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Author page: Gabriel

A Primeira Epístola aos Coríntios

Lição 1: Fundo de cena

Corinto ficava na Acaia, num istmo entre dois golfos - o Sarônico, com seu porto de Cêncreas no mar Egeu, e o Coríntio, com o porto de Lequem no mar Adriático. Esta posição geográfica assegurava a Corinto prosperidade material crescente, pois para lá afluíam viajantes, com suas mercadorias e seus sistemas de vida, provenientes de diversas partes do mundo. Em 27 a. C., César Augusto fez de Corinto a capital da província romana da Acaia (Grécia Meridional). Os cultos pagãos praticados na cidade concorriam, juntamente com a riqueza e o bem-estar, para promover a devassidão moral. Das numerosas divindades cultuadas em Corinto, a que mais em voga se achava, era Venus ou Afrodite, em cujo templo se abrigavam mais de mil mulheres prostituídas; as festas desta deusa, cognominadas Pandemos (de todo o povo), provocavam a massa da população à luxúria mais grosseira.

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A Epístola aos Gálatas

Lição 1: O fundo de cena

1.1. Quem eram os gálatas?

No século III a.C. algumas tribos celtas (gálataí é a forma mais recente de kéltai, em grego) se moveram da Gália e penetraram na Ásia Menor; após guerras violentas estabeleceram-se na região central desta, tendo por capital Ancira (Ankara de hoje, na Turquia). Em 25 a.C. os romanos invadiram a Galácia e a integraram numa confederação mais ampla, chamada "Província Romana da Galácia", que chegava até o sul da Ásia Menor (compreendendo a Pisídia, a Licaônia e a Panfilia). Havia, pois, a Galácia étnica, situada no centro da Ásia Menor, com população rude e belicosa, e a Galácia política, que chegava até o sul da Ásia Menor e compreendia outros povos além dos celtas. Os exegetas perguntam se a epístola aos gálatas se dirige à Galácia étnica ou à Galácia política.

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Poetas e artistas

Na linda natureza de Deus Queremos lançar ainda um olhar sobre outros campos de atividade do espírito humano, e apontar tem grandes exemplos as relações fraternais entre a fé e as artes. Conhecemos provavelmente célebres escritores, pintores, escultores, nos quais uma fé ardente se conciliava com o gênio humano, e que hauriam, mesmo, da religião sua inspiração artística. Quero citar a esmo apenas alguns. Entre os poetas, Dante (1265-1321), cuja “Divina Comédia” é a glorificação da fé divina. Jacopone da Todi (1230-1306), jurista, mais tarde franciscano; seu Stabat Mater, é ainda hoje uma das mais preciosas pérolas da poesia sacra. O italiano Petrarca (1304-1374), Manzoni (1785-1873), os espanhóis Calderon (1600-1681) e Lopez de Vega (1562-1635); Corneille (1606-1684), primeiro dramaturgo da França; o holandês Joost van den Vondel (1587-1679); os húngaros barão José v. Eotvos, Miguel Voeroesmarty, que demonstraram seu sincero e verdadeiro catolicismo, não somente em seus escritos mas ainda em sua vida.

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As Duas Cartas aos Tessalonicenses

Lição 1: A 1Ts

As 1/2 Ts têm como tema central a segunda vinda de Cristo, que as primeiras gerações esperavam para breve. As cartas seguintes a 1/2 Ts se voltarão não tanto para a imagem do Cristo vindouro, mas para a do Cristo presente na sua Igreja.

1.1. O pano de fundo de 1Ts

Em At 17,1-10 é narrada a fundação da comunidade cristã de Tessalônica. Esta cidade era porto marítimo muito florescente na Grécia. A prosperidade material contribuía para baixar o nível moral da população respectiva: para Tessalônica confluíam homens, idéias e costumes do Oriente e do Ocidente, dando lugar ao cosmopolitismo, ao sincretismo religioso e à devassidão dos costumes. Ao lado dos cultos pagãos, havia uma colônia judaica na cidade. Conforme o seu costume, Paulo, ao chegar a Tessalônica, foi primeiramente procurar os judeus na sinagoga, anunciando-lhes o Evangelho por três sábado consecutivos. Diante do pouco êxito obtido, Paulo voltou-se para os gentios da cidade, que aderiram fervorosamente ao Evangelho. Constituíram assim a comunidade cristã de Tessalônica, recrutada majoritariamente entre os pagãos. Irritados com os fatos, os judeus levantaram uma celeuma contra Paulo e Silas, obrigando-os a deixar a comunidade, ainda de catequese incompleta.

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A Pessoa e a Obra de Paulo

Lição 1: Traços biográficos de São Paulo

Paulo (ou Saulo) nasceu em Tarso na Cilícia (Ásia Menor) no limiar da era cristã, pois, quando escrevia a Filemon em 62, dizia ser ancião (cf. Fm 9; At 21,39; 22,3; Fl 3,5). Nasceu de família israelita, muito fiel às tradições religiosas; seu pai comprara a cidadania romana, de modo que Saulo nasceu como cidadão romano. Em conseqüência Paulo era, desde as suas origens, herdeiro de três culturas: a hebraica, essencialmente religiosa; a helenista, filosófica e artística, e a romana, de índole jurídica. Aos quinze anos de idade, foi enviado para Jerusalém, onde se sentou aos pés do rabino Gamaliel (cf. At 22,3; 26,4; 5,34): foi então iniciado na arte rabínica de interpretar a Sagrada Escritura, como também deve ter aprendido uma profissão manual: a de curtidor de couro ou seleiro, profissão que o Apóstolo havia de exercer a vida inteira. Cerca de vinte anos depois ou em 36 aproximadamente, Paulo era ardoroso perseguidor dos cristãos, julgando assim servir a Deus. Na estrada de Jerusalém para Damasco, onde pretendia prender cristãos, foi prostrado pelo Senhor, que lhe perguntou:

"Por que me persegues?”

Era Jesus que assim lhe falava e o enviava à casa de Ananias em Damasco, onde seria batizado; cf. At 9,1-18; 22,4-21; 26,11-18; Gl 1,13-16.

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Outros especialistas

Na linda natureza de Deus John (17O7-1778), conhecido na biologia das flores, é o fundador da botânica moderna. Todavia, pode ser que se desconheçam as palavras de entusiasmo com que venera o Criador em suas obras. Escreve, por exemplo, em uma passagem (na introdução de “O Sistema da Natureza”:

“Vi passar o eterno, o infinito, o onisciente e onipotente Deus, e fiquei estarrecido em pasmo”.

O químico Liebig (18O3-1873), numa conferência pública, profligou o desvirtuamento das ciências naturais que sonham a negação de Deus. Ele escreve (A Química e sua Aplicação):

“Em verdade, somente reconhecerá a infinita sabedoria do Criador, aquele que realmente faz questão de extrair seus pensamentos do grande livro a que chamamos natureza.”

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Os Atos dos Apóstolos

Lição 1: Conteúdo dos Atos dos Apóstolos

O livro dos Atos refere a história da Igreja, que nasceu em Jerusalém e se propagou até Roma, ilustrando de certo modo as palavras do Senhor em At 1,8:

"O Espírito Santo descerá sobre vós e dele recebereis força. Sereis então minhas testemunhas em Jerusalém e Samaria, e até os confins da terra".

Com outras palavras: tem-se a história da igreja que passa dos judeus para os gentios, sob o impulso do Espírito Santo. Por isto Teofilacto († após 1078) dizia:

"Os Evangelhos apresentam os feitos do Filho, ao passo que os Atos descrevem os feitos do Espírito Santo".

Na verdade os Atos registram com freqüência a ação propulsora do Espírito: 2,4; 4,8.31; 6,3; 7,55; 8,29; 13,2.4.52; 15,28; 16,6...

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Físicos

Na linda natureza de Deus Boyle (1627-1691), um dos mais exímios físicos do século 17 escreve:
“Comparados com a Sagrada Escritura, todos os livros dos homens, mesmo os melhores, são como planetas que recebem todo seu brilho e sua luz do Sol.”
Galvani (1737 - 1798) era membro da Ordem Terceira de São Francisco. Volta (1745 - 1827), o célebre descobridor da corrente elétrica, assistia diariamente à Santa Missa, e quase todos os dias recitava o rosário. E não se contentava de praticar somente a religião, mas não julgava indigno de sua ciência ensinar o catecismo às crianças. Comungava aos dias de festa e todo sábado acendia uma lamparina ante a imagem de Nossa Senhora, pendurada à porta da casa. Aliás, com que comovente confissão patenteou sua fé! Pelo fim do ano de 1815, um moribundo repelia o sacerdote que queria ouvir-lhe a confissão: não se confessaria, porque a religião era só para o povo ignorante, e o sábio passava muito bem sem religião. O sacerdote procurou convencer ao a doente, e referiu-se entre outros a Volta, um dos maiores sábios, no entanto fervoroso cristão. A reação foi favorável:

“Se Volta for de fato religioso, e não apenas na aparência, então também eu quero voltar à fé e confessar-me”

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Evangelho segundo São João

Lição 1: O autor do IV Evangelho

Nos últimos dois séculos discutiu-se muito a autoria do IV Evangelho: tocaria a João, filho de Zebedeu e Salomé (cf. Mc 15,40; Mt 27,50; Mt 20,20), irmão de Tiago o maior (cf. Mc 1,16-20)? Depois de calorosamente debater o assunto, a crítica hoje aceita a autoria de João Apóstolo, baseada nas seguintes verificações, tiradas do texto do próprio Evangelho: 1) O autor do IV Evangelho é judeu da Palestina1. Conhecia bem a geografia da Palestina: Caná (2,1); Enom, junto a Salim (3,23); Sicar (4,5); sinagoga de Cafarnaum (6,59); Efraim (11,54); Cedron e Horto das Oliveiras (18,1); Gábata ou Litóstrotos (19,13), Betânia da Transjordânia e Betânia de Lázaro (1,28 e 11,18).

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Astrônomos

Na linda natureza de Deus Entre os astrônomos, cujo zelo pela fé é tão conhecido como seu saber, podemos ressaltar: Copérnico, cônego de Frauenburgo (1473- 1543), inventor do moderno sistema heliocêntrico. Kepler, um dos maiores astrônomos de todos os tempos (1571-163O). Como prefácio de sua obra Mysterium cosmographicum, escreveu o salmo: Coeli ennarrant gloriam Dei. Quando descobriu sua terceira lei, e se lhe descortinou a sublime harmonia do universo, ele cantou em louvor à divina Sabedoria:
“Grande é nosso Deus, grande é seu poder, infinita sua sabedoria. Louvai-o céus e terra, sol, lua e estrelas na vossa linguagem... minha alma quer glorificar ao Senhor, ao Criador, enquanto eu viver. A Ele louvor, honra e glória por todos os séculos! Amém!”

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