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Tag: paz

Do homem bom e pacífico

Livro II. EXORTAÇÕES À VIDA INTERIOR

Capítulo III

1. Primeiro conserva-te em paz, e depois poderás pacificar os outros. O homem apaixonado, até o bem converte em mal e facilmente acredita no mal; o homem bom e pacífico, pelo contrário, faz com que tudo se converta em bem. Quem está em boa paz de ninguém desconfia; o descontente e perturbado, porém, é combatido de várias suspeitas e não sossega, nem deixa os outros sossegarem. Diz muitas vezes o que não devia dizer, e deixa de fazer o que mais lhe conviria. Atende às obrigações alheias, e descuida-se das próprias. Tem, pois, principalmente zelo de ti, e depois o terás, com direito, do teu próximo.

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Da paz e do zelo em aproveitar

Livro I. AVISOS ÚTEIS PARA A VIDA ESPIRITUAL

Capítulo XI

1. Muita paz podíamos gozar, se não nos quiséssemos ocupar com os ditos e fatos alheios que não pertencem ao nosso cuidado. Como pode ficar em paz por muito tempo aquele que se intromete em negócios alheios, que busca relações exteriores, que raras vezes e mal se recolhe interiormente? Bem-aventurados os simples, porque hão de ter muita paz!

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Concórdia

Concórdia, Tesouros de Cornélio à Lápide

Necessidade da concórdia

A razão e a vontade são duas irmãs; é preciso que harmonizem e que a vontade, que é inferior, esteja sujeita à razão e obedeça-lhe. Unidas estas duas irmãs, são fortes como uma cidade guerreira, são inexpugnáveis. Se, ao contrário, a razão e a vontade não estão de acordo, se a vontade levanta-se contra a razão, resultam divisões interiores que minam as forças de uma de outra. Necessidade da concórdia consigo mesmo... Necessidade da concórdia com os demais! A concórdia é o cimento que une as pedras de um muro; retirai o cimento, e o muro cairá. A concórdia é o laço que une e faz aderir entre si os membros da família e da sociedade; eliminai a concórdia, e os homens se desgarram como bestas ferozes. Mais caridade, mais justiça, mais indulgência, mais perdão! O centro une todos os raios do círculo, tirai o centro, e o círculo desaparece. A concórdia é o centro das famílias, das cidades, das nações. A discórdia causou a queda do Império Romano: o povo levantou-se contra os magistrados; os soldados levantaram-se contra o Senado; o próprio Senado dividiu-se também; e daí veio a ruína daquela grande e poderosa República.

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Felicidade que dá a Mortificação

Meditação para a Décima Oitava Segunda-feira depois de Pentecostes. Felicidade que dá a Mortificação

Meditação para a Décima Oitava Segunda-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Concluiremos as nossas meditações sobre a mortificação, considerando: 1.° A felicidade que goza a alma mortificada nas suas relações com o próximo; 2.° A felicidade que acha em si mesma. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não deixarmos um só dia de praticar algum ato de mortificação, seja da vontade, seja do gênio ou do amor-próprio; e fixaremos dois desses atos para o dia; 2.° De obedecermos ao Espírito Santo praticando todos os atos que nos sugerir, como sacrificar um capricho, um desejo, um prazer. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Imitação:

"Deixai tudo e achareis tudo. Abandonai a vossa concupiscência e tereis a paz" - Dimitte omnio et invenies omnia. Relinque cupodinem et invenies requiem (III Imitação 32, 1)

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Meios de ter a Paz: a Conformidade com a Vontade de Deus

Meditação para o Sábado da Pascoela. Meios de ter a Paz: a Conformidade com a Vontade de Deus

Meditação para o Sábado da Pascoela

SUMARIO

Meditaremos sobre outro meio de alcançar a paz interior, que é a perfeita conformidade da nossa vontade com a de Deus; e para o compreender, veremos: 1.° Que nenhuma paz é possível com o apego à vontade própria; 2.° Que a perfeita conformidade com a vontade de Deus dá uma deliciosa paz. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De não desejarmos nem outros talentos, nem outra condição, nem outra fortuna senão a que Deus nos deu; 2.° De seguirmos com amor em todas as circunstâncias da vida a vontade de Deus, como os magos que seguiam a estrela que os conduzia a Belém. Como ramalhete espiritual repetiremos muitas vezes a Deus:

"Pai, seja feita a vossa vontade" - Pater, fiat voluntas tua

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Meios de ter a Paz: a Humildade e a Renúncia à Vida Sensual

Meditação para a Sexta-feira da Pascoela. Meios de ter a Paz: a Humildade e a Renúncia à Vida Sensual

Meditação para a Sexta-feira da Pascoela

SUMARIO

Depois de havermos meditado sobre os obstáculos à paz interior, meditaremos agora sobre dois meios de estabelecer essa paz em nós, a saber: 1.º De opormos aos pensamentos de amor-próprio, que nos perturbam, humildes sentimentos a respeito de nós mesmos; 2.° De renunciarmos a todos os regalos da vida sensual, que preocupam e induzem a buscar-nos a nós mesmos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Deus a Isaías:

"Derivarei sobre a alma humilde e fiel um como rio de paz" - Ecce ego declinabo super eam quasi fluviam paueis (Is 66, 12)

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Obstáculo à Paz: as Tentações e os Escrúpulos

Meditação para a Quinta-feira da Pascoela. Obstáculo à Paz: as Tentações e os Escrúpulos

Meditação para a Quinta-feira da Pascoela

SUMARIO

Meditaremos sobre dois outros obstáculos à paz interior, a saber: 1.° As tentações; 2.° Os escrúpulos. — Tomaremos depois a resolução: 1.º De nos distrairmos tranquilamente das nossas tentações, logo que as descobrirmos; 2.° De servirmos a Deus com desafogo, confiança e amor, sem nos inquietarmos com o temor de Lhe desagradar. O nosso ramalhete espiritual será a petição da oração dominical:

"Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" - Ne nos inducas in tentationes, sed libera nos a malo

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Obstáculo à Paz: a Vã Alegria e a Má Tristeza

Meditação para a Quarta-feira da Pascoela

SUMARIO

Meditaremos sobre dois outros obstáculos à paz da alma, a saber, a vã alegria e a má tristeza. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não cedermos à alegria, que embota e distrai a alma, mas de a moderarmos com alguns momentos de reflexão diante de Deus; 2.° Nos acessos de tristeza, de reanimarmo-nos com a confiança em Deus e a esperança do céu. O nosso ramalhete espiritual será a palavra da Santíssima Virgem:

"O meu espírito se alegrou por extremo em Deus meu Salvador" - Exultavit spiritus meus in Deo salutari meo (Lc 1, 47)

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Obstáculo à Paz: a Preocupação e a Desanimação

Meditação para a Terça-feira da Pascoela. Obstáculo à Paz: a Preocupação e a Desanimação

Meditação para a Terça-feira da Pascoela

SUMARIO

Meditaremos sobre dois outros obstáculos à paz interior, a saber: 1.° A preocuparão dos negócios; 2.° A desanimação depois das culpas. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De entrarmos muitas vezes em nós mesmo, no meio de nossos trabalhos, para restituir à nossa alma a paz de Deus; 2.° De nunca nos desanimarmos depois de nossas culpas. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Nosso Senhor aos seus Apóstolos:

"Não se, turbe o vosso coração" - Non turbetur cor vestrum (jo 14, 1)

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