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Tag: paixão de cristo

A Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras

Santo Padre Pio de Pietrelcina

Retirado de um caderno de meditações do Santo Padre Pio

Espírito Divino iluminai a minha inteligência, inflamai o meu coração, enquanto medito na Paixão de Jesus. Ajudai-me a penetrar nesse mistério de amor e sofrimento do meu Deus, que, feito homem sofre, agoniza, morre por mim. Ó Eterno, ó Imortal, descei até nós para sofrer um martírio inaudito, a morte infame sobre a cruz no meio dos insultos, de impropérios e ignomínias, a fim de salvar a criatura que o ultrajou e continua a atolar-se na lama do pecado. O homem saboreia o pecado e, por causa do pecado, Deus está mortalmente triste; os tormentos duma agonia cruel fazem-no suar sangue!... Não, não posso penetrar neste oceano de amor e de dor sem a ajuda da vossa graça, ó meu Deus. Abri-me o acesso à mais íntima profundidade do coração de Jesus, para que eu possa participar da amargura que o conduziu ao Jardim das Oliveiras, até às portas da morte — para que me seja dado consolá-lo no seu extremo abandono. Ah! Pudesse eu unir-me a Cristo, abandonado pelo Pai e por Si próprio, a fim de expirar com Ele! Maria, Mãe das Dores, permiti que eu siga Jesus e participe intimamente da sua Paixão e do seu sofrimento!

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Jesus tratado como o último dos homens

Jesus desprezado

Vidimus eum... despectum et novissimum virorum - “Vimo-Lo... feito um objeto de desprezo e o último dos homens" (Is 53, 3)

Sumário. Considera a grande maravilha que se viu um dia na terra: o Filho de Deus, feito homem por amor dos homens, foi desprezado por estes mesmos homens, como se fosse o mais vil de todos, e tratado como doido, bêbado, blasfemador e réu de mil mortes. Meu irmão, representemo-nos bem vivamente o nosso maltratado Senhor: demos-Lhe graças pelo muito que por nós sofreu, consolemo-Lo com nosso arrependimento das injúrias que Lhe fizemos, e digamos-Lhe que por seu amor queremos de hoje em diante suportar com resignação as dores, as humilhações e os desprezos.

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Os dez leprosos e o pecado de ingratidão

Jesus cura os dez leprosos

13º Domingo depois de Pentecostes

Non est inventus qui rediret, et daret gloriam Deo, nisi hic alienigena - “Não se achou quem voltasse e viesse dar glória a Deus, senão só este estrangeiro” (Lc 17, 18)

Sumário. Para curar os leprosos de que fala o Evangelho, Jesus apenas fez uso de um ato da sua vontade, e todavia desagrada-Lhe tanto a sua ingratidão, que não se conteve de os censurar. Quanto mais não Lhe deverá, portanto, desagradar a ingratidão de tantos cristãos, visto que, para os curar da lepra do pecado, desceu do céu à terra e derramou todo o seu preciosíssimo sangue!... Se no passado também temos sido ingratos para com o Senhor, sejamos-lhe agradecidos ao menos de hoje em diante, lembrando-nos de que a gratidão é uma fonte de novos benefícios!

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O mundo está em chamas

Edith Stein Neste dia 09 de Agosto, fazemos memória a uma das Santas "Patronas da Europa" - ao lado de Santa Brígida e Santa Catarina de Sena. Trata-se de Santa Teresa Benedita da Cruz, nome adotado por Edith Stein ao entrar para a Ordem das Carmelitas Descalças. Foi beatificada em 1987 e canonizada em 1998 pelo Papa São João Paulo II, Santa Teresa Benedita da Cruz sempre afirmava:
"Não há cristianismo verdadeiro, genuíno, sem participar, no mistério da Cruz. Os santos compreenderam esta realidade e a Cruz os elevou até os cumes do amor de Deus: dar a vida. Quanto mais profundamente alguém é atraído para Deus, tanto mais intensamente deve sair de si para irradiar no mundo a vida divina".
Acolhemos o que a Santa tem a nos ensinar, através deste breve texto, no qual ela nos ajuda a contemplar a Cruz do Senhor e a viver com esperança sobrenatural esses tempos difíceis por que passamos.

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Grandes penas de Jesus sobre a cruz

Cristo na Cruz, em vitral

Despectum et novissimum virorum, virum dolorum et scientem infirmitatem - “O mais desprezado e o último dos homens; homem de dores e experimentado nos trabalhos” (Is 53, 3)

Sumário. Contemplemos Jesus suspenso no madeiro infame, cheio de dores e tormentos. Por fora está dilacerado pelos açoites, pelos espinhos e cravos; cada um de seus membros tem seu sofrimento particular. Por dentro está aflito e triste, desolado e desamparado de todos, mesmo do seu divino Pai. O que, porém, o atormenta mais é a vista dos pecados a serem cometidos pelos homens, remidos ao preço de seu sangue. Ah! Meu Redentor, eu também sou um dos ingratos que então vistes. Quem me dera ter morrido e nunca mais Vos ter ofendido!

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Das humilhações e desprezos que Jesus Cristo sofreu

Flagelação de Cristo, por Caravaggio
Flagelação de Cristo, por Caravaggio

Vidimus eum... despectum et novissimum virorum - “Vimo-lo... feito um objeto de desprezo e o último dos homens” (Is 53, 3)

Sumário. Quem pudera jamais imaginar que, tendo o Filho de Deus vindo à terra a fazer-se homem por amor dos homens, viesse a ser tratado por eles com tamanhos insultos e injúrias, como se fosse o último e o mais vil de todos? No entanto, assim aconteceu. Jesus foi traído por Judas, negado por Pedro, abandonado por seus discípulos, tratado de louco, açoitado qual escravo, e, afinal, proposto ao homicida Barrabás, foi condenado a morrer crucificado. Ah! Se este exemplo de Jesus Cristo não cura o nosso orgulho, não há remédio que o possa curar.

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A Missa é um sacrifício de agradecimento proporcionado à divina beneficência

Papa Francisco celebrando a Santa Missa

Quid retribuam Domino, pro omnibus quae retribuit mihi? Calicem salutaris accipiano, et nomen Domini invocabo - “Que darei ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor” (Sl 115, 12-13)

Sumário. A santa missa foi instituída particularmente para agradecer a Deus os benefícios que nos tem feito. Quando celebramos, e, também de certo modo, quando assistimos ao sacrifício divino, podemos dizer com verdade: Senhor, as vossas misericórdias são imensas; mas eis que vo-las retribuo por meio de uma oferenda que vale tanto como vossos dons, e infinitamente mais. Portanto, se és sacerdote, não deixes um dia de celebrar a missa com a devida preparação e ação de graças; se és simples leigo, procura ao menos assistir à missa, ainda à custa de algum proveito temporal.

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O abandono de Jesus sobre a Cruz e a pena de dano no inferno

Face de Cristo Crucificado

Sustinui qui simul contristaretur, et non fuit, et qui consolaretur, et non inveni - “Esperei se algum se entristecia comigo, e não houve ninguém; esperei se alguém me consolava, e não achei” (Sl 68, 21)

Sumário. O que mais atormentou Jesus, pregado na cruz, foi o abandono completo em que se viu. Não achando na terra quem o console, levanta os olhos para o Pai Celestial. Este, porém, vendo-o carregado dos nossos pecados, recusa-se a dar-lhe alívio e deixa-o morrer sem consolo. O Senhor quis padecer um abandono tão cruel, para nos livrar de outro abandono mais cruel ainda, qual é a pena de dano no inferno. Contudo, quão poucos são os que cuidam em render-Lhe graças, e em retribuir-lhe o seu amor!

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Desejo de Jesus de sofrer por nós

Sofrimento de Cristo (por Sergejbag, DevianArt)
Sofrimento de Cristo (por Sergejbag, DevianArt)

Baptismo habeo baptizari: et quomodo coarctor, usque dum perficiatur? - “Tenho de ser batizado com um batismo: e quão grande não é a minha ansiedade até que ele se cumpra” (Lc 12, 50)

Sumário. Sendo o sofrimento suportado pela pessoa amada a prova mais patente do amor, e o que mais cativa o amor da pessoa amada, nosso Senhor suspirou em todo o correr de sua vida pelo dia em que havia de ser batizado com o seu próprio sangue. Na véspera da sua Paixão foi ele mesmo ao encontro dos seus inimigos, como se viessem para o levarem, não ao suplício, mas à posse de um grande reino. Ó amor imenso de Jesus! E todavia, este amor é tão mal correspondido pela maior parte dos homens!

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A Meditação da Paixão de Jesus Cristo é uma escola do Divino Amor

Paixão de Cristo

Ignem veni mittere in terram; et quid volo, nisi ut accendatur? - “Eu vim trazer fogo à terra; e que quero se não que ele se acenda?” (Lc 12, 49)

Sumário. Jesus Cristo é amado de poucos, porque poucos são os que refletem nas dores que Ele padeceu por nós. O que as considera frequentemente, não pode viver sem amar a Jesus; porquanto ficará de tal modo preso pelo seu amor, que lhe será impossível não amar um Deus que chegou a morrer exausto de sangue para ganhar o nosso amor. Roguemos à divina Mãe, Maria, que nos obtenha do seu Filho a graça de entrarmos em suas chagas sagradas por meio de uma meditação contínua.

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