Meditação para o Domingo da Ressurreição
1. “Na verdade, que o Senhor ressuscitou“. Segue a alegria ao pranto. Trinta e três anos de vida penosa, de trabalhos e sacrifícios sem número, precederam à ressurreição de Jesus. Num instante agora fecharam-se as chagas do corpo desfigurado, brilhando este em formosura sobrenatural. Cessou a dor para sempre e o antigo sofrimento só serve para maior glória de Jesus. Sofre, pois, com teu Salvador, e serás, como Ele, glorificado rica e eternamente. O que são os gozos da terra, comparados aos infinitos do céu?
2. Quatro distinções apresenta, com Jesus, todo o corpo glorificado. É imortal, não tendo de recear nada da morte; espiritualizado, podendo penetrar nos corpos mais duros, como Jesus passou pela porta fechada; veloz, não havendo distância alguma para ele, como não há distância para o pensamento; claro, qual outro sol. Se tanta glória, com razão, esperas para teu corpo, quanto não terá Deus reservado à tua alma, se lhe servires fielmente na terra? Sê grato e fiel a Jesus, que tanta felicidade te conquistou. Anima-te com estes pensamentos nas horas de sofrimentos e desgostos.
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 122)