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Tag: exame de consciência

Motivos e meios de passar Santamente o Ano

Meditação sobre os Motivos e meios de passar Santamente o Ano

SUMARIO

Para nos excitarmos a ter uma vida melhor durante o novo ano, em que acabamos de entrar, veremos: 1.° Os motivos; 2.° Os meios de passar santamente este ano. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De empregar maior fervor na perfeição das nossas obras costumadas; 2.° De nos aplicarmos a reparar o mal passado com o bem presente, e principalmente de fazer cada dia uma guerra mortal à nossa paixão dominante. O nosso ramalhete espiritual será a recomendação de São Paulo:

"Façamos bem enquanto temos tempo" - Dum tempus habemus, operemur bonum (Gl 6, 10)

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“Te Deum Laudamus”

Meditação para o Dia 31 de Dezembro

Mais um ano que se passa. Mais um passo de gigante deu minha vida para a Eternidade! Fui feliz? Fui desgraçado? Só Vós, ó meu Deus, sabeis se tantas horas amargas, se tantos golpes que me dilaceraram o coração nestes 365 dias, foram para minha desgraça ou para minha felicidade!

Te Deum laudamus! Deo gratias! Alleluia!

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Sentença do Supremo Juiz

Meditação para a Quinta-feira da 1ª Semana do Advento. Sentença do supremo Juiz

Meditação para o Quinta-feira da 1ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos hoje: 1.° A sentença do supremo juiz a favor dos bons; 2.° A sua sentença contra os maus; 3.° As consequências desta dúplice sentença. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De viver tão santamente que mereçamos ser admitidos entre os escolhidos: 2.º De vigiar com este intuito as nossas ações, palavras e intenções, perguntando a nós mesmos muitas vezes: É desta maneira que obrariam, que pensariam, que falariam os santos? Conservaremos como ramalhete espiritual a oração da Igreja:

"Lembrai-vos, ó bom Jesus, que foi por mim que viestes a este mundo: não me condeneis no dia de vossas justiças" - Recordare, Jesu pie, quod sum causa tuae viae: ne me pardas illa die (Estrofe do Dies irae)

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Exame das Consciências

Meditação para a Quarta-feira da 1ª Semana do Advento. Exame das Consciências

Meditação para o Quarta-feira da 1ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos hoje sobre o juízo final e veremos: 1.° O rigoroso exame que nele se fará de todas as consciências; 2.° A glória que disso resultará aos bons; 3.° A confusão que disso provirá aos maus. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos citarmos a nós mesmos todas as tardes para o tribunal de Jesus Cristo, e de perguntarmos a nós mesmos o que dirá deste dia o supremo Juiz: que dirá ele do uso que dele fiz, das palavras que nele proferi, dos pensamentos a que me entreguei? 2.° De lembrarmo-nos, a cada hora do dia, das palavras de São Paulo:

"Depois disto o juízo" - Post hoc autem, judicium (Hb 9, 27)

Estas palavras nos servirão de ramilhete espiritual.

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O Juízo Final

1º Domingo do Advento - III. O Juízo Final

III. Sermão para o 1º Domingo do Advento

Pregado em 1669.

SUMÁRIO

Exordio. — A alma é julgada depois de se ter separado do corpo, e quando da ressurreição geral; no juízo final é que os pecadores hão de ser confundidos e cobertos de opróbio. Proposição, divisão. —No juízo final os pecadores que se esconderam serão descobertos, os que se disseram inocentes serão declarados criminosos, os que eram tão orgulhosos e tão insolentes ficarão humilhados e estarrecidos. 1.° Ponto — Há diversas categorias de ateus: os que negam a existência de Deus, os que desejariam que Ele não existisse e os que são indiferentes pela sua existência. Teme-se o olhar dos homens e não se teme o de Deus. A luz há de fazer-se e os hipócritas serão vergonhosamente punidos. 2.° Ponto — Ó pecador hipócrita é semelhante a um ouriço, e é como Adão que se esconde e se mostra inocente. Os pecadores serão confundidos na presença dos justos: quod fecerunt utique fieri posse docuerunt. Pensai nisto, cristão, em quanto vos for útil o Pensamento. 3.° Ponto — Deus e os santos hão de rir-se dos pecadores, sobretudo dos pecadores insolentes e escandalosos. Peroração. —Evitemos esta vergonha eterna: notam ignominiae sempiternam. Não está longe a hora da morte em que o nosso estado há de ser definido. Real Senhor, vivei feliz, vitorioso, sempre temente a Deus e sempre disposto a dar-Lhe contas.

Tunc videbunt Filium hominis venientem in nube, cum potestale magna et majestate Então eles verão o Filho do homem sobre uma nuvem, cheio de grande poder e de grande majestade. (Lc 20, 27)

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Necessidade de Trabalhar para a Salvação da Alma

1º Domingo do Advento - I. Necessidade de Trabalhar para a Salvação da Alma

I. Sermão para o 1º Domingo do Advento

Pregado a 29 de novembro de 1665, com a assistência do rei e da corte.

SUMÁRIO

Exordio. A Igreja fala-nos no juízo final com o fim de nos excitar a trabalhar para a nossa salvação e a velar por todas as nossas disposições e ações. Proposição e divisão. Eu hei de combater o sono, que nos insensibiliza para o trabalho da nossa salvação, e a languidez que, além de nos tornar indolentes, não nos deixando agir, ainda nos conduz de novo ao sono. 1.° Ponto — Adormecermos na indiferença a respeito da grande obra da salvação, é cometer o crime de ateísmo, porque, aqueles que não creem em Deus, também não admitem que outros creiam verdadeiramente nele. Deus não dá logo o castigo porque é misericordioso e eterno. O sono letárgico dos pecadores já é um castigo terrível. Ai de ti, pecador indiferente: Thesaurisas tibi iram. 2.º Ponto — Nós devemos consagrar à grande obra da nossa salvação todos os instantes porque a morte há de arrebatar-nos como se fosse um rapinante. A juventude, em vez de ser um tempo de dissipação e de desregramento deve, pelo contrário, ser um tempo de colheita. Peroração — Receai a insensibilidade e praticai a vigilância contínua. Real Senhor, de que vos serviriam as vossas conquistas e a vossa grandeza, se não trabalhásseis em obras que merecem ser escritas no livro da vida. Deus compõe um diário da nossa vida, e nós devemos nos esforçar por embelezá-lo.

Hora est jam nos de somno surgere Já é tempo de despertarmos do nosso sono (Rm 13, 11)

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Como Vencer os Maus Hábitos

Capítulo 54. Como Vencer os Maus Hábitos - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen «TENHO mau gênio», ou «bebo demais», «estou sempre a criticar» ou «sou preguiçoso», são queixas familiares a quantos acreditam ainda que a nobreza de caráter é um objetivo importante. Não fariam tais afirmações se não tivessem um forte desejo de romper a cadeia dos hábitos maus. E podem realizar este desejo, porque todo o hábito mau pode ser suprimido. Mas para se libertar dele, requerem-se quatro coisas:

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Moralidade de Espirro

Capítulo 52. Moralidade de Espirro - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen ENTRE muitos pensadores superficiais de nossos dias, há tendência para ensinar que todo o ato humano é um reflexo sobre o qual não podemos ter domínio. Desejariam classificar a ação generosa como não digna de mais apreço que o pestanejar, o crime como não mais voluntário que um espirro. Esses falsos pensadores julgam que o homem está «condicionado» a agir desta ou daquela maneira, sem liberdade de eleição nem responsabilidade pelas suas boas ou más ações. Afirmam que o crime e o pecado são causados por falta de campos de jogos, ou por um traumatismo de infância, que transformou a vítima em «criança difícil» e a impediu, para sempre, de se «adaptar» à realidade e às suas exigências.

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Autodisciplina

Capítulo 39. Autodisciplina - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen A FILOSOFIA da liberdade de expressão é de tal modo tida por verdadeira, hoje em dia, que poucas pessoas há que lhe analisem o significado. A liberdade de expressão é justificada, quando significa agir de acordo com a razão e a natureza superior; não o é, quando significa agir de acordo com os instintos e a natureza inferior. Aqueles que identificam liberdade de expressão com licença, ou com o direito de fazer tudo quanto lhes apetece, pensam que autodisciplina equivale a destruírem-se a si mesmos; mas, de fato, é apenas domar o inferior por causa do que é superior. O violinista não parte a corda, quando a afina no tom do concerto; o escultor não destrói o mármore, quando o cinzela para plasmar a imagem.

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