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Tag: paixão

Jesus sofrendo em teu lugar

Meditação para Dia 26 de Janeiro

1. A santidade e a justiça de Deus pressupõe um extremo ódio ao pecado. No próprio Filho de Deus, que assumiu a forma do homem pecador, a santidade divina procurou a satisfação. Persegue-o lá no berço, sujeitando-o à pobreza, ao frio, à humilhação; fá-lo fugir até longínquo país. trabalhar em pobre casebre; cobre-o de chagas, de sangue, de ignomínias; tira-lhe o sangue das veias e fá-lo morrer na cruz após martírios inauditos; tudo isto porque Jesus se responsabilizou pelos nossos pecados.

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Misericórdia de Deus em baixar do céu para nos salvar com a sua morte

Benignitas et humanitas apparuit Salvatoris nostri Dei - “Apareceu a benignidade e o amor de Deus nosso Salvador” (Tt 3, 4)

Sumário. Antes da vinda de Jesus Cristo, manifestou-se o poder de Deus na criação do mundo, a sabedoria divina manifestou-se na sua conservação; a misericórdia, porém, manifestou-se particularmente, quando Jesus tomou a natureza humana a fim de salvar, pelos seus padecimentos e morte, os homens perdidos. Com efeito, de que misericórdia maior podia o Filho de Deus usar para conosco do que tomando sobre si os castigos por nós merecidos? E, apesar disso, quantos pecadores há que não voltam a Deus por desconfiança da sua bondade!

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Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Na Cruz acha-se a nossa Salvação

Lignum vitae est his, qui apprehenderint eam; et qui tenuerit eam, beatus - “É árvore de vida para aqueles que lançarem mão dela; e é bem-aventurado quem a não largar” (Pv 3, 18)

Sumário. Se quisermos salvar-nos, é mister que nos resolvamos a carregar com paciência a cruz que Deus nos manda, e a morrer nela por amor de Jesus Cristo, assim como Ele morreu na cruz por nosso amor. É este também o meio para acharmos a paz nos sofrimentos. Quem recusa aceitar a cruz, de ordinário aumenta-lhe o peso; ao passo que quem a abraça e carrega com paciência, tira-lhe o peso e converte-a em consolação.

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Jesus, Homem de dores desde o seio de sua Mãe

Sagrado Coração do Menino Jesus

Virum dolorum, et scientem infirmitatem - “O homem de dores e experimentado nos trabalhos” (Is 53, 3)

Sumário. O primeiro Adão gozou durante algum tempo as delícias do paraíso terreal; mas o segundo Adão, Jesus Cristo, não teve nem sequer um instante em sua vida que não fosse cheio de aflições e agonias, porquanto desde o berço afligiu-O a dolorosa previsão de todas as penas e ignomínias que deveria padecer, e particularmente a previsão da ingratidão de que os homens usariam para com Ele. Ó céus! Nós também temos contribuído para contristar esse amabilíssimo Coração.

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O grande livro que é o Crucifixo

Grande livro que é o Crucifixo

Non iudicavi me scire aliquid inter vos, nisi Iesum Christum, et hunc crucifixum - “Não entendi saber entre vós coisa alguma, senão a Jesus Cristo, e este crucificado” (Jo 13, 1)

Sumário. O lenho da cruz serviu a Jesus Cristo, não só de patíbulo, para operar o nosso resgate; mas também de cátedra para nos ensinar as mais sublimes virtudes. À imitação dos santos, procuremos estudar amiúde o grande livro do Crucifixo e nós também nele aprenderemos como devemos praticar a obediência aos preceitos divinos, o amor para com o próximo, a paciência nas adversidades. Nele aprenderemos sobretudo como devemos odiar o pecado e amar a Deus, aceitando por seu amor trabalhos, tribulações e a própria morte.

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Vida desolada de Jesus Cristo

Vida desolada de Jesus Cristo

Magna est velut mare contritio tua. Quis medebitur tui? - “É grande como o mar o teu desfalecimento; quem te remediará?” (Lm 2, 13)

Sumário. A vida do Redentor foi destituída de qualquer consolação; porquanto os suplícios que devia sofrer até à morte eram-Lhe em todo tempo presentes. O que, porém, O afligia não era tanto esta previsão, como a vista dos pecados que os homens haviam de cometer e a eterna perdição que dali havia de provir. Quando nos acharmos em desolação, animemo-nos unindo a nossa desolação à de Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, lembremo-nos de que pelos nossos pecados temos também concorrido para afligir e contristar o seu amabilíssimo Coração.

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Jesus tratado como o último dos homens

Jesus desprezado

Vidimus eum... despectum et novissimum virorum - “Vimo-Lo... feito um objeto de desprezo e o último dos homens" (Is 53, 3)

Sumário. Considera a grande maravilha que se viu um dia na terra: o Filho de Deus, feito homem por amor dos homens, foi desprezado por estes mesmos homens, como se fosse o mais vil de todos, e tratado como doido, bêbado, blasfemador e réu de mil mortes. Meu irmão, representemo-nos bem vivamente o nosso maltratado Senhor: demos-Lhe graças pelo muito que por nós sofreu, consolemo-Lo com nosso arrependimento das injúrias que Lhe fizemos, e digamos-Lhe que por seu amor queremos de hoje em diante suportar com resignação as dores, as humilhações e os desprezos.

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Os dez leprosos e o pecado de ingratidão

Jesus cura os dez leprosos

13º Domingo depois de Pentecostes

Non est inventus qui rediret, et daret gloriam Deo, nisi hic alienigena - “Não se achou quem voltasse e viesse dar glória a Deus, senão só este estrangeiro” (Lc 17, 18)

Sumário. Para curar os leprosos de que fala o Evangelho, Jesus apenas fez uso de um ato da sua vontade, e todavia desagrada-Lhe tanto a sua ingratidão, que não se conteve de os censurar. Quanto mais não Lhe deverá, portanto, desagradar a ingratidão de tantos cristãos, visto que, para os curar da lepra do pecado, desceu do céu à terra e derramou todo o seu preciosíssimo sangue!... Se no passado também temos sido ingratos para com o Senhor, sejamos-lhe agradecidos ao menos de hoje em diante, lembrando-nos de que a gratidão é uma fonte de novos benefícios!

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O abandono de Jesus sobre a Cruz e a pena de dano no inferno

Face de Cristo Crucificado

Sustinui qui simul contristaretur, et non fuit, et qui consolaretur, et non inveni - “Esperei se algum se entristecia comigo, e não houve ninguém; esperei se alguém me consolava, e não achei” (Sl 68, 21)

Sumário. O que mais atormentou Jesus, pregado na cruz, foi o abandono completo em que se viu. Não achando na terra quem o console, levanta os olhos para o Pai Celestial. Este, porém, vendo-o carregado dos nossos pecados, recusa-se a dar-lhe alívio e deixa-o morrer sem consolo. O Senhor quis padecer um abandono tão cruel, para nos livrar de outro abandono mais cruel ainda, qual é a pena de dano no inferno. Contudo, quão poucos são os que cuidam em render-Lhe graças, e em retribuir-lhe o seu amor!

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