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Os Atos dos Apóstolos

Lição 1: Conteúdo dos Atos dos Apóstolos

O livro dos Atos refere a história da Igreja, que nasceu em Jerusalém e se propagou até Roma, ilustrando de certo modo as palavras do Senhor em At 1,8:

"O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis então minhas testemunhas em Jerusalém e Samaria, e até os confins da terra".

Com outras palavras: tem-se a história da igreja que passa dos judeus para os gentios, sob o impulso do Espírito Santo. Por isto Teofilacto († após 1078) dizia:

"Os Evangelhos apresentam os feitos do Filho, ao passo que os Atos descrevem os feitos do Espírito Santo".

Na verdade os Atos registram com freqüência a ação propulsora do Espírito: 2,4; 4,8.31; 6,3; 7,55; 8,29; 13,2.4.52; 15,28; 16,6...

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Físicos

Na linda natureza de Deus Boyle (1627-1691), um dos mais exímios físicos do século 17 escreve:
“Comparados com a Sagrada Escritura, todos os livros dos homens, mesmo os melhores, são como planetas que recebem todo seu brilho e sua luz do Sol.”
Galvani (1737 - 1798) era membro da Ordem Terceira de São Francisco. Volta (1745 - 1827), o célebre descobridor da corrente elétrica, assistia diariamente à Santa Missa, e quase todos os dias recitava o rosário. E não se contentava de praticar somente a religião, mas não julgava indigno de sua ciência ensinar o catecismo às crianças. Comungava aos dias de festa e todo sábado acendia uma lamparina ante a imagem de Nossa Senhora, pendurada à porta da casa. Aliás, com que comovente confissão patenteou sua fé! Pelo fim do ano de 1815, um moribundo repelia o sacerdote que queria ouvir-lhe a confissão: não se confessaria, porque a religião era só para o povo ignorante, e o sábio passava muito bem sem religião. O sacerdote procurou convencer ao a doente, e referiu-se entre outros a Volta, um dos maiores sábios, no entanto fervoroso cristão. A reação foi favorável:

“Se Volta for de fato religioso, e não apenas na aparência, então também eu quero voltar à fé e confessar-me”

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Evangelho segundo São João

Lição 1: O autor do IV Evangelho

Nos últimos dois séculos discutiu-se muito a autoria do IV Evangelho: tocaria a João, filho de Zebedeu e Salomé (cf. Mc 15,40; Mt 27,50; Mt 20,20), irmão de Tiago o maior (cf. Mc 1,16-20)? Depois de calorosamente debater o assunto, a crítica hoje aceita a autoria de João Apóstolo, baseada nas seguintes verificações, tiradas do texto do próprio Evangelho: 1) O autor do IV Evangelho é judeu da Palestina1. Conhecia bem a geografia da Palestina: Caná (2,1); Enom, junto a Salim (3,23); Sicar (4,5); sinagoga de Cafarnaum (6,59); Efraim (11,54); Cedron e Horto das Oliveiras (18,1); Gábata ou Litóstrotos (19,13), Betânia da Transjordânia e Betânia de Lázaro (1,28 e 11,18).

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Astrônomos

Na linda natureza de Deus Entre os astrônomos, cujo zelo pela fé é tão conhecido como seu saber, podemos ressaltar: Copérnico, cônego de Frauenburgo (1473- 1543), inventor do moderno sistema heliocêntrico. Kepler, um dos maiores astrônomos de todos os tempos (1571-163O). Como prefácio de sua obra Mysterium cosmographicum, escreveu o salmo: Coeli ennarrant gloriam Dei. Quando descobriu sua terceira lei, e se lhe descortinou a sublime harmonia do universo, ele cantou em louvor à divina Sabedoria:
“Grande é nosso Deus, grande é seu poder, infinita sua sabedoria. Louvai-o céus e terra, sol, lua e estrelas na vossa linguagem... minha alma quer glorificar ao Senhor, ao Criador, enquanto eu viver. A Ele louvor, honra e glória por todos os séculos! Amém!”

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Evangelho segundo Lucas

Lição l: Lucas, autor do 3º Evangelho

1. São Lucas não era judeu, mas gentio de Antioquia da Síria; cf.-Cl 4,10­14. Era homem culto e formado em medicina. Não se pode dizer com segurança quando se converteu ao Cristianismo. Associou-se a São Paulo em trechos da segunda e da terceira viagens missionárias; cf. At 16,10-37; 20,5-21,18. Em 60 embarcou com Paulo para Roma (At 27,1-28,16), permanecendo-lhe fiel durante o primeiro cativeiro (cf. Cl 4,14; Fm 24): Acompanhou o Apóstolo também no segundo cativeiro romano; cf. 2Tm 4,11. 2. A este discípulo a Tradição atribui o 3º Evangelho. Eis o testemunho de um dos prólogos latinos anteposto ao 3º Evangelho em fins do séc. II:
'Lucas foi sírio de Antioquia, de profissão médica, discípulo dos Apóstolos; mais tarde seguiu Paulo até a confissão (martírio) deste, servindo irrepreensivelmente ao Senhor. Nunca teve esposa nem filhos; com oitenta e quatro anos morreu na Bitínia, cheio do Espírito Santo. Já tendo sido escritos os Evangelhos de Mateus, na Bitínia, e de Marcos, na Itália, impelido pelo Espírito Santo, redigiu este Evangelho nas regiões da Acaia, dando a saber logo no inicio que os outros (Evangelhos) já haviam sido escritos”.
Estes dizeres, simples e claros, resumem os principais dados da Tradição sobre o assunto.

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Evangelho segundo Marcos

Lição 1: Marcos, autor do 2 o Evangelho

1. Marcos não foi um dos doze apóstolos, mas discípulo destes, especialmente de Pedro, que o chama seu filho (1 Pd 5,13), talvez porque o tenha batizado. São Marcos foi companheiro de São Paulo no começo de sua primeira viagem missionária (cf. At 13,5), mas não prosseguiu até o fim (cf. At 13,13). Por isto o Apóstolo não o quis levar em sua segunda expedição missionária (cf. 15,37-40). Todavia Marcos reaparece como colaborador de São Paulo no primeiro cativeiro romano do Apóstolo (cf. Cl 4,10; Fm 23s); no fim da vida, São Paulo lhe faz um elogio: "é-me útil no ministério” (2Tm 4,11). Há quem veja em Mc 14,51 uma alusão ao próprio Marcos. A tradição lhe atribui a redação do segundo Evangelho. A propósito o testemunho mais importante é o de Pápias (t 135), bispo de Hierápolis (Ásia Menor), de grande autoridade:
"Marcos, intérprete de Pedro, escreveu com exatidão, mas sem ordem, tudo aquilo que recordava das palavras e das ações do Senhor; não tinha ouvido nem seguido o Senhor, mas, mais tarde..., Pedro. Ora, como Pedro ensinava adaptando-se às várias necessidades dos ouvintes, sem se preocupar com oferecer composição ordenada das sentenças do Senhor, Marcos não nos enganou escrevendo conforme se recordava; tinha somente esta preocupação: nada negligenciar do que tinha ouvido, e nada dizer de falso" (cf. Eusébio, História Eclesiástica III, 39,15).

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Quanta coisa não entendemos!

Na linda natureza de Deus Há em redor de mim uma infinidade de coisas que não compreendo e que, apesar disso acredito. Apresento um exemplo mui comum. Na química moderna calcula-se continuamente com a milionésima parte de uma grama: o “Gama”. No entanto já viram a milionésima parte da grama? Nenhuma vista humana jamais o alcançou. E todavia, na balança analítica é possível pesar um “Gama”, depois de estafante trabalho e cálculos de ¾ de hora. Que é o “mícron”? É a milésima parte do milímetro. Entenda-se bem: a milésima parte do milímetro que para nós já é incrivelmente pequeno! O éter é 500 bilhões de vezes mais leve do que o ar. Para que produza a cor violeta, são imprescindíveis 758 bilhões de vibrações por segundo. Pode-se “compreender” isso? “Saber” o que significa? Como se poderia sabê-lo? Apenas se pode crê-lo. Toma-se mesmo necessária uma fé bem sólida!

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Evangelho segundo Mateus

Lição 1: Mateus, autor do 1° Evangelho

1. Mateus, também dito Levi, era publicano ou cobrador de impostos. Chamado por Jesus, logo deixou tudo; cf. Mt 9,9-13; Mc 2,14-17; Lc 5,27-32. Nada mais nos dizem os Evangelhos sobre Mateus. Afirmam outras fontes que, após a Ascensão de Jesus, se dedicou ao apostolado entre os judeus; depois, terá pregado aos pagãos da Etiópia, onde deve ter morrido mártir. 2. A tradição atribui a Mateus a redação do primeiro Evangelho. Tenha-se em vista o mais antigo testemunho, que é o de Pápias, bispo na Frigia, datado de 130 aproximadamente:

"Mateus, por sua parte, pôs em ordem os logia (dizeres) na língua hebraica, e cada um depois os traduziu (ou interpretou) como pôde" (ver Eusébio, História da Igreja III 39,16).

Neste texto Pápias designa o primeiro Evangelho como dizeres, "logia", visto que realmente nesse livro chamam a atenção os discursos de Jesus, dispostos de maneira ordenada ou sistemática. Este Evangelho, escrito em língua hebraica ou, melhor, aramaica (já que o hebraico cairá em desuso no séc. VI a. C.), foi logo por diversos pregadores traduzido para o grego, já que o hebraico só era usual na terra de Israel. Vê-se, pois, que Mateus escreveu no próprio país de Jesus, tendo em vista leitores cristãos convertidos do judaísmo.

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E se tivéssemos mais sentidos?

Na linda natureza de Deus Vamos mais adiante.

“Creio apenas o que posso perceber com meus cinco sentidos!”

Todavia, não poderíamos ter dez sentidos em vez dos cinco que temos agora? Por que não? Deus bem nos poderia ter criado assim. E então, quanta coisa seria possível ver! Que maravilhosa magnificência deste nosso mundo! Ora, há animais que possuem, além dos nossos cinco sentidos, ainda outros, o que verificamos diariamente em casos de fazer pasmar. Um morcego foi privado da vista e solto numa sala, atravessada, a torto e a direito, por fios, munidos de campainhas. O morcego cegado voou durante horas, para cá e para lá, para cima e para baixo, sem que tocasse em um único fio. Um morcego sem vista! Com que percebeu por onde devia voar? Por meio dum sentido de que não temos idéia. Sim, isto nos faz embasbacar!

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