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Tag: amor

Amor Verdadeiro

Capítulo 19. Amor Verdadeiro - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen HÁ duas espécies de amor: o amor por causa do prazer que dá, ou o amor por causa de outrem; o primeiro é amor carnal, o segundo espiritual. O amor carnal conhece a outra pessoa só no momento biológico. O amor espiritual conhece-a, em todos os momentos. No amor erótico, as angústias do outro são consideradas dano da felicidade própria; no amor espiritual, as angústias dos outros são oportunidades para servir.

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O Amor na Decepção

Capítulo 18. O Amor na Decepção - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen MALOGRAM-SE os casamentos, quando o amor é considerado não como algo transparente, qual vidro de janela, por onde se contempla o céu, mas como algo opaco, qual cortina, por onde nada se vê, além do humano. Quando os casados não descobrem que o amor carnal é o prefácio do amor espiritual, uma das partes transforma-se em objeto de adoração, em lugar de Deus. É esta a essência da idolatria, a adoração da imagem em vez da realidade; a mistificação da cópia pelo original, da moldura pelo quadro.

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As Três causas do Amor

Capítulo 17. As Três Causas do Amor - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen TODO o amor se apoia numa tripeça. Todo o amor tem três bases ou sustentáculos: bondade, conhecimento e semelhança. Consideremos, em primeiro lugar, a bondade. Pode alguém enganar-se na escolha do que lhe parece ser bom, mas jamais poderá desejar alguma coisa, sem que acredite na sua bondade intrínseca. Buscava o filho pródigo algo de bom para si, algo que fosse capaz de lhe saciar a fome, quando tentou alimentar-se de bolotas; iludiu-se, apenas, no seu juízo, julgando que as bolotas eram alimento próprio de um homem. Todos nós estamos na mesma precária situação. Não deixamos de procurar encher a vida, o espírito, o corpo e as nossas casas de «bens», e nada aceitamos que, na ocasião, não nos pareça ter algo de bom em si. Os nossos juízos, porém, nem sempre são verdadeiros; podemos tomar falsamente um bem aparente por um bem real, e deste modo prejudicar-nos.

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O Amor é Infinito

Capítulo 12. O Amor é Infinito - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen Há uma profunda diferença de qualidade entre os os bens possuídos, de que precisamos, usamos e realmente desfrutamos, e a acumulação de coisas inúteis, que amontoamos por vaidade, avidez ou desejo de ultrapassar os outros. A primeira espécie de posse é uma extensão legítima da personalidade: com o nosso amor enriquecemos um objeto que usamos muito, e ganhamos-lhe afeição. Podemos notar estas duas espécies de propriedade quando observamos as crianças: a que só possui um brinquedo, enriquece-o com o seu amor. A amimada com muitos brinquedos à sua disposição, rapidamente se enfastia e deixa de sentir prazer em qualquer deles.

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As Duas Coroas

Meditação para o Dia 30 de Abril

Nosso Senhor apareceu a Santa Catarina de Sena com duas coroas nas mãos, uma de espinhos e outra de flores.
"Minha filha – disse Jesus, – terás de receber, necessariamente, uma destas coroas e depois a outra. Se quiseres receber nesta vida a coroa de espinhos, eu te reservarei a outra, a de flores, para a vida eterna. Se ao contrário, quiseres agora a de flores, eu te reservarei a de espinhos para depois de tua morte”. Respondeu a santa: “Senhor, de há muito renunciei minha vontade, mas se quereis minha resposta, digo-Vos que, acima de tudo, quero viver toda a minha vida com a Vossa Paixão e achar minha consolação em sofrer por Vós" (1)

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Exame do Estado da Alma para Consigo Mesma

Parte V Capítulo V

1. Que amor tens para contigo mesma? Não te amas demasiadamente com amor mundano? Se é assim, desejarás ficar muito tempo no mundo e terás cuidado de estabelecer-te aí; mas, se é para o céu que te amas, terás grande desejo de deixar esta terra; ao menos te conformarás facilmente a deixá-la, quando for a vontade de Deus. 2. É bem regrado este amor para contigo mesma? O amor desregrado é, pois, a nossa própria ruína. Ora, o amor regrado quer que amemos mais a alma que o corpo, que tenhamos mais cuidado de adquirir virtudes do que tudo o mais e que estimemos mais a glória eterna do que as honras mundanas e passageiras. Um coração regrado diz muitas vezes a si mesmo:

Que dirão os anjos, se penso nisto- ou naquilo?

E não dirá:

Que dirão os homens?

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Avisos para os Casados

Parte III Capítulo XXXVIII

O casamento é um grande sacramento, eu digo em Jesus Cristo e na Sua Igreja é honroso para todos, em todos, e em tudo, isto é, em todas as suas partes. Para todos: porque as próprias virgens o devem honrar com humildade. Em todos: porque é tão santo entre os pobres como entre os ricos. Em tudo: porque a sua origem, o seu fim, as suas vantagens, a sua forma e matéria são santas. É o viveiro do Cristianismo, que enche a terra de fiéis, para tornar completo no céu o número dos eleitos: de sorte que a conservação do bem do casamento é sobremaneira útil para a república; porque é a raiz e o manancial de todos os seus arroios. Prouvera a Deus que o Seu Filho muito amado fosse chamado para todas as bodas como o foi para as de Caná; nunca faltaria lá o vinho das consolações e das bênçãos: porque se não as há senão um pouco ao princípio, é porque, em vez de Nosso Senhor, se fez vir a elas Adônis e, em lugar de Nossa Senhora, se faz vir a Vênus. Quem quer ter cordeirinhos bonitos e malhados, como Jacob, precisa como ele de apresentar as ovelhas quando se juntam para conceber umas lindas varinhas de diversas cores; e quem quer ser bem sucedido no casamento deveria em suas bodas representar a si mesmo a santidade e dignidade deste Sacramento; mas em lugar disso dão-se aí mil abusos e excessos em passatempos, festins e palavras. Não é pois de admirar que os efeitos sejam desordenados. Exorto sobretudo os casados ao amor recíproco que o Espírito Santo tanto lhes recomenda na Sagrada Escritura: ó casados, não se deve dizer: amai-vos um ao outro com o amor natural, porque os casais de rolas fazem isto muito bem; nem se deve dizer: amai-vos com amor humano, porque também os pagãos praticaram esse amor; mas digo-vos, encostado ao grande Apóstolo: Maridos, amai as vossas mulheres, como Jesus Cristo ama a Sua Igreja; ó mulheres, amai os vossos maridos, como a Igreja ama o seu Salvador. Foi Deus quem levou Eva a nosso primeiro pai Adão, e lha deu por mulher; foi também Deus, meus amigos, que com a Sua mão invisível fez o nó do sagrado laço do vosso matrimônio, e que vos deu uns aos outros: por que não haveis então de amar-vos com amor todo santo, todo sagrado, todo divino?

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Motivos para Esperar em Jesus Cristo

Pantocrator: Ícone de Nosso Senhor Jesus Cristo

Sic Deus dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum daret - “Tanto amou Deus o mundo, que lhe deu seu Filho unigênito” (Jo 3, 16)

Sumário. O Pai Eterno, dando-nos seu Filho por Redentor, vítima e preço de nosso resgate, não pôde dar-nos motivos mais poderosos de confiança e de amor. Aproveitemo-nos de tão grande dom e recorramos a Jesus em todas as necessidades, lembrando-nos de que Ele é nossa sabedoria, para trilharmos o caminho da salvação; nossa justiça, para aspirarmos ao paraíso; nossa santificação, para obtermos a santidade; finalmente, nossa redenção, para alcançarmos a liberdade dos filhos de Deus.

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Natal

Meditação para o Dia 25 de Dezembro

1. Natal!... Abstraindo de tudo, tem hoje olhos e ouvidos só para Belém. A quem vês na obscura gruta? Teus olhos corporais divisam uma criancinha pobre, tenra, desabrigada, tremendo de frio; teus olhos espirituais veem "o Verbo que se fez carne e habitou entre nós". A fé não se escandaliza pelas miseráveis faixas, pela falta de todo cômodo, pela ausência de sinais que manifestassem Sua divindade. Pobre veio Jesus, para que também O amem os que são pobres, em bens ou em virtudes; veio amável, para cativar os corações. Seu amor só com amor podes pagar.

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