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Tag: compêndio da história da igreja

História da Igreja 4ª Época: Capítulo III

São Tomas de Aquino

Entre os santos que brilharam neste tempo por grande saber e virtu­de, merecem singular menção os doutores. São Boaventura, toscano, e Santo Tomas de Aquino. Este último, nascido, de nobre família napolitana aos cinco anos de idade entrou para ser educado no convento dos Beneditinos do Monte Cassino. Mais tarde, ao manifestar seus desejos de se consagrar a Deus na ordem dos Pregadores, os parentes para impedi-lo encerraram-no em um calabouço. Pessoas infames tentaram-no ali gravemente para ver se lhe faziam perder a pureza, porém saiu Tomas vencedor, afugentando-as com um tição aceso. Saindo do cárcere, foi a Paris, onde estudou teologia sob a direção do célebre Alberto Magno. Ainda que fizesse maravilhosos progressos nas Ciências e na piedade, sabia ocultar de tal sorte seu talento, que seu silêncio era julgado necessidade, pelo que seus condiscípulos chamavam-lhe boi mudo. Mas o mestre, que bem o conhecia, dizia aos que mofavam dele, que algum dia os sábios mugidos do boi mudo ressoariam em toda a terra. Aos 25 anos tomou a seu cargo a cadeira de filosofia e teologia na universidade de Paris. Os ouvintes que corriam para aprender em tão célebre mestre, apelidaram-no o Anjo das Escolas.

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História da Igreja 4ª Época: Capítulo I

Quarto Concílio de Latrão

Inaugurou-se o século treze com o duodécimo concílio ecumênico, que é o quarto de Latrão. Este concílio, convocado pelo Papa Inocência III, reuniu-se em Roma no ano 1215, e intervieram nele 573 bispos e 800 abades. Os decretos que nele foram emanados tiveram tal importância, que se considerou a celebração deste concílio como um fato digno de assinalar época na história eclesiástica. A principal causa que o motivou foi a heresia dos Albigeneses, assim chamados porque começaram a difundir seus erros na província de Albi, em França. Esta heresia era um conjunto de todas as que tinham aparecido nos séculos anteriores, e ensinava, entre outras extravagâncias, como os Maniqueus" que existem dois princípios criadores, Deus e Satanás; que o primeiro criara as almas e o segundo os corpos. Repeliam a autoridade da Igreja e os Sacramentos, vomitavam blasfêmias contra Jesus Cristo e Maria Santíssima, e tinham, além disto, costumes muito relaxados.

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História da Igreja 3ª Época: Capítulo VIII

Frederico Barba-Roxa

O imperador da Alemanha, Frederico, chamado Barba-Roxa pela cor de sua barba, perturbou durante muitos anos a paz da Igreja. Depois de ter incendiado e reduzido a um monte de ruínas as cidades de Suza, Chieri, Asti e Milão, convocou um concílio e elevou à dignidade pontifícia um anti-Papa excomungado por Alexandre III. Cheio de ira contra o legítimo pontífice, resolveu marchar sobre Roma para vingar-se cruelmente; porém uma terrível epidemia que fez perecer a maior parte de seus soldados, obrigou-o a desistir da empresa. Então determinou dirigir suas armas contra Alexandria da Palha, cidade que o mesmo pontífice tinha mandado edificar para libertar a si e a Itália de suas iras. Sitiou a cidade e quis tomá-la de assalto, mas foram vãos todos os seus esforços. Derrotado pouco depois pelos confederados italianos, na memorável batalha de Lenhano, julgou conveniente humilhar-se e ir pedir perdão ao Papa. Este o recebeu com bondade e levantou-lhe a excomunhão. Frederico, em penitência de seus pecados, foi com seu exército para Palestina, a fim de reconquistar a Jerusalém, mas depois de muitas e gloriosas vitórias, morreu no ano 1199, em um rio da Cilícia, onde fora tomar banho.

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História da Igreja

Dom Bosco, santo fundador dos Salesianos, recebeu de Deus um carisma especial no trato com os jovens, aos quais dedicou toda sua vida. Dentre os muitos escritos de Dom Bosco está a "História Eclesiástica", que na sua linguagem simples, direta e dinâmica, elaborada pelo santo para ser agradável ao leitor jovem, incrivelmente, é ainda hoje, após…

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