Meditação para Dia 11 de Abril
1. “Estava em pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe“. Maria não teme que a ignomínia do supliciado recaia sobre ela. Viu o Filho arrastado pelas ruas de Jerusalém, insultado, açoitado, coroado de espinhos, proclamado, pelo povo, réu de morte e pior que o assassino Barrabás. Vê-o deitado na cruz, sem que lhe possa prestar socorro, ouve as marteladas, vê-lo agonizante entre o céu e a terra. Partilha com Ele os opróbrios e insultos, esgotando com o filho o cálice das amarguras. De fato: grande como o seu amor é a sua dor; seu sofrimento é um mar.
2. a) Jesus, tendo perdoado aos inimigos e ao bom ladrão, diz à sua Mãe:
“Mulher, eis aí teu filho”
Consola a Mãe; mas que troca para ela: São João e, em sua pessoa, nós, por Jesus! Réus pelo Inocente! Estranhos e ingratos, em lugar do Filho Divino! Só lhe pode isso servir de consolo como lembrança do Filho.
b) A São João, Jesus disse:
“Eis ai a tua Mãe”
A pureza e a constância mereceram a São João esta distinção. Em sua pessoa também tu recebeste Maria por Mãe. Que belo legado de teu Jesus agonizante! Sê, em verdade, filho de Maria.
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 116)