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Quinta razão de sermos Humildes: Peccavimus

Meditação para a Décima Sexta-feira depois de Pentecostes. Quinta razão de sermos Humildes: Peccavimus

Meditação para a Décima Sexta-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma quinta razão de sermos humildes, que é, que somos pecadores - Peccavimus: 1.° Temos pecado; 2.° Somos capazes de pecar ainda. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De ante estas considerações, louvarmos, admirarmos e amarmos a bondade de Deus, que se digna amar uma criatura tão miserável como nós; 2.º De nós confundirmos e humilharmos a cada tentação de soberba que nos acometer, porque cabe mal a vaidade em quem é tão miserável. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do santo rei Davi:

"O meu pecado está sempre diante de mim" - Peccatum meum contra me est semper (Sl 50, 5)

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Quarta razão de sermos Humildes: Nihil valemus

Meditação para a Décima Quinta-feira depois de Pentecostes. Quarta razão de sermos Humildes: Nihil valemus

Meditação para a Décima Quinta-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a quarta razão de sermos humildes, que é, que nada valemos, e isto: 1.º Porque somos apenas um composto de misérias e de objetos de humilhação; 2.° Porque o que nos resta, afora estas misérias, nada vale. — Tomaremos depois resolução: 1.° De repelirmos desde logo toda a ideia de nos gloriarmos das graças que Deus nos faz; 2.º De julgarmos que, quando nos mostram pouca estima, têm razão, e que, quando nos louvam, nenhuma têm. O nosso ramalhete espiritual será a palavra, objeto de nossa meditação:

"Não valemos nada" - Nihil valemus

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Terceira razão de sermos Humildes: Nihil possumus

Meditação para a Décima Quarta-feira depois de Pentecostes. Terceira razão de sermos Humildes: Nihil possumus

Meditação para a Décima Quarta-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma terceira razão de sermos humildes, que é, que nada podemos - Nihil possumus, quer dizer: 1.° Que nada podemos de nós mesmos; 2.° Que ainda com os auxílios ordinários de Deus, somos à própria fraqueza. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De desconfiarmos de nós mesmos, e de fugirmos das ocasiões de pecado; 2.° De confiarmos em Deus, sem nos desanimarmos por causa das nossas fraquezas. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Quando estou enfermo, então estou forte; tudo posso naquele que me conforta" - Cum infirmor, tunc potens sum (2Cor 12, 10). Omnia possum in eo qui me confortat (Fl 4, 13)

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Segunda razão de sermos Humildes: Nihil habemus

Meditação para a Décima Terça-feira depois de Pentecostes. Segunda razão de sermos Humildes: Nihil habemus

Meditação para a Décima Terça-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma segunda razão de sermos humildes, que é, que nada possuímos - Nihil habemus, isto é: 1.º Nenhum bem há em nós de que possamos gloriar-nos; 2.° O bem alheio, que há em nós, só nos é confiado para a glória de Deus e de nenhum modo para a nossa. — Depois destas reflexões, tomaremos a resolução: 1.° De separarmos com exação o que em nós pertence a Deus e o que é nosso; nada nos restará senão o mal, nada, por conseguinte, que não nos humilhe; 2.° Quando parecer que nos estimam, ou formos tentados a comprazer-nos em nós mesmos, de fazermos a repartição entre Deus e nós. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor:

"Toma o que te pertence e vai-te" - Tolle quod tuum est, et vade (Mt 20, 14)

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Reverência na Missa

Reverência na Missa

Capítulo XIX

Quantas vezes ao entrarmos nas nossas Igrejas nos causa pena, muita pena, a indiferença, a falta de fé com que parte da assistência, sobre tudo os homens, ouve missa! Já pensaram os nossos leitores na gravidade da culpa em que incorrem tantos cristãos ao portarem-se e bastas vezes na Igreja com a mesma sem-cerimônia que usam em casa? Em alguns a temeridade chega a ponto de levá-los a olhar para todos os lados, a dar fé dos que entram e saem, a pensar em assuntos mundanos e a conversar inútil e descaradamente em quanto no altar se celebra o tremendo Sacrifício, Mistério augustíssimo ante o qual os próprios Anjos velam respeitosos o rosto. Podia Cristo dizer-lhes, tão justificadamente como as disse aos vendilhões do Templo aquelas palavras que o Evangelho nos transmitiu:

«A minha casa é casa de orações é vós a tornastes covil de ladrões»

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Primeira razão de sermos Humildes: Nihil sumus

Meditação para a Décima Segunda-feira depois de Pentecostes. Primeira razão de sermos Humildes: Nihil sumus

Meditação para a Décima Segunda-feira depois do Pentecostes

SUMARIO

Aprofundaremos, em todas as nossas meditações desta semana, a verdade que apenas pudemos tocar de leve, a saber, que a humildade é eminentemente razoável; e meditaremos a sua primeira razão, que é, que nada somos - Nihil sumus; e consideraremos, em um segundo ponto, a consolação que uma alma fiel acha nesta verdade. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos lembrarmos muitas vezes da nossa origem, que é o nada, para combater as quimeras com que nos embala o nosso orgulho; 2.° De não enganarmos os outros buscando tornar-nos notáveis, e querendo que pensem em nós, que nos estimem e louvem. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do piedoso Alvares:

"Ó nada, nada, quanto desagradas a Deus, quando te ensoberbeces! Ó nada, que há de comum entre ti e o louvor?" - O nihil, nihil, quantum Deo displices, cum inflaris! O nihil, quid tibit et laudi?

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A língua Litúrgica da Missa

A língua Litúrgica da Missa

Capítulo XVIII

Tudo o que se refere ao Sacrifício da Missa ou à disciplina dos Sacramentos é objeto de uma escolha minuciosa e de particulares cuidados da parte da Igreja. Ela quer que os objetos destinados à celebração dos ofícios religiosos e dos santos Mistérios sejam assinalados com uma especial consagração, que os subtraia aos usos profanos. Ela não autoriza qualquer pessoa a subir os degraus do altar para oferecer a Sagrada Vítima; ela exige que a consagração sacerdotal eleve o seu ministro acima dos simples fiéis e o retire do comércio do século. Por isso o jovem levita é submetido a uma preparação que dura 8 a 12 anos. As mesmas exigências mostra a Igreja a respeito da língua da sua liturgia sagrada.

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O que é Humildade?

Meditação para o 10º Domingo depois do Pentecostes. O que é Humildade?

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 18, 9-14

9Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: 10«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: ‘Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. 12Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.’ 13O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.’ 14Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

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Os Sinos

Os Sinos

Capítulo XVII

O edifício da catedral é sobrepujado pelas torres esbeltas, que se erguem no céu azul, como braços estendidos em súplica. Apontam para as regiões do Alto, a indicar o caminho que devem seguir as aspirações da nossa alma. Os cuidados terrenos, a preocupação das coisas mesquinhas da vida transitória fazem-nos propender para a terra. Mas a torre da Igreja, que vemos de toda a parte da povoação, está-nos dizendo, que procuremos as coisas que estão lá em cima, onde está Cristo assentado à destra de Deus; «experimentai as coisas que são lá de cima, não as que são da terra», como diz o Apóstolo. Firme e inabalável no meio das nuvens e dos ventos, ela exorta-nos a que sejamos inabaláveis e firmes na observância dos mandamentos de Deus e no cumprimento das boas resoluções que o nosso Anjo da guarda nos inspira. Mas a torre não é um brado silencioso e mudo. A torre tem voz.

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Do Deitar na Cama

Meditação para o Nona Sábado depois de Pentecostes. Do Deitar na Cama

Meditação para o Nono Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a última ação do dia, que é deitar-nos na cama, o veremos: 1.° O modo exterior de fazer esta ação; 2.º As disposições interiores com que devemos fazê-la. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos deitarmos santamente pensando na morte, que o sono representa, e com este pensamento desprendendo-nos de tudo o que não é Deus; 2.° De adormecermos como nos braços de Jesus Cristo, unindo o nosso sono ao seu sono. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Dormirei e descansarei em paz nos seus braços" - In pace in idipsum dormiam, et requiescam (Sl 4, 9)

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