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Tag: amor

Como usar das criaturas para o serviço de Deus

Meditação para a Quinta-feira da Septuagésima. Como usar das criaturas para o serviço de Deus

Meditação para a Quinta-feira da Septuagésima

SUMARIO

Consideraremos na nossa oração como se deve servir a Deus pelo uso das criaturas; e veremos como, para isto, convêm usar: 1.º Das coisas necessárias à vida; 2.° Das coisas não necessárias. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não olharmos tudo o que nos acontece, e tudo o que temos a fazer, senão como meios de nos santificarmos; 2.° De nada desejarmos na terra senão a vontade de Deus e de preferirmos em todas as coisas o que melhor nos conduz ao nosso fim, que é a salvação. O nosso ramalhete espiritual será, como ontem:

"De que me servirá isto para Deus, para a eternidade?" - Quid hoc ad Deum? Quid hoc ad aeternitatem?

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Todas as criaturas nos convidam a servir a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Septuagésima. Todas as criaturas nos convidam a servir a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Septuagésima

SUMARIO

Prosseguiremos as nossas meditações no Serviço de Deus, e veremos: 1.° Que todas as criaturas nos convidam a servir a Deus; 2.° Que elas nos oferecem os meios para isso. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não nos comprazermos nas criaturas, mas só em Deus, que devemos ver em tudo; 2.° De nos servirmos de todas as coisas e de todos os acontecimentos terra como de outros tantos degraus para nos elevarmos a Deus, pela adoração e pelo amor da Sua Providência, da Sua sabedoria, da Sua paciência, da Sua bondade. O nosso ramalhete espiritual será estas duas palavras dos santos:

"De que me servirá isto para Deus, para a eternidade?" - Quid hoc ad Deum? Quid hoc ad aeternitatem?

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Obrigação e recompensa do serviço de Deus

Meditação para a Segunda-feira da Septuagésima. Obrigação e recompensa do serviço de Deus

Meditação para a Segunda-feira da Septuagésima

SUMARIO

Continuaremos o mesmo objeto de meditação que ontem, e veremos: 1.° Que o Deus, que nos chama para O servir, tem direito de exigir tudo de nós, sem nos prometer coisa alguma; 2.° Que, todavia, recompensa magnificamente os que Lhe concedem tudo. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não usarmos de reserva no serviço de Deus, e de concedermos à graça tudo o que nos pedir; 2.° De repetirmos muitas vezes a Deus, em forma de oração jaculatória, que Lhe pertencemos inteiramente, e que queremos viver unicamente para Ele. O nosso ramalhete espiritual será o primeiro mandamento de Decálogo:

"Amarás ao Senhor teu Deus de toda a tua alma e de todas as tuas forças" - Diliges Dominum Deum tuum... ex tota anima tua et ex tota fortitudine tua (Dt 6, 5)

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Deus convida-nos a servi-lO

Meditação para o Domingo da Septuagésima. Deus convida-nos a servi-lO

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 20, 1-16

«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: ‘Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.’ E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: ‘Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?’ Responderam-lhe: ‘É que ninguém nos contratou.’ Ele disse-lhes: ‘Ide também para a minha vinha.’ Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.’ Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um.  Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: ‘Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportamos o cansaço do dia e o seu calor.’ O proprietário respondeu a um deles: ‘Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustamos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?’ Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»

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Jesus é para nós tudo

Meditação para a Quarta-feira da 2ª Semana depois da Epifania. Jesus é para nós tudo

Meditação para a Quarta-feira da 2ª Semana depois da Epifania

SUMARIO

Meditaremos uma palavra de São Paulo, que é a conclusão e como que o resumo de todos os títulos que temos admirado em Jesus Cristo. Jesus Cristo é tudo (1), isto é: 1.° Que Jesus Cristo é tudo para nós; 2.° Que sem Jesus tudo o mais nada vale. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De termos muitas vezes no dia aspirações de amor para com Jesus Cristo, por exemplo, Jesus Cristo é tudo (2); tudo o que não é Deus nada vale, e devo tê-lo em pouco; basta-me Deus só; 2.° De perdermos todo o afeto ao que não é Deus ou segundo Deus. O nosso ramalhete espiritual será a palavra, objeto da nossa meditação:

Jesus Cristo é tudo

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Reparação!

Meditação para o Dia 30 de Dezembro

Conheceis a palavra de Pascal, impressionante e profundamente verdadeira:
“Jesus Cristo estará agonizante até o fim do mundo. Não se pode dormir durante esse tempo!”? “Dormir – comenta o Pe. Plus (1) – como pensar em tal quando o Mestre está aí suspenso, a padecer, para muitos, infelizmente em vão?” – “Pois que – dizia Urias a Davi – o meu general Joab dorme numa tenda de campanha e eu havia de ir descansar num palácio! Não, não aceito este privilégio triste!”

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Amar o Verbo Encarnado

Meditação para a Segunda-feira da 3ª Semana do Advento. Segunda-feira. Amar o Verbo Encarnado

Meditação para a Segunda-feira da 3ª Semana do Advento

Sumário

Meditaremos o nosso segundo dever para com o Verbo Encarnado, que é amá-lO; e veremos: 1.º Qual é o amor do Verto Encarnado para conosco; 2.º Qual deve ser o nosso amor para com o Verbo Encarnado. - Tomaremos depois a resolução: 1.° De repetir muitas vezes com admiração e amor a palavra do Evangelho: "O Verbo se fez carne" - Verbum caro factum est (Jo 1, 14). Ó mistério de inefável amor! 2.° De praticar todas as nossas obras por amor para com o Verbo Encarnado, tendo em vista conseguir amá-lO sempre mais. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São João:

"Portanto, amemos a Deus, porque nos amou primeiro" - Nos ergo diligamus Deo, quoniam Deus prior dilexit nos (1Jo 4, 19)

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Santo André e a Cruz

Meditação para o Dia 30 de Novembro

Santo André, cuja festa a Igreja celebra hoje, foi um dos mais apaixonados amantes da cruz. Após fadigas e mil tribulações sofridas pelo nome de Cristo, no apostolado tão difícil e duro entre os bárbaros da Citia e da Trácia, o desejo louco de sofrer ainda não havia saciado o coração do apóstolo. Em Patras, na Acaia, foi condenado à morte, e à morte da cruz, como Jesus Cristo, o doce objeto de seu amor.

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As Duas Alianças

2º Domingo depois da Epifania - As Duas Alianças

Sermão para o 2º Domingo depois da Epifania

SUMÁRIO

Exórdio. - Jesus Cristo une-se às almas fiéis por vias misteriosas; e eis o motivo porque tantas vezes lhe chamam, e com razão, o divino Esposo das almas. Proposição e divisão. - O orador tira o assunto do seu sermão da história milagrosa das bodas de Caná. Desenvolve sucessivamente três pensamentos principais que lhe são sugeridos pela conversão da água em vinho. Jesus Cristo transformou: 1.° O símbolo em realidade; 2.° A letra em espírito; 3.° A lei de rigor em lei de misericórdia e de amor. 1.º Ponto. — Pelo milagre das bodas de Caná, quis Jesus Cristo fazer-nos compreender quê, do mesmo modo que convertia a água em vinho, convertia também o símbolo em realidade. No Antigo Testamento tudo é simbólico, no Novo tudo é real; e assim como o símbolo não pode existir sem a realidade, assim todas as Escrituras proféticas não teriam razão alguma de ser, e até nos pareceriam às vezes bem extravagantes, se nelas não se destacasse a figura de Jesus Cristo. São águas sem ímpeto e sem sabor, frias e languidas, que de repente se convertem num vinho generoso, sob a divina influência de Jesus Cristo

«A lei é, pois, um Evangelho oculto; e o Evangelho é a lei explicada»

2.º Ponto. — Deus mandará dizer pelo seu profeta:

«Eu hei de inspirar-lhes nas almas a minha lei, e hei de escrevê-la, não em tábuas de pedra, mas nos seus corações» (Jr 31, 31)

E na verdade, com Jesus Cristo, o Espírito de Deus apoderou-se dos nossos corações por uma caridade sinceríssima, por um poderoso amor que Ele nos inspira, e por uma bondade santa e arrebatadora. A lei antiga ordenava, mas não vivificava, mas não atraía; impunha-se ao espírito pelo raciocínio, mas não ao coração pela caridade; impressionava profundamente os ouvidos, como diz Bossuet, mas não comovia o coração. A lei nova, pelo contrário, entusiasma-nos com um divino fervor, alenta-nos, aquece-nos com benditos arderes. 3.º Ponto. — A lei antiga é uma lei de receio e de rigor; os seus transgressores eram punidos impiedosamente; e Deus oprimia-os muitas vezes com eternas maldições. A lei nova é uma lei toda de amor. Peroração. — Nós já não estamos sob o império da lei do temor, estamos sob o império da lei do amor. Sirvamos a Deus com um amor liberal e sincero. E vós, sobretudo, neófitas, rendei-lhe eternamente as vossas ações de graças.

Nuptiae factae sunt in Cana Galilaeae, et erat mater Jesu ibi. Vocatus est autem et Jesus et discipuli ejus. Celebrava-se uma boda em Caná da Galileia e a mãe de Jesus estava lá. Jesus e os seus discípulos também foram convidados para a boda (Jo 2, 1 e 2)

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Realeza de Jesus Cristo

Festa da Circuncisão - I. Realeza de Jesus Cristo

I. Sermão para a Festa da Circuncisão

Pregado no 1º de janeiro de 1654 ou 1656.

SUMÁRIO

Exordio. — O poder real e o poder sacerdotal estão intimamente ligados e derivam naturalmente de duas inclinações que existem no Coração humano: a inclinação para Deus ou para a religião e a inclinação para o homem ou para a sociedade. Proposição e divisão. — Jesus Cristo é simultaneamente rei e pontífice, porque é salvador: Realeza de Jesus Cristo; em que consiste, como Ele a adquiriu e como a exerce; sacerdócio de Jesus Cristo e Sua excelência. 1.º Ponto. — Jesus Cristo veio ao mundo com um poder real: não é uma realeza temporal, como a entendiam os judeus e os próprios apóstolos, mas uma realeza inteiramente espiritual; e por isso, só durante a Paixão é que se ouve falar da Sua realeza: Tu dicis quia rex ego sum. Jesus reina em toda a parte: Christi regnum et nomen ubique porrigitur, ubique regnat ubique adoratur. Tertuliano. 2.º Ponto. — O sacerdócio de Jesus Cristo é muito mais perfeito do que o de Aarão. O nome de Jesus, que encerra todas as maravilhas da realeza e do sacerdócio, é um nome superior a todos os nomes. Amam-se os reis benfazejos, mas não se ama a Jesus, que é o mais generoso dos reis, Jesus, que deu o Seu sangue para a conquista da nossa alma. Peroração. — Povos, até quando hesitareis entre dois partidos?

«Se Jesus é o vosso rei, prestai-lhe obediência; mas se o vosso rei é Satanás, colocai-vos ao lado de Satanás. O governo de Jesus sobre os vassalos de Satanás há de ser severo. Renovemos o nosso juramento de fidelidade que devemos a Jesus, o nosso grande rei»

Vocabis nomen ejus Jesum; ipse enim salvum faciet populum E vós lhe chamareis Jesus, porque é Ele quem salvará o vosso povo (Mt 1, 21)

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