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Material para Instruções sobre a Heresia Espírita

Material para Instruções sobre a Heresia Espírita

Frei Boaventura, O. F. M

IMPRIMATUR POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR. DOM MANUEL PEDRO DA CUNHA CINTRA, BISPO DE PETRÓPOLIS. FREI LAURO OSTERMANN, O. F. M. PETRÓPOLIS, 13-IX-1954.

Neste segundo ciclo de instruções estudaremos a doutrina do Espiritismo, cotejando-a com a tradicional Doutrina Cristã tal como foi conservada pela Igreja e por ela a nós transmitida através dos séculos. Este confronto tem duas vantagens: Dá-nos o ensejo de repetir as principais verdades de nossa santa fé e ao mesmo tempo mostra aos ouvintes a evidentíssima e radical oposição entre a doutrina espírita e a Doutrina Cristã e, por conseguinte, permite-nos tirar sempre de novo a conclusão — em que importa insistir muito — de que é de todo em todo impossível ser ao mesmo tempo católico e espírita.

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Ou Católico ou Maçom!

Frei Boaventura, O. F. M

IMPRIMATUR POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR. DOM MANUEL PEDRO DA CUNHA CINTRA, BISPO DE PE- TRÓPOLIS. FREI DESIDÉRIO KALVER- KAMP, 0. F. M. PETRÓPOLIS, 2-5-1960.

MEU AMIGO, Ocupas uma posição de certo destaque na so­ciedade? És industrial, comerciante, banqueiro, mé­dico, advogado, político ou oficial militar? Pois então já foste certamente convidado a entrar na Maçonaria. Ou serás em breve solicitado pela pro­paganda maçônica. Falar-te-ão das imensas vantagens que os maçons de todo o mundo oferecerão aos teus negócios, da proteção que darão ao teu emprego, das facilidades que terás nos empréstimos ou nas viagens, do apoio que será dado à tua pro­paganda, etc. Dir-te-ão que a Maçonaria é uma instituição essencialmente caritativa, filantrópica, fi­losófica e progressista; que ela tem por objeto a indagação da verdade, o estudo da moral e a prá­tica da solidariedade; que ela quer trabalhar ape­nas pelo melhoramento material e social da huma­nidade. Provar-te-ão que a Maçonaria reconhece e proclama a existência de Deus, a prevalência do espírito sobre a matéria e que, por isso, nenhum ateu ou materialista pode ser maçom. Inculcar-te-ão que a Maçonaria não é de maneira alguma con­tra a religião e muito menos contra a religião católica; que não há absolutamente nenhuma in­compatibilidade entre Maçonaria e Catolicismo; que ela proclama a tolerância e o respeito às convic­ções religiosas e políticas dos outros, a autonomia da criatura humana, o amor à família, a fidelidade à pátria e a obediência à lei; que ela consi­dera todos os homens irmãos, livres e iguais, qual­quer que seja sua raça, nacionalidade ou crença; que suas leis, constituições e regulamentos proíbem expressamente falar ou discutir sobre política ou religião. Dir-te-ão que até bispos, padres e frades ilustres pertenceram à Maçonaria sem que nisso percebessem a mínima dificuldade contra sua fé e suas convicções católicas. Mostrar-te-ão leis e rituais em que se exige que o verdadeiro maçom seja virtuoso, exemplar, de bons costumes, morto para o vício, sem erros nem preconceitos, observante da lei, patriota, cumpridor do dever, apóstolo do bem, sábio, inteligente, progressista, livre, toleran­te, sincero, caridoso, desinteressado, generoso, de­votado, confiante, pacífico, irmão de todos, prote­tor das viúvas, advogado dos oprimidos... Conceder-te-ão ser, infelizmente, verdade que a Igreja Católica condenou a Maçonaria; mas foi por­que os Papas e os Bispos estavam mal informados ou agiram assim por outros motivos inconfessáveis; que, contudo, da parte da Maçonaria não há reci­procidade, que ela continua a olhar para a Igreja e seus Sacerdotes com admiração e simpatia, vendo nela um dos maiores esteios sociais da nação; que a Maçonaria nunca se intrometeu e não se intro­mete na vida da Igreja, senão quando solicitada e para fazer-lhe o bem; e que, portanto, é injusta, injustíssima a acusação de que a Maçonaria com­bate a Igreja Católica...

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Por que a Igreja condenou O Espiritismo?

Por que a Igreja condenou o Espiritismo?

Contra a Heresia Espírita

Frei Boaventura, O. F. M

IMPRIMATUR POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO. E REVMO. SR. DOM MANUEL PEDRO DA CUNHA CINTRA, BISPO DE PETRÓPOLIS. FREI LAURO OSTERMANN, O. F. M. PETRÓPOLIS, 15-10-1953.

O Episcopado Brasileiro reafirmou a condenação do Espiritismo. E desta vez com denúncias enérgicas, com palavras severas e tomando posição insofismável. Por que tão intransigente atitude? Por que tanto rigor? Que mal fizeram ou que distúrbios estão a causar os espíritas que, como eles mesmos repetem com insistência, querem "apenas amor, caridade, paz, sinceridade e elevação moral"? Não há outros inimigos piores, muito mais ameaçadores e radicais? Ainda mais hoje, numa época de democracia e liberdade, não se compreendem atitudes dessas, de sabor nitidamente inquisitorial. Já não vivemos nos "sombrios tempos da Idade Média"! Jesus, o "divino modelo da tolerância", não pode aprovar tão insolente condenação de pobres "irmãos em Cristo". Não há ambiente para "perseguições religiosas..." E vão nesse desfiar de protestos, reclamações, críticas e até mesmo de contra-ameaças, os comentários nos meios espíritas e em certos ambientes católicos. Sabemos que em alguns, católicos ou espíritas, as perplexidades e dúvidas são sinceras — e foi para estes que escrevemos o que segue.

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Conclusão do livro A Oração

A graça da oração é concedida a todos

1. A ninguém falta o auxílio divino para a oração

Já que a oração é tão necessária à salvação, devemos ter por certo que nunca nos faltará o auxílio divino para o ato da oração, sem que para isso seja necessária nova graça especial. Na oração encontraremos todos os outros auxílios para a observância dos mandamentos e para a consecução da vida eterna. Nenhum condenado poderá se desculpar com a falta dos auxílios indispensáveis.

2. Deus quer a salvação de todos

Por isso morreu por nós Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Redentor. Deus concede a todos a sua graça e salvam-se todos os que lhe forem fiéis. Estamos todos obrigados a esperar firmemente que Deus nos dará a eterna salvação. Mas, se não tivéssemos a certeza de que Deus dá a todos a graça de rezar sempre sem haver mister de uma graça particular, então, sem revelação especial, ninguém poderia ter a devida esperança de salvar-se.

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As condições da oração

Capítulo III

I - Por quem e o que devemos pedir

1. As condições da oração

Jesus Cristo fez-nos a seguinte promessa:

“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa a meu Pai, em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo 16, 23)

Muitos, diz São Tiago, pedem e não recebem, porque pedem mal:

“Pedis e não recebeis porque pedis mal” (Tg 4, 3)

São Basílio, explicando as palavras do Apóstolo, diz:

“Pedes e não recebes, porque tua oração foi mal feita ou sem fé, sem devoção ou desejo: ou porque pediste coisa que não se referia à tua salvação eterna, ou pediste sem perseverança”

Por isso Santo Tomás reduziu a quatro as condições requeridas na oração, para que obtenham o seu fruto: isto é, que o homem peça para si, coisas necessárias à salvação, com devoção e com perseverança.

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O valor da oração

Capítulo II

1. Como são preciosas a Deus as nossas orações!

São tão preciosas a Deus as nossas orações que Ele destinou os Anjos para lhe apresentarem imediatamente as que estamos fazendo.

“Os anjos, diz Santo Hilário, presidem as orações dos fiéis e diariamente as oferecem a Deus”

É este exatamente aquele sagrado incenso, isto é, as orações dos santos, que São João viu subir ao Senhor, oferecido pelas mãos dos anjos. Escreveu o mesmo Santo Apóstolo que as orações dos santos são como redomas de ouro, cheias de suave perfume e muito agradáveis a Deus. Mas, para melhor compreendermos quanto valem junto de Deus as nossas orações, basta ler nas divinas Escrituras as inumeráveis promessas que Deus faz a quem reza, quer no Antigo, quer no Novo Testamento.

“Chama por mim, e eu te ouvirei” (Jr 33, 3)

“Invoca-me e eu te livrarei” (Sl 49, 15)

“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á” (Mt 7, 7)

“Vosso Pai que está nos céus dará bens aos que lhe pedirem” (Mt 7, 11)

“Todo aquele que pede, recebe; todo o que busca, acha” (Lc 11, 10).

“Qualquer coisa, que pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus” (Mt 18, 19)

“Tudo o que pedirdes orando, crede que haveis de receber e que assim vos sucederá” (Mc 11, 24)

“Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu vos farei” (Jo 14, 14)

“Pedi tudo o que quiserdes e vos será concedido” (Jo 15, 7)

“Em verdade eu vos digo: se pedirdes ao meu Pai alguma coisa em meu nome, Ele vo-la dará” (Jo 16, 23)

Existem muitos outros textos semelhantes, que deixamos de citar por brevidade.

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Necessidade da Oração

Capítulo I

1. O erro dos pelagianos

Erram os pelagianos, dizendo que a oração não é necessária para se conseguir a salvação. O ímpio Pelágio, seu mestre, afirmava que só se perde quem não procura conhecer as verdades necessárias. Mas, como o disse bem Santo Agostinho, Pelágio falava de tudo, menos da oração, a qual, conforme sustentava e ensinava o mesmo santo, é o único meio de adquirir a ciência dos santos, como escreve São Tiago:

“Se alguém necessita de sabedoria, peça a Deus, que a concede fartamente a todos” (Tg 1, 5)

2. Das Sagradas Escrituras

São muito claros os textos, que nos mostram a necessidade de rezar, se quisermos alcançar a salvação.

“É preciso rezar sempre e nunca descuidar” (Lc 18, 1).

“Vigiai e orai para não caírdes em tentação” (Mt 25, 41).

“Pedi e dar-vos-á” (Mt 7, 7).

Segundo a doutrina comum dos teólogos, as referidas palavras: “É preciso rezar, orai e pedi”, significam e impõem um preceito e uma obrigação, um mandamento formal. Vicleff afirmava que todos estes textos não se referiam à oração, mas tão somente às boas obras, assim, rezar, no seu modo de ver, nada mais é do que agir corretamente e praticar o bem. A Igreja, entretanto, condenou expressamente este erro. Por isso, ensinava o douto Léssio que, sem pecar contra a fé, não se pode negar a necessidade da oração aos adultos, mormente quando se trata de conseguir a salvação. Pois, como consta nos Livros santos, a oração é o único meio para conseguirmos os auxílios necessários à salvação.

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Que o homem não seja curioso escrutador do Sacramento, mas humilde imitador de Cristo, sujeitando sua razão à santa fé

Livro IV. DEVOTA EXORTAÇÃO PARA A SAGRADA COMUNHÃO

Capítulo XVIII

Voz do Amado 1. Foge do desejo curioso e inútil de investigar este profundíssimo mistério, se não te queres afogar num abismo de dúvidas. Quem quer perscrutar a majestade será oprimido por sua glória (Pr 25,27). Mais pode Deus fazer, que o homem compreender. Contudo é permitida uma piedosa e humilde investigação da verdade, que sempre está inclinada a ser instruída e segue a sã doutrina dos Santos Padres.

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Do ardente amor e veemente desejo de receber a Cristo

Livro IV. DEVOTA EXORTAÇÃO PARA A SAGRADA COMUNHÃO

Capítulo XVII

Voz do discípulo 1. Com suma devoção e abrasado amor, com todo o afeto e fervor do coração, desejo receber-vos, Senhor, como muitos santos e pessoas devotas o desejaram, os quais vos agradaram principalmente pela santidade de sua vida e pela ardentíssima devoção que os animava. Ó Deus meu, amor eterno, meu único bem, bem-aventurança interminável! Desejo receber-vos com o mais ardente afeto e a mais digna reverência que jamais sentiu ou pôde sentir santo algum!

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Como devemos descobrir nossas necessidades a Cristo e pedir sua graça

Livro IV. DEVOTA EXORTAÇÃO PARA A SAGRADA COMUNHÃO

Capítulo XVI

Voz do discípulo 1. Ó dulcíssimo e amabilíssimo Senhor, a quem desejo agora devotamente receber, vós conheceis minha fraqueza e a necessidade que sofro; sabeis em quantos males e vícios estou emaranhado, quantas vezes estou oprimido, tentado, perturbado e manchado! A vós peço consolação e alívio. Convosco falo, meu Deus, que sabeis todas as coisas e a quem são manifestos todos os segredos do meu coração; vós sois o único que me pode perfeitamente consolar e socorrer. Sabeis os bens de que mais necessito e quão pobre sou em virtudes.

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