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Tag: egoísmo

O Eu e a Lei Moral

Capítulo 6. O Eu e a Lei Moral - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen CONCORDAM, universalmente, os grandes psicólogos de todos os tempos, que a origem de toda a infelicidade está no amor próprio ou no egoísmo. O egoísmo é a rejeição do duplo mandamento do amor de Deus e do próximo, e a adoção da própria pessoa como padrão de toda a verdade e moralidade. Os que vivem enclausurados dentro do próprio eu, passam por três fases, a primeira das quais é a complacência desordenada com os seus próprios apetites. Quando o eu se torna absoluto, todas as outras pessoas, acontecimentos e coisas passam a ser meios de lhe dar prazer. Sem olhar a conveniências, o eu, na juventude, deseja satisfazer a sensualidade; na idade adulta, ambiciona o poder; e, na velhice, muitas vezes cambia-se em avareza e em amor de «segurança». Os que negam a imortalidade da alma, substituem-na, quase sempre, pela imortalidade dos meios de subsistência. A renúncia às delícias provindas de Deus termina sempre na rendição aos sentidos.

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Egoísmo

Capítulo 3. Egoísmo - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O EGOÍSMO é uma mentira em ação: supõe que os caprichos, paixões e desejos instintivos têm precedência sobre a lei moral, a fraternidade dos outros seres humanos e a vontade do próprio Deus. O egoísta é como um pêndulo que pugna pelos seus direitos contra os do relógio ou como uma nuvem em rebelião contra o céu, ou como um braço, que teima ignorar o corpo de que faz parte. Fazendo apenas o que os seus desejos interesseiros reclamam, o egoísta acaba por odiar tudo o que faz. É como uma criança da escola progressiva, que se lamenta:

«Mas tenho de fazer sempre aquilo que quero?»

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Contentamento

Capítulo 1. Contentamento - Livro Rumo à Felicidade, de Fulton Sheen O CONTENTAMENTO não é uma virtude inata. É adquirido com grande decisão e diligência no domínio dos desejos desordenados; por isso, é uma arte que tem poucos discípulos. Porque há milhões de almas descontentes no mundo atual, poderá ser-lhes proveitoso analisar as quatro principais causas de descontentamento, e sugerir os meios de contentamento. A principal causa de descontentamento é o egoísmo, ou amor-próprio, que coloca o eu acima de tudo, como o centro do mundo, ao derredor do qual toda a gente deve girar. A segunda causa de descontentamento é a inveja, que nos faz considerar as riquezas e os talentos alheios, como se nos tivessem sido roubados. A terceira causa é a cobiça, ou o desejo desordenado de ter mais, para compensar o vazio do nosso coração. A quarta causa de descontentamento é o ciúme, que, umas vezes, é ocasionado pela melancolia e tristeza e, outras, pelo ódio àqueles que possuem o que para nós cobiçamos.

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O Meu Carrasco

Meditação para o Dia 10 de Março

O meu carrasco de cada momento, tirano que não me dá sossego, é meu amor-próprio. Não somos felizes, porque não somos livres. Andamos presos, acorrentados aos caprichos do nosso eu, despótico, cruel inimigo de Deus, inimigo de nossa salvação.

“A vontade própria – diz Santo Afonso – é a ruína das virtudes, a fonte de todos os males, a única porta do pecado e da imperfeição, arma favorita do tentador contra os religiosos, o carrasco de seus escravos, um inferno antecipado.”

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O Amor Próprio Excessivo

Meditação para o Dia 08 de Julho

1. Nada é tão santo que não possa ser prejudicado pelo excessivo amor próprio. Rezas, mas, talvez, não tanto para louvar a Deus, e sim para seres socorrido por Ele. Deixando-te Deus esperar algum tempo, quantas vezes não esfria e diminui teu fervor! O mesmo amor próprio desordenado afeta também as relações com o próximo. Talvez estimas os outros e lhes fazes bem, não porque representam a pessoa de Cristo, mas para que eles te retribuam outro tanto. E não prevendo favor algum, quantas vezes não retrais a mão benéfica! Foge deste amor interesseiro.

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