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A Virtude da Mortificação

Compre a coleção As 12 Virtudes para cada mês do ano, na Editora Rumo à Santidade
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Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação

Mês de Setembro

Breve introdução sobre a Mortificação e o Apóstolo Patrono

Nunca percas de vista esta bela sentença de Santa Teresa:

"Quem julga que Deus admite à sua amizade pessoas que amam a comodidade, engana-se redondamente"

"Os que são de Cristo, crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscência”, diz o Apóstolo (Gl 5, 24). Por isso considera como uma dádiva divina toda a ocasião de te mortificares e não deixes passar nenhuma sem te aproveitares dela. Reprime teus olhos e não os detenhas em coisas que satisfazem unicamente a curiosidade. Evita toda conversação em que se trata unicamente de novidades ou de outras coisas mundanas. Esforça-te sempre em mortificar o paladar: nunca comas e bebas unicamente para contentar tua sensualidade, mas só para sustentar teu corpo. Renuncia voluntariamente aos prazeres lícitos e dize generosamente, quando ouvires falar das alegrias do mundo:

“Meu Deus, só a Vós eu quero e nada mais”

Faze com fervor todas as mortificações externas que a obediência e as circunstâncias permitirem. Se não puderes mortificar teu corpo com instrumentos de penitência, pratica ao menos a paciência nas doenças, suporta alegremente toda incomodidade que consigo traz a mudança do calor e do frio; não te queixes quando te faltar alguma coisa, alegra-te antes quando te faltar até o necessário. Mas principalmente a mortificação interna é que deves praticar, reprimindo tuas paixões e nunca agindo por amor-próprio, por vaidade, por capricho, ou por outros motivos humanos, mas sempre com a única intenção de agradar a Deus. Por isso, enquanto, possível, deves te privar daquilo que mais te agradar e abraçar o que desagrada a teu amor-próprio. Por exemplo: quererias ver um objeto: renuncia a isso justamente por te sentires levado a contemplá-lo; sentes repugnância por um remédio amargo: toma-o justamente por ser amargo; repugna-te fazer benefícios a uma pessoa que se mostrou ingrata para contigo: faze-o justamente porque tua natureza se rebela contra isso. Quem quer pertencer a Deus, deve se violentar incessantemente e exclamar sem interrupção:

"Quero renunciar a tudo, contanto que agrade a Deus"

Em resumo, portanto: Pela mortificação interior nos aplicamos a domar as nossas paixões, principalmente a que mais predomina em nós. Não vencer uma paixão dominante é pôr-se em grande perigo de se perder. Pela mortificação exterior negamos aos sentidos as satisfações que desejam. É necessário, portanto, mortificar: 1. Os olhos, abstendo-nos de ver objetos perigosos. 2. A língua, fugindo das maledicências, palavras injuriosas ou impuras. 3. A boca, evitando todo o excesso no comer e beber, e praticando até algum jejum e abstinência. 4. O ouvido, negando-nos a dar ouvidos a discursos que ferem a modéstia ou a caridade. 5. O tato, usando de precaução quer conosco quer nas relações com outros. Sumário I. A sua natureza II. Da Mortificação Externa III. Da Mortificação Interna IV. A Mortificação e o Redentor V. A Prática da Mortificação VI. A Prática da Mortificação Externa VII. Orações para alcançar a Virtude do Mês
Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação. Apóstolo Patrono: São Mateus
Mês de Setembro: A Virtude da Mortificação. Apóstolo Patrono: São Mateus

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A Generosidade Cristã

Meditação para o 12º Domingo depois do Pentecostes. A Generosidade Cristã

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 10, 23-37

Naquele tempo, 23oltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: «Felizes os olhos que vêem o que estais a ver. 24Porque - digo-vos - muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram!» 25Levantou-se, então, um doutor da Lei e perguntou-lhe, para o experimentar: «Mestre, que hei-de fazer para possuir a vida eterna?» 26Disse-lhe Jesus: «Que está escrito na Lei? Como lês?» 27O outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.» 28Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem; faz isso e viverás.» 29Mas ele, querendo justificar a pergunta feita, disse a Jesus: «E quem é o meu próximo?» 30Tomando a palavra, Jesus respondeu: «Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram, deixando-o meio morto. 31Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou ao largo. 32Do mesmo modo, também um levita passou por aquele lugar e, ao vê-lo, passou adiante. 33Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão. 34Aproximou-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 35No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo: ‘Trata bem dele e, o que gastares a mais, pagar-to-ei quando voltar.’ 36Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?» 37Respondeu: «O que usou de misericórdia para com ele.» Jesus retorquiu: «Vai e faz tu também o mesmo.»

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A Humildade, mãe e encanto da Caridade

Meditação para o Undécimo Sábado depois de Pentecostes. Duodécima razão de sermos Humildes: A Humildade, mãe e encanto da Caridade

Meditação para o Undécimo Sábado depois de Pentecostes

Duodécima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre a duodécima razão de sermos humildes; é: 1.° Porque a humildade é a mãe da caridade; 2.° Porque é o seu encanto. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De tratarmos toda a gente com deferência e bondade, e de pormos a nossa felicidade nas delicadas atenções e obséquios que a caridade inspira, e a humildade pratica. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Adiantai-vos em honrar uns aos outros" - Honore invicem praevenientes (Rm 12, 10)

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A Humildade, fundamento e guarda das Virtudes

Meditação para a Undécima Sexta-feira depois de Pentecostes. Undécima razão de sermos Humildes: A Humildade, fundamento e guarda das Virtudes

Meditação para a Undécima Sexta-feira depois de Pentecostes

Undécima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma undécima razão de sermos humildes; e é que a humildade é o fundamento e a guarda da virtude. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De repelirmos toda a ideia de amor-próprio, e de sermos sempre humildes; 2.° De opormos às tentações de amor-próprio estes atos de humildade ou outros semelhantes:

"Meu Deus, compadecei-vos de mim que sou soberbo. A vós a glória, a mim a vergonha e o opróbrio"

O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Bernardo, que terá sido objeto de nossa meditação:

"A humildade é o fundamento e a guarda da virtude" - Humilitas est fundamentum custosque virtutem

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Todos os Santos amaram a Humildade

Meditação para a Undécima Quinta-feira depois de Pentecostes. Décima razão de sermos Humildes: Todos os Santos amaram a Humildade

Meditação para a Undécima Quinta-feira depois de Pentecostes

Décima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma décima razão de sermos humildes: é a particular afeição que os santos têm tido à humildade. 1.° Provaremos esta afeição; 2.° Veremos quanto devemos esforçar-nos por assemelhar-nos aos santos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos lembrarmos nas tentações de amor-próprio, quão humildes têm sido os santos, e de nos humilharmos com esta comparação; 2.º De pedirmos muitas vezes a Deus a graça de os imitar com este generoso desprezo de toda a vaidade e amor-próprio. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Santo Agostinho:

"Porque não poderás tu fazer o que fazem estes e estas?" - Quod isti et istae, quare tu non poteris?  (Santo Agostinho)

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Deus ama os Humildes

Meditação para a Undécima Quarta-feira depois de Pentecostes. Nona razão de sermos Humildes: Deus ama os Humildes

Meditação para a Undécima Quarta-feira depois de Pentecostes

Nona razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma outra razão de sermos humildes: é o amor que Deus tem às almas humildes. 1.° Comprovaremos este amor; 2.° Estudaremos os seus admiráveis efeitos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De não nos desculparmos, quando nos repreenderem e nada nos obrigar a desculparmo-nos; 2.º De consentirmos em passar por um homem inepto, sem inteligência, sem memória. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Deus olha para os humildes" - Deus humulia... respicit (Sl 112, 5)

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Deus abomina a estima de nós mesmo e o desejo de sermos estimados

Meditação para a Décima Terça-feira depois de Pentecostes. Oitava razão de sermos Humildes: Deus abomina a estima de nós mesmo e o desejo de sermos estimados

Meditação para a Undécima Terça-feira depois de Pentecostes

Oitava razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma oitava razão de sermos humildes, e é, que a jactância e o vivo desejo de sermos louvados, dois vícios opostos à humildade, são odiosos a Deus. Depois destas duas considerações, tomaremos a resolução: 1.° De nos humilharmos muitas vezes diante de Deus por causa da nossa própria miséria; 2.º De nunca falarmos em nosso favor para que nos louvem, nem em nosso prejuízo para insinuar que ao menos somos humildes. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de São Paulo:

"Ninguém se glorie na presença de Deus" - Non glorietur omnis caro in conspectu ejus (1Cor 1, 29)

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Que somos em comparação dos Santos?

Meditação para a Undécima Segunda-feira depois de Pentecostes. Sétima razão de sermos Humildes: Que somos em comparação dos Santos?

Meditação para a Undécima Segunda-feira depois de Pentecostes

Sétima razão de sermos Humildes

SUMARIO

Meditaremos sobre a sétima razão de sermos humildes, que é perguntarmos muitas vezes a nós mesmos: Que sou eu em comparação dos santos? E para compreendermos esta razão, consideraremos: 1.° Que para nos avaliarmos com exatidão, devemos tomar para pontos de comparação as virtudes dos santos; 2.° Que esta comparação é profundamente humilhante para nós. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De perguntarmos a nós mesmos:

Como faria um santo esta oração, esta obra; como empregaria este dia?

2.° De nos humilharmos cada dia, dizendo conosco:

Ó! Quão longe estou do que foram os santos!

O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Davi:

"Eu me farei mais humilde do que me tenho feito" - Vilior fiam plus quam factus sum (2Rs 6, 22)

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Cura Milagrosa

Meditação para o 11º Domingo depois do Pentecostes. Cura Milagrosa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 7, 31-37

Naquele tempo, 31tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. 32Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele. 33Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua. 34Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.» 35Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente. 36Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais eles o apregoavam. 37No auge do assombro, diziam: «Faz tudo bem feito: faz ouvir os surdos e falar os mudos.»

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Sexta razão de sermos Humildes: Estimamo-nos e Queremos ser estimados

Meditação para o Décimo Sábado depois de Pentecostes. Sexta razão de sermos Humildes: Estimamo-nos e Queremos ser estimados

Meditação para o Décimo Sábado depois do Pentecostes

SUMARIO

Meditaremos sobre uma sexta razão de sermos humildes, que é exatamente a nossa própria soberba, e veremos quão humilhante é para nós: 1.º Estimarmo-nos tanto; 2.° Querermos ser estimados, quando merecemos ser desprezados. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De dizermos muitas vezes a Deus: Senhor, tende compaixão de mim que sou um soberbo; 2.° De nunca dizermos nem fazermos coisa alguma por amor-próprio. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"A mim é-me bom, Senhor, que vós me humilheis" - Bonum mihi, quia humiliasti me (Sl 118, 71)

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