Meditação para Dia 15 de Fevereiro
1. a) “Filho, por que assim fizeste conosco?” disse Maria, que não podia abafar seu amor maternal. Chama-o carinhosamente de Filho, nada dizendo, porém, de sua divindade. Não quis manifestar o que pudesse contribuir para sua própria honra.
b) “Sabe que teu pai e eu te andávamos buscando cheios de aflição”
Maria fala em primeiro lugar, mas referindo-se antes a seu Esposo. Mais uma vez testemunha assim seu respeito e seu humilde amor ao chefe da família.
2. Maria e José procuraram o Filho com tamanha aflição que lho contaram amorosamente. Enquanto perdido o Filho, fizeram, porém, mais do que romper em pranto e lágrimas: procuram-no com toda a diligência e sem olhar para sacrifícios. Nenhuma perda é tão grande como a de Jesus. Nenhuma, por isso, deves evitar mais energeticamente do que esta. E se não obstante perdeste a Deus, procura-o por uma contrição sincera e o firme propósito de jamais abandona-lo no futuro. Como procedestes até hoje? Tiveste em conta menor a posse e a perda de teu deus, do que a de bens terrenos, de honras, de uma afeição humana? Adias, sem motivo realmente grave, a reconciliação com Nosso Senhor?
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(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 60)