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Tag: santidade

Estará o homem moderno longe da Paz?

Capítulo 5. Estará o homem moderno longe da Paz? - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen Só quem desconhece o significado da palavra «felicidade» é perigosamente infeliz. É insuportável a vida apenas para aqueles que ignoram o motivo porque vivem; os homens, em tal estado de alma, equacionam, confundem felicidade com prazer (o que não é a mesma coisa) e identificam alegria com prurido das extremidades nervosas (o que não é verdade). Coisas que sejam do exterior, nunca nos trazem paz interior. Quanto mais persistentemente se procurar a satisfação e a finalidade da existência em alguma coisa fora do nosso domínio, tanto mais precária ela será e mais sujeito se estará a desilusões. Há dois movimentos para a felicidade. O primeiro é o nosso afastamento do exterior... de uma excessiva absorção pelas coisas do mundo. O segundo movimento é muito mais profundo: é uma ascensão do que é inferior em nós para o que é superior, do nosso egoísmo para o nosso Deus. O homem moderno tem experimentado o primeiro movimento; as coisas exteriores têm-se transformado para ele em outras tantas fontes de sofrimento.

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Agora e na Hora de nossa Morte!

Meditação para o Dia 25 de Maio

A mãe não assiste indiferente à agonia de um filho. Nossa Senhora, a melhor e mais santa e perfeita das mães, há de ser indiferente para conosco nos últimos e terríveis momentos de nossa vida? São João de Deus, nas lutas de uma agonia dolorosa, queixou-se à Virgem Santíssima:
“Ó minha Mãe, não Vos sinto ao meu lado para amparar-me!” – “Oh! Meu filho, responde Maria, não é meu costume abandonar, em tal hora, os meus servos fiéis. Quem todos os dias repetiu na “Ave-Maria”: Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte, poderá morrer sem a proteção da Mãe de Deus?”

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Auxílio dos Cristãos

Meditação para o Dia 24 de Maio

Em nossa fraqueza, na miséria desta vida, precisamos de poderoso auxílio para as lutas pela salvação eterna. O título confortador de “Auxílio dos Cristãos” nos enche de confiança. Na batalha de Lepanto, enquanto as hostes cristãs davam combate aos inimigos da cruz, Pio V suscita a Cristandade a orar e entregar a Nossa Senhora a causa da Igreja e da civilização. E a vitória foi brilhante. Mais duros são os combates de nossa alma, vítima dos assaltos de mil tentações, reveses e dores cruéis.

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O Menino do Sim

Meditação para o Dia 22 de Maio

Guido de Fontgallant é o modelo mais tocante para a nossa confiança e terno amor filial a Nossa Senhora. Aos 22 de maio fez a sua Primeira Comunhão. Jesus pediu-lhe um “sim” generoso e heroico, o sacrifício do seu ideal de sacerdócio e da vida. Na gruta de Lourdes, ouve o chamado de Nossa Senhora:

“Meu querido Guido, eu te virei buscar logo. Será num sábado. Arrebatar-te-ei dos braços de tua mamãe para te levar direitinho ao Céu”

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Convertei-me em Amarguras as Consolações da Terra

Meditação para o Dia 08 de Maio

Um desejo ardente abrasou o virginal coraçãozinho de Santa Teresinha do Menino Jesus no dia de sua primeira comunhão: o de sofrer e sofrer muito por Jesus. Heroico e belo ideal para uma criança de 11 anos!
“Ao receber Jesus-Hóstia, meu Divino Amor – escreve ela – senti-me atraída para o sofrimento, achando-lhe encantos que me arrebatavam, a despeito de não ter ainda claro e perfeito conhecimento deles. Tive também outro ardente desejo: o de amar unicamente a Deus e só Nele achar alegria. Enquanto me entretinha em dar ação de graças, ia repetindo amiudadas vezes: Ó meu Jesus, doçura inefável, convertei-me em amarguras todas as consolações da terra” (1)

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Viva a Cruz!

Meditação para o Dia 03 de Maio

Santa Verônica Juliana, apaixonada pelo martírio, dizia em transportes de júbilo:

“Viva a cruz isolada, nua, e viva o sofrimento!”

A Igreja também, na sua liturgia, convida-nos a saudar a cruz:

"Ó Cruz, ave, spes unica!" - “Ó cruz, eu te saúdo, minha única esperança!”

Sim, neste mundo, no exílio em que vivemos, se quisermos salvar a nossa alma, só teremos um meio de que lançar mão: o madeiro da Cruz.

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As Duas Coroas

Meditação para o Dia 30 de Abril

Nosso Senhor apareceu a Santa Catarina de Sena com duas coroas nas mãos, uma de espinhos e outra de flores.
"Minha filha – disse Jesus, – terás de receber, necessariamente, uma destas coroas e depois a outra. Se quiseres receber nesta vida a coroa de espinhos, eu te reservarei a outra, a de flores, para a vida eterna. Se ao contrário, quiseres agora a de flores, eu te reservarei a de espinhos para depois de tua morte”. Respondeu a santa: “Senhor, de há muito renunciei minha vontade, mas se quereis minha resposta, digo-Vos que, acima de tudo, quero viver toda a minha vida com a Vossa Paixão e achar minha consolação em sofrer por Vós" (1)

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Três avisos importantes para terminar esta introdução

Parte V Capítulo XVIII

Nos primeiros dias de cada mês renova depois da meditação a protestação que se acha na primeira parte, repetindo, depois, no decurso do dia, como David:

Não, meu Deus, eu nunca me esquecerei de tua lei, porque nela foi que vivificaste minha alma

E, quando sentires alguma mudança maior em ti, toma nas mãos a fórmula da protestação e, proferindo-a de todo o coração, com profunda humildade e abnegação, nisso obterás grande alívio. Faze profissão manifesta não de ser devoto ou devota, mas de querer sê-lo, e não te envergonhes das ações comuns e necessárias que nos conduzem ao amor a Deus. Confessa resolutamente que procuras fazer a meditação, que preferes morrer antes do que cometer um pecado mortal, que queres frequentar os sacramentos e seguir os conselhos do teu diretor espiritual, o qual, porém, por diversas razões, é melhor que não se nomeie.

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Resposta a duas objeções possíveis contra esta introdução

Parte V Capítulo XVII

Dir-te-á o mundo, Filotéia, que estes conselhos e exercícios são tantos que quem os quisesse observar não poderia dar atenção a outra coisa. Ah! Filotéia, mesmo que não fizéssemos mais nada, já teríamos feito bastante, pois que teríamos feito o que devemos fazer neste mundo. Mas não estás vendo o ardil do inimigo? É verdade que, se nos dedicássemos todos os dias a estes exercícios, eles nos ocupariam todo o tempo. Mas Deus não os exige senão em certos tempos e em certas ocasiões. Quantas leis civis há no Digesto e no Código que se tem que observar, mas não todos os dias e sempre!

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