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Tag: verbo encarnado

Glória de Deus pela Encarnação

Meditação para a Quarta-feira da 2ª Semana do Advento. Glória de Deus pela Encarnação

Meditação para Quarta-feira da 2ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos hoje a glória que traz a Deus o mistério da Encarnação. A glória de Deus consiste na manifestação exterior das suas infinitas perfeições: ora nós veremos que a Encarnação faz sobressair admiravelmente: 1.° O poder de Deus, unido a uma justiça e bondade infinitas; 2.° A misericórdia de Deus, unida a uma justiça e santidade infinitas. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De pedir muitas vezes a Deus um conhecimento sempre maior das Suas perfeições, para O amar sempre mais; 2.° De honrar as perfeições divinas com frequentes atos de amor acompanhados de uma profunda devoção, principalmente no lugar santo e na oração. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São João:

"O verbo se fez carne ... e nós vimos a sua glória" - Verbum caro factum est... et vidimus gloriam ejus (Jo 1, 14)

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Decreto eterno quanto ao modo da Encarnação

Meditação para a Terça-feira da 2ª Semana do Advento. Decreto eterno quanto ao modo da Encarnação

Meditação para Terça-feira da 2ª Semana do Advento

Sumário

Era já em Deus uma bondade infinita ter, desde toda a eternidade, decretado salvar-nos, e salvar-nos pela Encarnação; mas eis que agora se oferece às nossas meditações outro prodígio. Porque meio salvará o Verbo Encarnado o homem? A Santíssima Trindade decide em seus conselhos, que será: 1.° Pela humilhação; 2.° Pelo sofrimento; 3.° Pela morte. — Depois de ter meditado estes profundos mistérios, tomaremos a resolução: 1.° De aceitar de bom grado todas as humilhações e frustradas esperanças do amor próprio, que nos sobrevierem; 2.° De submetermo-nos a todas as cruzes e provas da Providência; 3.° De oferecermo-nos a Deus como vítimas dignas da morte em virtude do pecado - Stipendia peccati mors (Rm 6, 23). O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo:

"Fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" - Cum inimici essemus, reconciliati sumus Deo per mortem Fili ejus (Rm 5, 10)

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Tríplice vinda do Salvador

Meditação para o 1º Domingo do Advento. Tríplice vinda do Salvador

Meditação para o 1º Domingo do Advento

Evangelho segundo São Lucas 21, 25

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Haverá sinais no sol e na lua, e nas estrelas, e na terra consternação dos povos pela confusão em que os porá o bramido do mar e das ondas, mirrando-se os homens de susto e na expectação do que virá sobre todo o mundo; porque as virtudes dos céus se abalarão. Então verão o Filho do Homem, que virá sob uma nuvem com grande poder e majestade. Quando começarem pois a cumprir-se estas coisas, olhai, e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa redenção. Propôs-lhes depois este símile: Observai a figueira e as mais arvores; quando elas começam já a produzir de si fruto, conheceis que está perto o estio, assim também quando virdes que vão sucedendo estas coisas sabeis que está perto o reino de Deus. Em verdade vos digo, que não passará esta geração sem que se cumpram todas estas coisas. O céu e a terra passarão; mas as minhas palavras não passarão. Velai pois sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se façam pesados com as demasias do comer e do beber e com os cuidados desta vida; para que aquele dia vos não apanhe de repente. Por que ele, assim como um laço, prenderá a todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Vigiai pois, orando em todo o tempo, a fim de que vos façais dignos de evitar todos os males que têm de suceder, e de vos apresentardes com confiança diante do Filho do Homem.

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Jesus Cristo quis nascer menino para assim mais facilmente se insinuar em nosso amor e confiança

Capítulo X

Parvulus natus est nobis, et filius datus est nobis - "Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado" (Is 9, 6)

A razão de haver querido o Filho de Deus nascer menino foi para se fazer acessível aos corações de todas as idades, e para mais facilmente roubar o nosso amor. E por que razão, pergunta São Francisco de Sales, tomou Jesus esta tão doce e amável condição de menino, se não foi para nos obrigar a amá-lo e nele depositar toda a confiança? Já antes dissera São Pedro Crisólogo: Deus quis nascer menino, porque quis ser amado.

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Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo no presépio de Belém

Capítulo IX

Semetipsum exinanivit formam servi acciplens in similitudinem hominum factus - "A si mesmo se aniquilou tomando a forma e a natureza de escravo, fazendo-se semelhante aos homens" (Fl 11, 7)

Extraordinário acontecimento é o que se está preparando. Todo o mundo vai ser testemunha de um prodígio grande e novo, de um mistério que jamais compreenderá, de um portento de humildade e amor que por toda a eternidade penetrará de pasmo os Anjos e Santos no céu. Vai nascer nesta nossa terra - um Deus feito homem. Santos anjos do paraíso, e vós, habitantes da terra, já, já sem demora, apressai-vos a dispor para este divino infante um palácio e um berço dignos de sua alta majestade. Eia! Que não haja demoras... mas o que?... Ó meu Deus! Ó meu Deus! Que admiráveis são os vossos desígnios! Oh! Que alheios são os vossos juízos do pensar do pensar humano! O nosso Redentor veio para o que era seu e os homens não o quiseram receber. Bem longe de ter palácios à sua disposição nem um lugar sequer puderam arranjar-lhe quando chegou.

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Jesus Cristo desceu do céu à terra, não por necessidade ou próprio interesse, mas por nosso amor

Capítulo VI

Per viscera misericordiae Dei nostri in quibus visitavit nos oriens ex alto - "Pelas entranhas de misericórdia do nosso Deus: com que lá do alto nos visitou este sol no Oriente" (Lc 1, 78)

Se o filho de Deus desceu do céu à terra para remir-nos, nem a necessidade, nem o próprio interesse o impeliu, que sua glória e felicidade são de todo independentes, não do homem somente, mas ainda de todas as criaturas. "Ele é o Senhor", diz o Salmista, "e não precisa dos nossos bens". Quem o forçou a vir foram as entranhas da sua misericórdia, foi a compaixão das nossas misérias, foi o desejo de nos querer provar seu amor, trazendo um remédio eficaz para todos os males. E é isto o que canta a Santa Igreja, ao oferecer o Santo Sacrifício, dizendo:

"Jesus Cristo desceu do céu por nós outros e por nossa salvação"

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Amor de Deus em fazer-se criança

Parvulus natus est nobis, et filius datus est nobis - “Nasceu-nos uma criança, e foi-nos dado um filho" (Is 9, 6)

Sumário. Querendo o Filho de Deus fazer-se homem, podia aparecer no mundo como homem perfeito, assim como foi criado Adão. Como, porém, as crianças atraem mais facilmente o amor dos que as veem, Jesus Cristo quis aparecer na terra como criança, e como a criança mais pobre e humilde que jamais tenha nascido. Como é então possível, ó meu Jesus, que sejam tão poucos os que Vos amam? Do número destes poucos eu também quero ser. Sim, ó Bondade infinita, amo-Vos de todo o coração e sobre todas as coisas.

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Amor de Deus em fazer-se homem

Verbum caro factum est, et habitavit in nobis - “O Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1, 14)

Sumário. Que se havia de dizer, se um príncipe, por compaixão de um verme morto, quisesse tornar-se verme, e fazendo um banho de seu sangue, morresse para restituir o verme à vida? Mais porém do que isso fez por nós o Verbo Eterno, que, sendo Deus, quis fazer-se homem como nós e morrer por nós, a fim de nos merecer a vida da graça divina que tínhamos perdido. Apesar disso, quão poucos são os que se Lhe mostram gratos! Do número destes poucos sejamos também nós.

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A pena mais grave do Menino Jesus

Quae utilitas in saguine meo, dum descendo in corruptionem? - “Que proveito há no meu sangue, se desço à corrupção?” (Sl 29, 10)

Sumário. Quando Jesus estava ainda no seio de Maria Santíssima, já previa a dureza de coração dos homens, que pela maior parte havia de pisar o seu sangue aos pés e de desprezar a graça que com seu sangue lhes havia merecido. Foi esta a pena que mais O afligiu. Se nós também temos sido do número desses ingratos, não desesperemos, contanto que estejamos resolvidos a converter-nos; porque o divino Menino veio a oferecer a paz a todos os homens de boa vontade. Arrependamo-nos, pois, de nossos pecados e façamos o propósito de amar doravante o nosso bom Deus, e estejamos certos de que acharemos a paz, isso é, a amizade divina.

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