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Tag: missa

Jesus derrama o Seu Sangue na Missa

Jesus derrama o Seu Sangue na Missa

Capítulo V

Escreve o grande Santo e grande gênio que foi Santo Agostinho:

«Na Missa o Sangue de Jesus Cristo corre pelos pecadores»

Estas palavras são tão preciosas, tão claras, que ninguém ousaria deturpar-lhes o sentido. São João Crisóstomo não é menos claro:

«O Cordeiro de Deus imola-Se por nós. O Seu sangue, saído do lado atravessado do Salvador, espalha-se de uma maneira mística sobre o altar e derrama-se no cálice para nos purificar»

Estas palavras do Santo Doutor podem talvez ser comentadas com estas outras de Kisseli:

«Cristo derramou uma só vez o Seu sangue de uma maneira visível e dolorosa. Esta efusão renova-se cada dia na Santa Missa de uma maneira invisível, como se as mãos do Salvador fossem de novo feridas, os Seus pés trespassados, o Seu coração aberto. Nós podemos aplicar-nos os Seus méritos infinitos pelos nossos desejos ardentes, pelo arrependimento, pela penitência, pela Santa Comunhão, mas nunca mais eficazmente que pela Missa»

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Na Missa, Jesus renova a Sua Paixão

Na Missa, Jesus renova a Sua Paixão

Capítulo IV

Dentre os mistérios de Jesus, nenhum há de mais útil recordação e mais digno de respeito, que a dolorosa Paixão pela qual nos resgatou. Os Santos Padres não se cansam de a comemorar e prometem, da parte de Deus, grande recompensa aos que Lhe prestam homenagem. Ora, se bem que os meios de prestar homenagem à Paixão sejam numerosos, pensamos que nenhum é sequer comparável à devota audição da Santa Missa, pois aqui a mesma Paixão se renova sobre o altar. É certo que não nos é dado ver por nossos próprios olhos a reprodução dos sofrimentos de Cristo; mas na Missa, tudo nos lembra estes sofrimentos, tudo os simboliza. O sinal da cruz, o mais expressivo dos símbolos, em tudo se nos depara. Encontra-se cinco vezes gravado sobre a sagrada pedra, encontra-se em cima do altar, está desenhado no missal na página que precede o Canon, bordada no amicto, no manipulo, na estola, na casula, cinzelado na patena. O padre faz dezesseis vezes o sinal da cruz sobre si próprio e trinta e nove vezes sobre a oferta. Significativa rememoração!

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Jesus reza por nós na Missa

Jesus reza por nós na Missa

Capítulo III

Diz São João, o discípulo amado, que:

«Temos por advogado para com o Pai a Jesus Cristo, o Justo por excelência. E Ele mesmo é a Vítima de propiciação pelos nossos pecados»

Preciosa garantia da nossa salvação é esta de termos o filho de Deus, o próprio assessor do Pai, a intervir a nosso favor e a patrocinar a nossa causa. Mas onde e quando é que Nosso Senhor desempenha esta função? Ensina a Igreja, que não é apenas no Céu, mas também na terra.

«Cada vez que se oferece o Santo Sacrifício, diz o sábio Suarez, Nosso Senhor reza por aquele que o oferece e por aqueles por intenção de quem é oferecido»

Primeiro que tudo reza pelo Padre, pelos assistentes e por todos aqueles que o Padre e os assistentes têm em vista.

«Cristo sacrificado chama por Seu Pai e mostra-Lhe as Suas sagradas chagas a fim de comover o Seu coração e nos livrar das penas eternas»

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Jesus vive de novo na Missa

Jesus vive de novo na Missa

Capítulo II

Na Santa Missa, temos ante os olhos o Divino Menino, que os pastores encontraram num presépio desabrigado, que os Magos adoraram, que o velho Simeão teve nos seus braços trémulos de gozo. É Ele que por intermédio do padre, nos prega o Evangelho; e a graça que recebemos não é menor que se da própria boca de Jesus ouvíssemos a Boa Nova. Mudando o vinho no Seu próprio Sangue, opera maior prodígio que o das bodas de Caná. Transformando o pão no Seu próprio Corpo, renova o mistério inefável da última Ceia. É imolado mais uma vez sobre o altar, não pela mão dos algozes, mas realmente entre as mãos do sacerdote, que O oferece como Vítima expiatória ao Deus onipotente. Por isso diz o grande teólogo Sanchez que «aquele que souber aproveitar a Santa Missa, pode receber por ela o perdão dos seus pecados e a efusão das graças celestes, tão bem como se houvesse vivido no tempo do Salvador e assistido a todos os seus Mistérios».

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Jesus nasce na Missa

Jesus nasce na Missa Capítulo I

Que este mistério se renova em cada Missa, prová-lo-ei pelo testemunho de um mestre célebre:

«A Santa Missa, diz Marchant, é uma representação viva e perfeita, ou antes uma renovação da Encarnação, do nascimento, da vida, da paixão, da morte de Cristo e da redenção, que realizou»

Estas palavras parecerão estranhas a muitos, mas, segundo a exposição seguinte ninguém lhes contestará a verdade. Jesus Cristo não se contentou de Se fazer homem uma vez única. Encontrou, na Sua sabedoria infinita, o sublime segredo de reproduzir todos os dias, a toda a hora, em toda a parte, em nova Encarnação operada no altar, a satisfação já uma vez oferecida à Santíssima Trindade.

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Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes. Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° A importância da Ação de Graças depois da Comunhão; 2.° O modo de a fazer. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos com a maior exatidão e perfeição a nossa Ação de Graças; 2.º De lembrarmos muitas vezes, durante o dia, da Comunhão da manhã, dos bons sentimentos, que formamos de viver mais santamente. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Que darei eu em retribuição ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito no só benefício da Comunhão?" - Quid retribuam Domino pro omnibus quae retribuit mihi? (Sl 115, 3)

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Disposição para a Comunhão

Meditação para a Quarta Sexta-feira depois de Pentecostes. Disposição para a Comunhão

Meditação para a Quarta Sexta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre as três disposições com que devemos comungar, a saber: 1.° Uma humildade cheia de respeito; 2.° Um amor cheio de confiança; 3.° Um grande desejo de nos unirmos a Nosso Senhor. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De formarmos em nós estas santas disposições antes da comunhão e durante ela; 2.° De as conservarmos e aperfeiçoarmos, todos os dias na nossa alma. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Santo Tomás:

"Coisa admirável! O Senhor dá-Se em alimento ao Seu pobre e humilde servo" - O res mirabilis! Manducat Dominum pauper servus et humilis (Ofício de Santo Tomás)

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Preparação para a Comunhão

Meditação para a Quarta Quinta-feira depois de Pentecostes. Preparação para a Comunhão

Meditação para a Quarta Quinta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Consideraremos, em um primeiro ponto, quão importante é, que nos preparemos bem para a comunhão, e no segundo ponto a maneira de nos prepararmos para ela. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos prepararmos melhor para as nossas comunhões do que o temos feito até ao presente; 2.° De nos animarmos todos os dias a ter uma vida mais santa, para poder melhor comungar. Conservaremos como ramalhete espiritual as palavras do profeta Amós:

"Preparai-vos para sair ao encontro do vosso Deus" - Praeparare in occursum Dei tui (Am 4, 12)

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Comunhão Sacramental e Espiritual

Meditação para a Quarta Quarta-feira depois de Pentecostes. Comunhão Sacramental e Espiritual

Meditação para a Quarta Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° Sobre a Comunhão Sacramental; 2.° Sobre a Comunhão Espiritual. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos renovarmos no amor da Sagrada Comunhão; 2.° De comungarmos espiritualmente todos os dias e até várias vezes no dia. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Preparaste-me uma mesa diante de mim contra aqueles que me atribulam" - Parasti in conspectu meo mensam adversus eos qui tribulant me (Sl 12, 5)

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Virtudes com que devemos assistir ao Santo Sacrifício

Meditação para a Quarta Terça-feira depois de Pentecostes. Virtudes com que devemos assistir ao Santo Sacrifício

Meditação para a Quarta Terça-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre a fé viva, a humildade profunda, o amor ardente, com que devemos assistir ao Santo Sacrifício. — Tomaremos depois a resolução de ter durante o Santo Sacrifício estas três virtudes; e nosso ramalhete espiritual será a palavra, que o diácono dizia outrora na assembleia dos fiéis:

"As coisas santas são para os santos" - Sancta sanctis

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