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Tag: homilia

Meditação para o 6º Domingo do Tempo Comum

Por Dom Henrique Soares da Costa

Caros Irmãos, hoje a Palavra santa nos fala sobre a Lei de Deus. Logo de saída, impressiona a afirmação peremptória de Jesus, nosso Senhor:
“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade, Eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra!”
Sejamos sinceros: um cristão deveria ficar inquieto com tais palavras, afinal nós não mais observamos a Lei de Moisés: não nos deixamos circuncidar, não guardamos o sábado, não fazemos restrições alimentares, distinguindo entre alimento puro e impuro... E agora: como nos haveremos com a palavra tão clara de Jesus?

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Meditação para o 5º Domingo do Tempo Comum

Por Dom Henrique Soares da Costa Hoje, no Evangelho, escutamos umas frases de Jesus que nos são velhas conhecidas, tão velhas, que é arriscado não significarem muita coisa: “Vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo” – diz-nos o Senhor! Pois bem, com unção e humildade, como se escutássemos pela primeira vez, escutemos, procuremos compreender e acolhamos essas afirmações, para encontrarmos nelas a Vida e vivermos de verdade!

“Vós sois o sal da terra!”

O sal, na Escritura, aparece como o elemento que dá sabor, purifica e conserva, tornando perenes e duradouros os alimentos... Daí a expressão “aliança de sal”, isto é, “uma aliança perene aos olhos do Senhor” (Nm 18,19). Por causa dessa pureza e perenidade, é que Israel deveria ajuntar o sal a toda oferta que fizesse ao Senhor Deus:

“Salgarás toda a oblação que ofereceres, e não deixarás de pôr na tua oblação sal da aliança de teu Deus; a toda a oferenda juntarás uma oferenda de sal a teu Deus” (Lv 2,13)

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Meditação para 4º Domingo do Tempo Comum

Por Dom Henrique Soares da Costa A Liturgia da Palavra deste hoje apresenta-nos as Bem-aventuranças, uma das mais belas páginas da Escritura e o que de mais doce há nas palavras de Nosso Senhor. Mas, essas Bem-aventuranças são um doloroso escândalo para nós! Sejamos sinceros: elas parecem um sonho lindo, mais irreal e impraticável! O texto de São Mateus nos diz que Jesus subiu ao Monte, como Moisés, no Antigo Testamento, do alto do Monte Sinai deu a Lei aos judeus. Jesus senta-se, como um Mestre, não na cátedra de Moisés, mas na Sua própria cátedra... Os discípulos se aproximam para escutar; e o Mestre lhes ensina, a eles, e a nós, que agora, sentados, buscamos compreender a Palavra do Senhor...

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A onipotência de Deus – a razão da nossa fé e esperança

Tempestade da Fé

Sermão de John Hernry Cardeal Newman

Quarto domingo depois da Epifania

Comentário ao Evangelho de Mt 8, 27

(30 de janeiro de 1848)

Nosso Senhor ordenou aos ventos e o mar, e os homens que o viram se maravilharam, dizendo:
“Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?” (Mt 8, 27).
Foi um milagre que mostrou o poder de nosso Senhor sobre a natureza. E, portanto, eles se perguntavam, porque não conseguiam entender – e com razão – como um homem poderia ter poder sobre a natureza, a menos que lhe fosse concedido por Deus. A natureza trilha seu próprio caminho e não podemos alterá-la. O homem não pode alterá-la; só pode usá-la. A matéria, por exemplo, descende: a pedra, o ferro, todos precipitam-se sobre a terra, quando deixados a si mesmos. Mais uma vez, deixados a si mesmos não podem se mover, exceto pela queda. Só se movem quando são puxados ou empurrados à frente. A água nunca fica em porção ou massa, mas flui por todos os lados, tanto quanto pode. O fogo sempre queima, ou tende a queimar. O vento sopra de um lado para outro, sem qualquer regra ou lei detectável, e não podemos dizer como vai soprar amanhã observando como sopra hoje. Vemos todas estas coisas; elas têm o seu próprio curso, não podemos alterá-las. Tudo que tentamos fazer é usá-las; nós as tomamos da maneira que as encontramos e as usamos. Não tentamos mudar a natureza do fogo, da terra, do ar ou da água, mas observamos qual é a natureza de cada um e tentamos nos beneficiar. Nós nos beneficiamos do vapor, e o usamos em carros e navios; nos beneficiamos do fogo e o usamos de mil maneiras.

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Meditação para o 9º Domingo do Tempo Comum

Cristo e o Centurião Por Dom Henrique Soares da Costa A Palavra do Senhor que a nossa Mãe católica nos faz escutar neste Domingo apresenta-nos duas realidades aparentemente contraditórias, mas, na verdade, complementares. Primeiro um olhar para os que estão fora do Povo de Deus. É o caso do oficial romano do Evangelho de hoje. Ele era um pagão, oficial de um exército ímpio, que oprimia duramente o povo de Israel. E, no entanto, esse homem era amigo dos judeus, era temente ao Deus de Israel, a ponto de ajudar decisivamente na construção da sinagoga local. Mais ainda: vê-se, no seu modo de reportar-se ao Senhor Jesus, tanta humildade, tanta benignidade de coração, que ele merece o elogio do Senhor e é um exemplo para todos nós! Vede, Irmãos, que temos muito a aprender com esse pagão!

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Meditação para o II Domingo da Quaresma

Transfiguração de Jesus Antes de tudo, duas observações: (1) A Palavra de Deus, neste Domingo, apresenta-nos um contraste muito forte entre escuridão e luz: escuridão da noite do Pai Abraão e luz do Cristo transfigurado; (2) Chama atenção, num tempo tão austero como a Quaresma, um evangelho tão esfuziante como o da Transfiguração. Não cairia melhor na Páscoa, este texto? Por que a Igreja o coloca aqui, no início do tempo quaresmal?

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Meditação para o I Domingo da Quaresma

Tentação de Jesus na Montanha Neste início de Quaresma, a liturgia faz-nos pensar na Páscoa. Isto porque o tempo quaresmal não é um fim em si mesmo, mas é caminho de luta e combate espiritual para bem celebrarmos, com o coração dilatado, a Páscoa do Senhor, maior de todas as festas cristãs. Na primeira leitura, o Deuteronômio apresenta-nos o rito de oferta das primícias da colheita: ao apresentar ao Senhor Deus o fruto da terra, o israelita piedoso confessava que pertencia a um povo de estrangeiros e peregrinos, vindos do Pai Jacó, que não passava de um arameu errante. O israelita fiel recordava diante de Deus a história de Israel, história de escravidão e de libertação:
“Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito... Ali se tornou um povo grande, forte e numeroso. Os egípcios nos oprimiram. Clamamos ao Senhor... e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa opressão... E o Senhor nos tirou do Egito... E conduziu-nos a este lugar e nos deu esta terra... Por isso eu trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor”.

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Homilia 25/12/15: Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo

Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo

Primeira Leitura (Is 52,7-10)

Leitura do Livro do Profeta Isaías
7Como são belos, andando sobre os montes, os pés de quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a Sião: “Reina teu Deus!” 8Ouve-se a voz de teus vigias, eles levantam a voz, estão exultantes de alegria, sabem que verão com os próprios olhos o Senhor voltar a Sião. 9Alegrai-vos e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de Jerusalém, o Senhor consolou seu povo e resgatou Jerusalém. 10O Senhor desnudou seu santo braço aos olhos de todas as nações; todos os confins da terra hão de ver a salvação que vem do nosso Deus.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus

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Homilia 24/12/15: As visitas de Deus

Leitura para a Santa Missa durante o dia

Primeira Leitura (2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16)

Leitura do Segundo Livro de Samuel
1Tendo-se o rei Davi instalado já em sua casa e tendo-lhe o Senhor dado a paz, livrando-o de todos os seus inimigos, 2ele disse ao profeta Natã: “Vê: eu resido num palácio de cedro, e a arca de Deus está alojada numa tenda!” 3Natã respondeu ao rei: “Vai e faze tudo o que diz o teu coração, pois o Senhor está contigo”. 4Mas naquela mesma noite, a palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5“Vai dizer ao meu servo Davi: Assim fala o Senhor: Porventura és tu que me construirás uma casa para eu habitar? 8bFui eu que te tirei do pastoreio, do meio das ovelhas, para que fosses o chefe do meu povo, Israel. 9Estive contigo em toda a parte por onde andaste, e exterminei diante de ti todos os teus inimigos, fazendo o teu nome tão célebre como o dos homens mais famosos da terra. 10Vou preparar um lugar para o meu povo, Israel: eu o implantarei, de modo que possa morar lá sem jamais ser inquietado. Os homens violentos não tornarão a oprimi-lo como outrora, 11no tempo em que eu estabelecia juízes sobre o meu povo, Israel. Concedo-te uma vida tranquila, livrando-te de todos os teus inimigos. E o Senhor te anuncia que te fará uma casa. 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza. 14aEu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. 16Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre”.
— Palavra do Senhor — Graças a Deus!

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Homilia 23/12/15: Serás chamado profeta do Altíssimo

São João Batista, o Precursor (Murillo)
São João Batista, o Precursor (Murillo)

Primeira Leitura (Ml 3,1-4.23-24)

Leitura da Profecia de Malaquias
Assim fala o Senhor Deus: 1“Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer? Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor. 4Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos. 23Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia do Senhor, dia grande e terrível; 24o coração dos pais há de voltar-se para os filhos, e o coração dos filhos para seus pais, para que eu não intervenha, ferindo de maldição a vossa terra”.
- Palavra do Senhor - Graças a Deus

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