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Tag: oração

Fins da Oração Mental

"Quem reza se salva, quem não reza se condena" (Santo Afonso)
"Quem reza se salva, quem não reza se condena" (Santo Afonso)

In meditatione mea exardescet ignis - “Na minha meditação se acenderá o fogo” (Sl 38, 4)

Sumário. Para fazer bem a oração mental e tirar proveito dela, é preciso conhecer os seus fins, que são principalmente três: primeiro, a união mais íntima com Deus; segundo, a obtenção das graças necessárias; terceiro, o conhecimento da Santíssima vontade de Deus e a força para executá-la plenamente. Enganam-se, pois, aqueles que deixam de fazer meditação, porque nela não acham consolações ou doçuras. Lembremo-nos bem, que o que não faz oração mental, dificilmente perseverará na graça de Deus e dificilmente se salva.

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Da solidão do coração

O Silêncio, a Solidão do Coração: conformar tua vontade à vontade de Deus!

Ecce elongavi fugiens, et mansi in solitudine - “Eis que me afastei fugindo e permaneci na solidão” (Sl 54, 8)

Sumário. A solidão do coração consiste em só a Deus consagrarmos o nosso amor. Vê-se, portanto, que para esta solidão não se precisa de desertos nem de grutas. Os que por obrigação têm de tratar com o mundo, desde que tenham o coração livre de apegos terrestres, podem gozá-la no meio das ruas e das praças. Numa palavra, nenhuma das ocupações que têm por fim o cumprimento da vontade divina impede a solidão do coração. Devemos, por isso, elevar muitas vezes o nosso espírito a Deus, para o que serve o uso frequente das orações jaculatórias.

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Do amor à solidão

São Bruno de Colônia, Abade e Fundador da Ordem Cartuxa
São Bruno de Colônia, Abade e Fundador da Ordem Cartuxa

Ducam eam in solitudinem, et loquar ad cor eius - “Eu a levarei à solidão e lhe falarei ao coração” (Os 2, 14)

Sumário. Deus não costuma geralmente falar-nos no meio dos tumultos e negócios mundanos, pelo receio de não ser entendido. Quando quer elevar uma alma a um grau eminente de perfeição, excita-a a que se retire para algum lugar solitário, longe da conversação com as criaturas. Ali é que lhes fala ao coração, as ilumina e abrasa em seu amor divino. Se quisermos, pois, ouvir a voz de Deus, amemos a solidão e procuremos, o mais possível, ter vida retirada afim de tratarmos a sós com Deus.

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Maria Santíssima, modelo da vida solitária e recolhida

Maria, modelo na vida solitária

Quae est ista, quae ascendit de deserto... innixa super dilectum suum? - “Quem é esta que sobe do deserto... firmada sobre o seu amado?” (Ct 8, 5)

Sumário. A Santíssima Virgem amava tanto a solidão, que, sendo ainda criança de três anos apenas, deixou seus pais e foi encerrar-se no templo. Imagina, pois, a que grau de recolhimento e de união com Deus deve ela ter chegado quando, feita Mãe de Deus, teve a sorte feliz de viver tantos anos com Jesus Cristo. Se aspiras a honra de ser filho de Maria, aplica-te com todo o cuidado a sua imitação, levando uma vida solitária e retirada. Por isso, ama o silêncio, conserva-te sempre na presença de Deus, e volve-te muitas vezes a Ele por meio de fervorosas orações jaculatórias.

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Oração: esperar o abraço de Deus

São Macário, o Grande, bispo do Egito, eremita († c. 391)
São Macário, o Grande, bispo do Egito, eremita († c. 391)

Das homilias de São Macário, monge egípcio do século V

Para rezar, não são precisos nem gestos, nem gritos, nem silêncio, nem genuflexões. A nossa oração, ao mesmo tempo sábia e fervorosa, deve ser espera de Deus, até que Deus venha e visite a nossa alma por todas as suas vias de acesso, por todos os seus caminhos, por todos os seus sentidos. Demos tréguas aos nossos silêncios, aos nossos gemidos, aos nossos soluços: não procuremos na oração senão o abraço apertado de Deus. Não é verdade que, no trabalho, empregamos todo o nosso corpo num mesmo esforço? Não colaboram nisso todos os nossos membros? Que também a nossa alma se consagre toda ela à oração e ao amor do Senhor; que ela não se deixe distrair nem bloquear com pensamentos; que toda ela seja espera de Cristo!

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Da Mortificação Interior

São Jerônimo

Qui autem sunt Christi, carnem suam crucifixerunt cum vitiis et concupiscentiis - “Os que são de Cristo, crucificaram a carne com os vícios e concupiscências” (Gl 5, 24)

Sumário. É certo que as paixões, dirigidas segundo a razão e a prudência, não somente não causam prejuízo, senão antes trazem proveito à alma. Ao contrário, não sendo bem dirigidas causam ruínas irreparáveis porque escurecem o espírito e não permitem ver nem o bem nem o mal. Eis porque os mestres da vida espiritual recomendam tanto a mortificação interior. Se não quisermos ser dominados pelas nossas paixões, indaguemos qual seja a nossa paixão dominante e esforcemo-nos para a subjugar, lembrando-nos, porém, de que o melhor meio para sermos bem sucedidos é a oração.

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Coração aflito de Jesus, consolado pelo zelo das almas

Sagrado Coração de Jesus

Dominus Deus consolabitur in servis suis - “O Senhor Deus será consolado em seus servos” (2 Mc 7, 6)

Sumário. A causa única da aflição do Coração de Jesus é a perdição das almas que o ultrajam em vez de o amar: por conseguinte, a consolação que Ele requer, é que procuremos ganhar-Lhe as almas. Esforcemo-nos, pois, por consolar este Coração amabilíssimo; e se mais não pudermos fazer, roguemos-Lhe que envie à sua Igreja ministros zelosos. Roguemos-Lhe muitas vezes pelos pobres pecadores, em particular pelos que estão em agonia e têm de morrer hoje. Ensinemos tão salutar devoção também aos outros.

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Os adoradores de Jesus Sacramentado

Adoração Eucarística

Gustate et videte, quoniam suavis est Dominus - “Provai e vede quão suave é o Senhor” (Sl 33, 9)

Sumário. Entre todas as devoções, a devoção de Jesus sacramentado é, sem dúvida, depois da recepção dos sacramentos, a primeira, a mais agradável a Deus e a mais proveitosa para nós. Por isso é que todos os santos ardiam de amor a esta dulcíssima devoção. Não te pese, pois, meu irmão, abraçá-la também, e abreviando tuas conversações com os homens, vai frequentemente entreter-te com Jesus e comunicar-lhe as tuas necessidades. Ganharás talvez mais, num quarto de hora de oração diante do Santíssimo Sacramento, que em todos os mais exercícios devotos do dia.

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Meu inimigo íntimo

Por Dom Henrique Soares Meu maior inimigo sou eu mesmo, que me busco a mim, que desejo ser feliz de uma felicidade feita à minha medida! Senhor, por compaixão, livra-me de mim do meu modo para que eu me encontre a mim do modo como Tu me pensaste! Senhor, eu sou caçador de mim: eu alienado procuro a…

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