições sanguinolentas. Deus porem, desvanece os esforços do inferno e os faz servir para sua glória. Novas ordens religiosas, missionários incansáveis, pontífices grandes pela santidade, zelo e sabedoria, unidos todos em um só coração e em uma só mente, e fortalecidos pelo braço do Todo Poderoso defendem heroicamente a verdade e levam a luz do Evangelho até os últimos limites da terra, conseguindo a Igreja novas conquistas e ainda mais gloriosas vitórias.

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História da Igreja 4ª Época: Capítulo V

Residência dos Papas em Avignon

A antiga sede do romano pontífice, onde São Pedro, divinamente inspirado, colocou o centro de toda a Igreja e do orbe católico, é Roma. Desde São Pedro até o ano 1305 nun­ca saíram dela os Papas, senão obrigados pela violência ou pela perseguição. E nesse caso logo que se viam livres, voltavam à cidade que, pelos seus monumentos religiosos, pelos mártires nela sacrificados pelos santos que a ilustraram, e pelos milagres de que foi testemunha em todos os tempos, com justo título adquiriu o direito de ser a capital do mundo cristão. Neste ano (1305), porém, uma série de tristes acontecimentos obrigou ao Papa a se retirar de Itália e fixar sua residência em Avignon, cidade que se acha na parte da França, chamada condado Venosino. Foi causa principal disto o rei de França e de Nápoles, chamado Filipe o Belo, que muito bem merece o nome de açoite da Igreja. Este queria, como fica dito, imiscuir-se nas coisas da religião, mas como o pontífice se opunha a seus perversos desígnios, a fez sair de Roma. Queria que o Papa fixasse sua morada em França para depender dele, fazendo-se assim Filipe, de certo modo, dono da Igreja. A morte de Benedito XI a Santa Sé esteve vacante quase um ano, sendo depois eleito Clemente V, francês, que foi coroado em Lion no ano 1305. Como continuassem em Roma as discórdias e prepotências, e não estivesse ali segura a liberdade, nem a vida dos Papas e dos concidadãos, o novo pontífice julgou conveniente estabelecer sua residência em Avignon.

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História da Igreja 1ª Época: Capítulo XVIII

Cisma de Novaciano

Novaciano O autor do primeiro cisma ou, o que significa a mesma coisa primeiro rompimento da unidade da Igreja Católica, foi Novaciano. Um tal Novato de Cartago, tinha semeado a discórdia naquela Igreja, enquanto São Cipriano se achava desterrado pelas perseguições. Cioso de gloria, Novato dirigiu-se a Roma para espalhar seus erros; ali se encontrou com Novaciano que desejava ser Papa em lugar de São Cornélio. Novaciano durante sua mocidade, sendo ainda idólatra, tinha sido possesso pelo demônio; porém livre já dele pelos exorcismos, determinou abraçar a fé. Enquanto era catecumeno e se fazia instruir no Evangelho, enfermou e se lhe administrou o Batismo estando na cama. Tendo melhorado, não recebeu sacramento da Confirmação, nem as demais cerimônias do Batismo, que tinham sido postergadas porque parecia muito inconstante na Religião. Conseguiu não obstante, fazer-se ordenar sacerdote, contra o costume de então de não ordenar aos que tinham sido batizados na cama por motivo de grave enfermidade.

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