Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Tag: eucaristia

A promessa e a doutrina da Eucaristia no Evangelho de São João

Capítulo 6: A promessa e a doutrina da Eucaristia no Evangelho de São João

I

Se a Pessoa divina, que João nos mostra em seu Evangelho, só tivesse aparecido na terra durante alguns anos, para ir depois extinguir-Se irrevogavelmente pela morte, não deixando senão a lembrança histórica de uma beleza incomparável, porém para sempre desaparecida, teria sido para os homens o objeto de uma admiração religiosa, porém inconsolável. Teríamos considerado especialmente feliz e privilegiada a geração a que fosse dado o espetáculo da visita de um Deus; mas nosso amor ciumento perguntar-se-ia a si mesmo, porque nesta universal e imortal família de Jesus Cristo, só os homens de uma pequena cidade e de uma época longínqua tiveram a honra de Seu convívio divino. Parece mesmo que não teria sido conforme os conselhos e o amor d'Aquele que, segundo a expressão de Bossuet «não se arrepende de seus dons», e que, tendo nos dado seu Filho, se obrigava a no-lo dar de maneira permanente e digna. A presença de Jesus, pão de vida, na comunhão, ia resolver essas questões e satisfazer a essa necessidade de Deus e do homem. João no-lo ensinou, com os comentários colhidos dos lábios desse próprio Deus vivo e presente no meio de nós até o fim dos tempos. Os três outros historiadores das ações de Jesus nos contaram igualmente a instituição desse augusto Sacramento, mas somente no Evangelho de São João se lê sua promessa, natureza e maravilhosa virtude.

Read more

Por que se humilha Jesus na Missa?

Por que se humilha Jesus na Missa?

Capítulo VIII

O Rei de Nínive

Os habitantes da cidade de Nínive como num capitulo anterior referimos e agora repetimos, perverteram-se a tal ponto que Deus, irado, resolveu destruir a ímpia capital. Todavia, porque a Sua misericórdia é imensa, quis avisar os pecadores, do castigo que sobre eles estava iminente. E pelas ruas e praças da grande cidade a voz do profeta Jonas pregou os castigos que Deus faria cair sobre os ninivitas. Chegou a nova terrível aos ouvidos do rei de Nínive, que, levantando-se do trono, rasgou as suas vestes em sinal de dor e se cobriu de cinzas. Depois ordenou que todos os seus súditos fizessem a mais dura penitência, para aplacar a Justiça Divina.

«Quem sabe — dizia o rei — se o Senhor nos perdoará e Se aplacará de forma que não pereçamos?»

E Deus viu a sua penitência — diz a Sagrada Escritura — e compadeceu-Se deles, retirando o castigo terrível que estava para lhes vibrar.

Read more

É Jesus que oferece a Missa

É Jesus que oferece a Missa

Capítulo VII

A dignidade do Santo Sacrifício resulta claramente das cerimônias, das orações, dos paramentos, das menores circunstâncias da sua celebração. Todavia nada demonstra com tanta evidência a suprema excelência e eficácia deste grande Sacrifício, como a pessoa do Sacrificador. O padre? O bispo? O Papa? Um Anjo? Maria Santíssima, a Rainha dos Anjos? Não, não. O Sacrificador, no tremendo sacrifício do Altar, é o Sacerdote dos sacerdotes, o Bispo dos bispos, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, a Quem o Eterno Pai fez Sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque. Não é só a Vítima é também o Sacerdote. Sim! É Ele que dá à Missa o seu valor incomparável. É Ele que eleva o Sacrifício cristão à categoria de obra divina.

«Os sacerdotes — diz São João Crisóstomo — são servos, mas servos admitidos a fazer o que os próprios anjos do Céu não podem fazer»

Read more

Jesus morre na Missa

Jesus morre na Missa

Capítulo VI

As palavras de Nosso Senhor a Santa Mechtilde far-nos-ão compreender bem o mistério da Missa e as graças que encerra.

«Olha, disse-lhe o Senhor, dou-te todas as amarguras da minha Paixão para que as consideres um valor teu próprio e as ofereças a meu Pai»

E para nos fazer saber que esta aplicação tem lugar especialmente na Santa Missa, Nosso Senhor acrescentou:

«Aquele que oferecer a minha Paixão, que Eu lhe doei, será duas vezes recompensado e isso acontecerá tantas vezes quantas a oferecer. Sucederá como Eu disse no Evangelho: Receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna»

Read more

Jesus derrama o Seu Sangue na Missa

Jesus derrama o Seu Sangue na Missa

Capítulo V

Escreve o grande Santo e grande gênio que foi Santo Agostinho:

«Na Missa o Sangue de Jesus Cristo corre pelos pecadores»

Estas palavras são tão preciosas, tão claras, que ninguém ousaria deturpar-lhes o sentido. São João Crisóstomo não é menos claro:

«O Cordeiro de Deus imola-Se por nós. O Seu sangue, saído do lado atravessado do Salvador, espalha-se de uma maneira mística sobre o altar e derrama-se no cálice para nos purificar»

Estas palavras do Santo Doutor podem talvez ser comentadas com estas outras de Kisseli:

«Cristo derramou uma só vez o Seu sangue de uma maneira visível e dolorosa. Esta efusão renova-se cada dia na Santa Missa de uma maneira invisível, como se as mãos do Salvador fossem de novo feridas, os Seus pés trespassados, o Seu coração aberto. Nós podemos aplicar-nos os Seus méritos infinitos pelos nossos desejos ardentes, pelo arrependimento, pela penitência, pela Santa Comunhão, mas nunca mais eficazmente que pela Missa»

Read more

Jesus nasce na Missa

Jesus nasce na Missa Capítulo I

Que este mistério se renova em cada Missa, prová-lo-ei pelo testemunho de um mestre célebre:

«A Santa Missa, diz Marchant, é uma representação viva e perfeita, ou antes uma renovação da Encarnação, do nascimento, da vida, da paixão, da morte de Cristo e da redenção, que realizou»

Estas palavras parecerão estranhas a muitos, mas, segundo a exposição seguinte ninguém lhes contestará a verdade. Jesus Cristo não se contentou de Se fazer homem uma vez única. Encontrou, na Sua sabedoria infinita, o sublime segredo de reproduzir todos os dias, a toda a hora, em toda a parte, em nova Encarnação operada no altar, a satisfação já uma vez oferecida à Santíssima Trindade.

Read more

Maneira de fazer as Visitas ao Santíssimo Sacramento

Meditação para a Quinta Quarta-feira depois de Pentecostes. Maneira de fazer as Visitas ao Santíssimo Sacramento

Meditação para a Quinta Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos a maneira de fazer a visita ao Santíssimo Sacramento, e veremos, que é necessário: 1.° A devoção exterior; 2.° A devoção interior. — Tomaremos depois a resolução de fazermos as nossas visitas com esta dúplice devoção; e o nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Quão amáveis são os vossos tabernáculos, grande Deus!" - Quam dilecta tabernacula tua, Domine virtutum (Sl 83, 2)

Read more

Visitas ao Santíssimo Sacramento

Meditação para a Quinta Terça-feira depois de Pentecostes. Visitas ao Santíssimo Sacramento

Meditação para a Quinta Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a visita ao Santíssimo Sacramento, e veremos: 1.° Que esta vista é para nós um dever; 2.º Que os nossos mais preciosos interesses a isso nos convidam. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos cada dia uma visita ao Santíssimo Sacramento; 2.º De nunca passarmos por defronte de uma igreja sem nela entrar por alguns instantes, quando isso nos for possível. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor:

"Estai certos de que eu estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos" - Ecce ego vobiscum sum omnibus diebus usque ad consummationem saeculi (Mt 28, 20)

Read more

Da Comunhão Frequente

Meditação para a Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes. Da Comunhão Frequente

Meditação para a Quinta Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a comunhão frequente, e veremos: 1.° Que a comunhão frequente, fervorosa, é um grande bem; 2.° Que a comunhão frequente, tíbia, é um grande mal. — Tomaremos a resolução: 1.° De vivermos tão santamente, que possamos comungar muitas vezes; 2.° De vigiarmos sobre nós depois das nossas comunhões, para tirarmos bom proveito delas. O nosso ramalhete espiritual será as palavras de Santo Agostinho:

"Vivei de modo que mereçais comungar todos os dias" - Si vive, ut quotidie merearis accipere

Read more

Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes. Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° A importância da Ação de Graças depois da Comunhão; 2.° O modo de a fazer. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos com a maior exatidão e perfeição a nossa Ação de Graças; 2.º De lembrarmos muitas vezes, durante o dia, da Comunhão da manhã, dos bons sentimentos, que formamos de viver mais santamente. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Que darei eu em retribuição ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito no só benefício da Comunhão?" - Quid retribuam Domino pro omnibus quae retribuit mihi? (Sl 115, 3)

Read more