Mesmo na vida cotidiana, há inúmeras coisas nas quais apenas “acreditamos”, sem as “saber”; e se alguém não as acreditasse, não poderia dar um passo na vida. Sabe você, por exemplo, quem são seus pais e seus irmãos? “Naturalmente que sei”! E contudo você não o “sabe”, acredita-o porque lho disseram desde a mais tenra idade, pois sabê-lo certificar-te disso, não é de sua competência. Vem você pela primeira vez à escola. O professor escreve uns sinais no quadro-negro e diz ser isto um “a”, aquilo um “o”; e a gente acredita que é assim. Agora você volta faminto da escola e servem-lhe uma boa sopa quente. Acaso você sabe que ela não está envenenada? Não o sabe, mas acredita que a cozinheira não é uma criminosa.
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