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Tag: ação de graças

Do agradecimento pela graça de Deus

Livro II. EXORTAÇÕES À VIDA INTERIOR

Capítulo X

1. Para que buscas repouso se nascestes para o trabalho? Dispõe-te mais à paciência que à consolação, mais para levar a cruz que para ter alegria. Quem dentre os mundanos não aceitaria de bom gosto a consolação e a alegria espiritual, se a pudesse ter sempre ao seu dispor? As consolações espirituais excedem todas as delícias do mundo e todos os deleites da carne. Pois todas as delícias do mundo ou são vãs ou torpes, e só as do espírito são suaves e honestas, nascidas que são das virtudes e infundidas por Deus nas almas puras. Mas ninguém pode lograr estas divinas consolações à medida de seu desejo, porque não cessa por muito tempo a guerra da tentação.

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Ações de Graças

Ações de Graças, Tesouros de Cornélio à Lápide

Necessidade da Ação de Graças

Graças sejam dadas a Deus que sempre nos faz triunfar em Jesus Cristo, diz o grande Apóstolo: Deo autem gratias, qui semper triumphat nos in Christo (2 Cor 2, 14). Louvado seja Deus, diz em outro lugar, por seu dom inefável: Gratias Deo super inenarrabili dono eius (2 Cor 9, 15). A ação de graças convém mais do que ditos indecentes, etc., escreve aos Efésios: Sed magis gratiarum actio (Ef 5, 4). Não esqueçais a ação de graças em todas as vossas coisas, diz aos Colossenses: Orationi instate, vigilantes in ea in gratiarum actione (Col 4, 2). Dai graças em tudo: In omnibus gratias agite (1 Ts 5, 18). Eu recomendo, pois, antes de tudo, escreve a Timóteo, que se façam pedidos, orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens: Obsecro igitur primo omnium fieri obsecrationes, orationes, postulationes, gratiarum actiones pro omnibus hominibus (1 Tm 1, 1). Eu te exaltarei, Senhor, diz o Rei Profeta, porque vós me haveis animado[1]. Somos vosso povo e as ovelhas de vossos passos; vos louvaremos, Senhor, por todos os séculos, e nossa posteridade publicará vossos benefícios[2]. Vossas obras, ó Deus meu, recordarão sempre vossos benefícios inumeráveis, e celebrarão vossa justiça[3]. Demos graças em todo o tempo e por todas as coisas a Deus Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, diz o grande Apóstolo: Gratias agentes semper pro omnibus, in nomine Domini nostri Iesu Christi, Deo et Patri (Ef 5, 20). Tudo quanto façais, seja por palavra ou por obra, fazei-o em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, dando graças por meio dele a Deus Pai: Omne quodcum que facitis in verbo, aut in opere, omnia in nomine Domini nostri Iesu Christi, gratias agentes Deo et Patri per ipsum (Col 3, 17). Crescei cada dia mais e mais em Jesus Cristo com contínuas ações de graças: Abundantes in illo in gratiarum actione (Col 2, 7).

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Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes. Da Ação de Graças depois da Comunhão

Meditação para o Quarto Sábado depois de Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos: 1.° A importância da Ação de Graças depois da Comunhão; 2.° O modo de a fazer. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos com a maior exatidão e perfeição a nossa Ação de Graças; 2.º De lembrarmos muitas vezes, durante o dia, da Comunhão da manhã, dos bons sentimentos, que formamos de viver mais santamente. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Que darei eu em retribuição ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito no só benefício da Comunhão?" - Quid retribuam Domino pro omnibus quae retribuit mihi? (Sl 115, 3)

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A Missa, culto de Ação de Graças

Meditação para a Terceira Quarta-feira depois de Pentecostes. A Missa, culto de Ação de Graças

Meditação para a Terceira Quarta-feira depois de Pentecostes

SUMARIO

Depois de termos estudado o Santo Sacrifício como latrêutico, o consideraremos agora debaixo de outro ponto de vista; e veremos: 1.° Que é um sacrifício de ações de graças; 2.° Que devemos unir-nos a este espírito de ações de graças. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos ocuparmos durante a Missa em agradecer a Deus o Seu amor e os Seus inumeráveis benefícios; 2.° De multiplicarmos durante o dia as nossas ações de graças para com a bondade de Deus, dizendo-Lhe por forma de oração jaculatória: Obrigado, meu Deus; obrigado por tudo o que fazeis continuamente por mim, pela saúde que me dais, pelo uso que me deixais dos meus membros, pelo bom pensamento que me inspirais, etc. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do prefácio:

"Demos graças ao Senhor nosso Deus" - Gratias agamus Deo nostro

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“Te Deum Laudamus”

Meditação para o Dia 31 de Dezembro

Mais um ano que se passa. Mais um passo de gigante deu minha vida para a Eternidade! Fui feliz? Fui desgraçado? Só Vós, ó meu Deus, sabeis se tantas horas amargas, se tantos golpes que me dilaceraram o coração nestes 365 dias, foram para minha desgraça ou para minha felicidade!

Te Deum laudamus! Deo gratias! Alleluia!

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Um ano que lá vai

Meditação para o Dia 31 de Dezembro

1. O ano está a findar-se. A quem deves a graça de veres ainda seu fim? Favores sem número, sem limites, recebeste de Deus. Ele conservou-te a vida, preservou-te de inúmeros perigos; salvou-te em outros e provê a todas as tuas necessidades. Na vida espiritual favoreceu-te com benefícios ainda maiores. Quantos sacramentos administrados, quantos ensaios e exemplos, quantas boas inspirações, não concedidas a outros! Com Maria podes dizer:

"Grandes coisas me fez quem é poderoso"

És grato como ela? Como mostrarás praticamente tua gratidão a Deus?

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A Comunhão

Uma criança recebendo a Santa Comunhão das mãos do Papa Emérito Bento XVI Não leu o capítulo anterior? Leia agora mesmo: "O Sacrifício Eucarístico"

1. Natureza e efeitos da Comunhão

Foi dito precedentemente que a Comunhão é o melhor modo de se participar da Santa Missa; por que?

Porque, por ela, entramos em união sacramental, espiritual, a mais íntima possível, com Jesus Cristo-Vítima. Ora, a participação à Missa, no seu mais profundo sentido, consiste precisamente numa união intensa com a Vítima do altar. De fato, a comunhão, feita como deve ser feita, importa na mais íntima união com Cris¬to Vítima. Como deve ser feita, ela não consiste somente em receber distraidamente a hóstia. Consiste, sim, em recebê-la com disposições sobrenaturais de fé e de caridade e em dar-se também a Nosso Senhor numa entrega total. Só assim se efetua, de fato, uma comunhão, ou seja, união mútua de vida, de sentimentos e de amor. Cristo instituiu um Sacrifício que reproduz e rememora o Sacrifício do Calvário e o instituiu para que dele participássemos em aprazível ceia. À semelhança dos sacrifícios mais solenes da antiguidade, em que os ofertantes participavam comendo a Vítima, assim quis o Senhor nos rejubilássemos à sua mesa sacrifical.

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Prática para a Santa Comunhão

Prática da Santa Comunhão Para fazer uma fervorosa comunhão três coisas se requerem, a saber: preparação remota, preparação próxima e ação de graças.

I. A Preparação Remota

Consiste: 1.° Na isenção de pecado mortal, sem o que seria a comunhão um horrível sacrilégio. Prove-se cada um a si mesmo em antes de se aproximar da santa mesa, mas isto sem turbação e escrúpulos. Não esqueças que, se por um impossível, se achasse em tua consciência um pecado mortal sem que o soubesses, não cometerias sacrilégio algum recebendo a Santa Eucaristia (1), mas que o sacramento produziria na tua alma a graça santificante. — Mas, meu padre, tremo todas as vezes que comungo, porque temo não estar em estado de graça, e não ter recebido o perdão dos meus pecados. — Meu caro Teótimo, escuta esta resposta do sábio e piedoso Gerson, e segue os sábios conselhos que te vai dar:
“Quando um cristão, diz, resolveu receber a santa Eucaristia, e cai na perturbação e temor por imaginar que não fez uma confissão bem feita, deve olhar este temor como uma tentação do demônio que desejara privá-lo do grande bem da comunhão, e seguiu este meio. Deve, pois, pensar que quando mesmo se aplicasse cem anos a tornar-se digno de receber Jesus Cristo não poderia aproximar-se devidamente, sem um especial socorro de Deus; mas lembre-se que Deus pode conceder-lhe esta graça agora tão bem como depois de cem anos. De mais, considere que ninguém na presente vida, pode, sem uma particular revelação, conhecer com perfeita certeza se está em estado de graça; mas que há uma certeza humana e moral que é necessária, e que basta na matéria que tratamos. Para a ter, deves-te recolher, examinar a consciência e fazer o que a descrição e os que nos conduzem nos ordenam. Quando depois deste exame, nenhum pecado mortal reconhecemos, podemos comungar sem temor de cometer algum novo pecado. Se ainda depois nos sobrevieram ás vezes duvidas ligeiras, como por vezes acontece, desprezemo-las e passemos por cima"

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Da preparação para a Santa Comunhão e da ação de graças

Eucaristia

Praeparate corda vestra Domino, et servite ei soli - “Preparai os vossos corações para o Senhor, e servi a Ele só” (1 Rs 7, 3)

Sumário. Três coisas são necessárias para a alma colher muito fruto da santa comunhão. Primeiro, o desapego das criaturas, banindo do coração tudo que não é de Deus ou para Deus. Segundo, o desejo de receber a Jesus Cristo com o único fim de mais o amar. Terceiro, a devida ação de graças depois da comunhão; imaginando que reside na alma como num trono de graças. Oh! Que tesouros de graças perde o cristão que pouco pensa em orar depois da comunhão!

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