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Tag: encarnação

O Menino Jesus, sobre as palhas, ensina-nos a Mortificação

Menino Jesus, sobre as palhas, ensina-nos a Mortificação

Et reclinavit eum in praesepio - “E reclinou-o numa manjedoura” (Jo 2, 7)

Sumário. Visto que Maria não tinha nem plumas nem lã, para preparar um leito conveniente para o seu tenro Filhinho, estende um pouco de palha numa manjedoura e nela reclina o Menino recém-nascido. Quão duro não devia ser tal leito aos membros delicados de Jesus Cristo!... Mas Jesus quis sofrer isso afim de remediar assim os pecados, que causaram a perdição do mundo, e começar desde o berço a ensinar-nos o amor dos sofrimentos e a mortificação dos sentidos. E depois de tal exemplo continuaremos a acariciar esta carne rebelde ?

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Encarnação do Verbo

Capítulo VIII

Et verbum caro factum est - "E o Verbo se fez carne" (Jo 1, 14)

Preenchidos eram os tempos, e Deus ia manifestar aos homens toda a plenitude de seu amor, para com eles. O Redentor tanto tempo desejado, tão ardentemente pedido, tão impacientemente esperado; esse Redentor, objeto de tantos votos e suspiros ia aparecer. Tudo era disposto para a encarnação do Verbo. O Anjo Gabriel é enviado à terra pelo Rei dos reis. Com a rapidez do relâmpago corta os ares, dirige-se a uma pequena cidade da Judéia, chamada Nazaré, e com profundo acatamento se apresenta diante de uma donzela pobre e do mundo ignorada; era porém modesta e humilde, era casta e sem mácula; Maria se chamava. Saúda-a, dá-lhe parte da sua embaixada, e pergunta-lhe se consente em ser mãe de Deus.

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A misericórdia e amor de Jesus para conosco fulgem com deslumbrante brilho em sua encarnação

Capítulo IV

Apparuit benignitas et humanitas Salvatoris nostri Dei - "Apareceu a bondade do Salvador nosso Deus, e o seu amor para com os homens" (Tt 3, 4)

De toda a eternidade nos amou Deus; esta ver­dade e ele mesmo que por Jeremias profeta no-lo assegura. Mas o seu amor para conosco esteve em certo modo oculto, até ao momento em que a Jesus Cristo aprouve manifesta-lo, fazendo-se homem.
"Antes da incarnação do Verbo, diz São Bernar­do, manifestára-se-nos o poder e sabedoria de Deus na criação e governo do mundo; quando porém Je­sus Cristo consentiu em revestir-se de nossa carne, apareceu o amor que este divino Salvador tem aos homens"
Com efeito, depois de haver Jesus Cristo passado uma vida tão laboriosa e molesta, depois de o vermos expirar numa cruz no meio de tantos tormentos, máxima injuria seria o duvidarmos um ins­tante do seu amor.

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A pena mais grave do Menino Jesus

Quae utilitas in saguine meo, dum descendo in corruptionem? - “Que proveito há no meu sangue, se desço à corrupção?” (Sl 29, 10)

Sumário. Quando Jesus estava ainda no seio de Maria Santíssima, já previa a dureza de coração dos homens, que pela maior parte havia de pisar o seu sangue aos pés e de desprezar a graça que com seu sangue lhes havia merecido. Foi esta a pena que mais O afligiu. Se nós também temos sido do número desses ingratos, não desesperemos, contanto que estejamos resolvidos a converter-nos; porque o divino Menino veio a oferecer a paz a todos os homens de boa vontade. Arrependamo-nos, pois, de nossos pecados e façamos o propósito de amar doravante o nosso bom Deus, e estejamos certos de que acharemos a paz, isso é, a amizade divina.

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Amor que Deus mostrou aos homens no mistério da Encarnação

Apparuit gratia Dei Salvatoris nostri omnibus hominibus - “A graça de Deus nosso Salvador apareceu a todos os homens” (Tt 2, 11)

Sumário. Embora a graça, isto é, o amor de Deus para com os homens, tenha sempre sido o mesmo, todavia não se manifestou sempre de igual maneira. Apareceu em toda a sua grandeza na obra da Encarnação, quando o Verbo Eterno se fez criança, gemendo e tremendo de frio, começando assim a satisfazer pelas penas que nós tínhamos merecido. Mas se este amor tão excessivo do Filho de Deus se manifestou a todos os homens, como é que nem todos o querem reconhecer e preferem as trevas do pecado à luz da graça celeste?

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Filhos de Deus não se nasce, torna-se!

No lado esquerdo: Sapientia aedifleavit sibi domum, excidit columnas septem - "A Sabedoria edificou sua casa, talhou sete colunas" (Pv 9, 1). Do lado direito: Rursum dimisit columbam ex area. At illa venit ad eum - "
Por Pe. Ignace de La Potterie A Igreja celebrou há pouco com o Santo Natal o nascimento no tempo do Unigênito eterno Filho de Deus. Segundo uma teologia cada vez mais difusa, com a encarnação do Filho derivaria de maneira automática a atribuição imediata da filiação divina a cada homem. No sentido que todo homem, que o saiba ou não, que o aceite ou não, vive já radicalmente em Cristo. Segundo esta teologia, Cristo, ainda antes de ser o chefe da Igreja, é o chefe de toda a criação. Todo homem lhe pertence antes mesmo de ser alcançado e transformado pelo Seu Espírito. Esta concepção pretende encontrar um aval na afirmação de São Tomás de Aquino segundo o qual “considerando a generalidade dos homens, por todo o tempo do mundo, Cristo é o chefe de todos os homens, mas segundo graus diversos” (Summa theologiae III, 8,3) retomada da constituição pastoral Gaudium et spes do último Concílio:
“Com a encarnação o Filho de Deus uniu-Se de algum modo a todo homem” (22)

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O decreto da Encarnação do Verbo

O Decreto da Encarnação do Verbo

Et audivi vocem dicentís : Quem mittam? Et quis ibit nobis? Et dixi: Ecce ego, mitte me. - “E ouvi a voz de quem dizia: Quem enviarei eu? E quem nos irá lá? Então disse eu: Aqui me tens a mim, envia-me” (Is 6, 8)

Sumário. Embora o Filho de Deus previsse a vida penosa que teria de levar, submeteu-se contudo de boa vontade ao decreto da Encarnação, ofereceu-se mesmo a fazer-se homem. E isso não só a fim de satisfazer plenamente à justiça divina, mas também para nos mostrar seu amor, e obrigar-nos a que O amemos sem reserva. Como é que até o dia de hoje temos respondido a tão grande beneficio?

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