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Author page: Gabriel

Do Ódio que Deus tem ao Pecado

Meditação para a Quinta-feira da Terceira Semana da Quaresma. Do Ódio que Deus tem ao Pecado

Meditação para a Quinta-feira da Terceira Semana da Quaresma

SUMARIO

Meditaremos sobre o segundo motivo de contrição: é o sumo desagrado que causam a Deus: 1.º O pecado venial; 2.º O pecado mortal. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De evitarmos com grande cuidado os pecados veniais, pois que Deus tanto os abomina; 2.º De deplorarmos, todos os dias da nossa vida, os pecados mortais que tivemos a desgraça de cometer no passado. Conservaremos como ramalhete espiritual a palavra do Salmista:

"O meu pecado diante de mim está sempre" - Peccatum meum contra me est semper (Sl 50, 5)

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Acompanhando os ensinamentos de Cristo

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XVIII - quarta-feira da III semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 137-144:
137SENHOR, Tu és justo e as tuas sentenças são rectas. 138Deste-nos os teus preceitos com justiça e exigiste de nós total fidelidade. 139O meu zelo me consome, ao ver que os meus inimigos desprezam as tuas palavras. 140As tuas promessas já foram provadas; por isso o teu servo as prefere. 141Sou humilde e desprezível, mas não me esqueço dos teus preceitos. 142A tua justiça é eterna, e a tua lei, verdadeira. 143Estou cheio de angústia e tribulação, mas encontro alívio nos teus mandamentos. 144As tuas prescrições são sempre justas; ajuda-me a conhecê-las, e viverei.
Não estranhe, mas, nesta meditação e na seguinte, vamos tomar com atenção e piedade os seguintes textos: Mt 5,17-48 e Mt 9,14-17 para aprofundar o pensamento exposto na Epístola aos Gálatas! Assim, leia agora, rezando, Mt 5,17-48.

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Cristo é o verdadeiro Davi

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XVII - terça-feira da III semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 129-136:
129Os teus preceitos são admiráveis; por isso a minha alma os observa. 130O conhecimento dos teus ensinamentos ilumina e dá inteligência aos simples. 131Abro, com avidez, a minha boca, porque tenho fome dos teus mandamentos. 132Olha para mim, tem piedade de mim, como costumas fazer com os que amam o teu nome. 133Dá firmeza aos meus passos, segundo a tua promessa; não permitas que me domine qualquer maldade. 134Livra-me da opressão dos homens, para eu cumprir os teus preceitos. 135Que a tua presença ilumine o teu servo; ensina-me as tuas leis. 136Dos meus olhos correm rios de água, porque a tua lei já não é cumprida.
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 3, 8-29:
8E como a Escritura previu que é pela fé que Deus justifica os gentios, anunciou previamente como evangelho a Abraão: Serão abençoados em ti todos os povos. 9Assim, os que dependem da fé são abençoados com o crente Abraão. 10É que todos os que estão dependentes das obras da Lei estão sob maldição, pois está escrito: Maldito seja todo aquele que não persevera em tudo o que está escrito no livro da Lei, em ordem a cumpri-lo. 11E que, pela Lei, ninguém é justificado diante de Deus, é coisa evidente, pois aquele que é justo pela fé é que viverá. 12E a Lei não está dependente da fé; pelo contrário: Quem cumprir as suas prescrições viverá por elas. 13Cristo resgatou-nos da maldição da Lei, ao fazer-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito seja todo aquele que é suspenso no madeiro. 14Isto, para que a bênção de Abraão chegasse até aos gentios, em Cristo Jesus, para recebermos a promessa do Espírito, por meio da fé. 15Irmãos, vou falar-vos à maneira humana: Mesmo vindo de um homem, um testamento que tenha entrado em vigor ninguém o pode anular ou aumentar. 16Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não se diz: «e às descendências», como se de muitas se tratasse; trata-se, sim, de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. 17Ora, é exactamente isto que quero dizer: um testamento que antes tinha sido posto em vigor por Deus, não é a Lei, aparecida quatrocentos e trinta anos depois, que o vai invalidar e assim anular a promessa. 18É que, se é da Lei que vem a herança, então não é da promessa. Mas foi pela promessa que Deus concedeu a sua graça a Abraão. 19Porquê, então, a Lei? Por causa das transgressões é que ela foi acrescentada, até chegar a descendência a quem a promessa foi feita; foi estabelecida através de anjos pela mão de um mediador. 20Ora, o mediador não o é de um só, ao passo que Deus é único. 21Estará então a Lei contra as promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que fosse capaz de dar a vida, a justiça viria realmente pela Lei. 22Só que a Escritura tudo fechou sob o pecado, para que a promessa fosse dada aos crentes pela fé em Jesus Cristo. 23Antes, porém, de chegar a fé, estávamos prisioneiros da Lei, estávamos fechados, até à fé que havia de revelar-se. 24Deste modo, a Lei tornou-se nosso pedagogo até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25Uma vez, porém, chegado o tempo da fé, já não estamos sob o domínio do pedagogo. 26É que todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé; 27pois todos os que fostes baptizados em Cristo, revestistes-vos de Cristo mediante a fé. 28Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. 29E se sois de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

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Da Ofensa que o Pecado faz a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Terceira Semana da Quaresma. Da Ofensa que o Pecado faz a Deus

Meditação para a Quarta-feira da Terceira Semana da Quaresma

SUMARIO

Como a contrição, para ser válida, deve fundar-se em motivos de fé, como vimos na nossa última oração, meditaremos sobre o primeiro destes motivos, e veremos: 1.° Quanto o pecado, considerado como ofensa de Deus, é um mal digno de todas as nossas lágrimas; 2.° Quanto mais horrendo ainda o tornam as circunstâncias em que o pecador o comete. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nos penetrarmos bem deste grande motivo de contrição antes de nos apresentarmos no sagrado tribunal; 2.º De o recordarmos cada dia, de manhã e à tarde, para nos excitarmos ao horror do pecado. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do filho pródigo:

"Meu Pai, pequei contra o céu e diante de vós, já não sou digno de ser chamado vosso filho" - Pater, peccavi in caelum et corum te: jam non sum dignus vocari filius tuus (Lc 15, 18.19)

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Contrição Suma e Sobrenatural

Meditação para a Terça-feira da Terceira Semana da Quaresma

SUMARIO

Consideraremos, na nossa próxima oração, dois outros caracteres essenciais da contrição; e veremos que ela deve ser: 1.º Suma; 2.° Sobrenatural. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De despertarmos na nossa alma a fé nestas duas verdades, e de conservarmos em nós o sentimento habitual delas; 2.° De fazermos atos de fé mais decisivos, todas as tardes, no nosso exame de consciência e cada vez que nos confessarmos. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:

"Eu aborreci e abominei a iniquidade" - Iniquitatem odio habui, et abominatus sum (Sl 128, 163)

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Cristo, o Descendente prometido

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XVI - segunda-feira da III semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o Salmo 118/119, 121-128:
121Tenho praticado o que é recto e justo; não me abandones ao poder dos meus inimigos. 122Defende o bem do teu servo, para que não me oprimam os arrogantes. 123Os meus olhos consomem-se à espera da tua ajuda e do prometido pela tua justiça. 124Trata o teu servo segundo o teu amor, e ensina-lhe as tuas leis. 125Sou teu servo: dá-me entendimento para eu conhecer os teus preceitos. 126É tempo de agires, SENHOR; eles desprezaram a tua lei. 127Por isso amo os teus mandamentos, muito mais que o ouro fino. 128Por isso sigo os teus preceitos e tenho horror aos caminhos da mentira.
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 3, 23-29:
23Antes, porém, de chegar a fé, estávamos prisioneiros da Lei, estávamos fechados, até à fé que havia de revelar-se. 24Deste modo, a Lei tornou-se nosso pedagogo até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25Uma vez, porém, chegado o tempo da fé, já não estamos sob o domínio do pedagogo. 26É que todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé; 27pois todos os que fostes baptizados em Cristo, revestistes-vos de Cristo mediante a fé. 28Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. 29E se sois de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

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Contrição Interior e Universal

Meditação para a Segunda-feira da Terceira Semana da Quaresma

SUMARIO

Prosseguiremos as nossas meditações sobre o Sacramento da Penitência, interrompidas pelos Evangelhos, tão cheios de interesse, que temos meditado, e veremos que devemos ter nas nossas confissões: 1.° Uma contrição verdadeiramente interior; 2.° Uma contrição verdadeiramente universal. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos todas as tardes, em seguida ao nosso exame de consciência, um ato de contrição interior e universal; 2.° De fazermos, de dia ou de noite, a cada pecado que cometamos, um ato de contrição interior. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmo:

"Sacrifício para Deus é o espírito atribulado; ao coração contrito não o desprezareis, ó Deus" - Sacrificium Deo spiritus contribulatus: cor contritum... Deus, non despicies (Sl 1, 19)

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Homilia para o III Domingo da Quaresma – Ano C

Dom Henrique Soares da Costa Ex 3,1-18a.13-15 Sl 102 1Cor 10,1-6.10-12 O tempo da Quaresma recorda muitas vezes o tempo da travessia do deserto por parte de Israel: tempo de peregrinação, de provação e de purificação. O livro do Deuteronômio recorda isto com palavras muito fortes:

“Lembra-te de todo o caminho que o Senhor teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, a fim de humilhar-te, tentar-te e conhecer o que tinhas no coração. Portanto, reconhece hoje no teu coração que o Senhor teu Deus te educava, como um homem educa seu filho” (Dt 8,2.5)

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Recaída em Culpa

Meditação para o Terceiro Domingo da Quaresma. Recaída em Culpa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas 11, 14-28

14Jesus estava a expulsar um demónio mudo. Quando o demónio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada. 15Mas alguns dentre eles disseram: «É por Belzebu, chefe dos demónios, que Ele expulsa os demónios.» 16Outros, para o experimentarem, reclamavam um sinal do Céu. 17Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino, dividido contra si mesmo, será devastado e cairá casa sobre casa. 18Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como há-de manter-se o seu reino? Pois vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. 19Se é por Belzebu que Eu expulso os demónios, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. 20Mas se Eu expulso os demónios pela mão de Deus, então o Reino de Deus já chegou até vós. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a sua casa, os seus bens estão em segurança; 22mas se aparece um mais forte e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. 23Quem não está comigo está contra mim, e quem não junta comigo, dispersa.» Perigo da recaída (Mt 12,43-45) - 24«Quando um espírito maligno sai de um homem, vagueia por lugares áridos em busca de repouso; e, não o encontrando, diz: ‘Vou voltar para minha casa, de onde saí.’ 25Ao chegar, encontra-a varrida e arrumada. 26Vai, então, e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, instalam-se ali. E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro.» A verdadeira bem-aventurança - 27Enquanto Ele falava, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse: «Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!» 28Ele, porém, retorquiu: «Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática.»

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A Promessa de Deus

Dom Henrique Soares da Costa

Meditação XV - sábado da II semana da Quaresma

Por Dom Henrique Soares da Costa

Reze o 118/119, 113-120:
113Odeio a hipocrisia, mas tenho afeição à tua lei. 114Tu és o meu amparo e a minha proteção; na tua palavra pus a minha esperança. 115Afastai-vos de mim, pecadores, pois quero cumprir os mandamentos do meu Deus. 116Ampara-me, segundo a tua promessa, e viverei; não desiludas a minha esperança. 117Ajuda-me e estarei salvo; assim observarei sempre os teus decretos. 118Repudias todos os que se afastam das tuas leis, porque os seus pensamentos são enganadores. 119Consideras como escória os malvados da terra; por isso, amo os teus preceitos. 120O meu corpo estremece de temor na tua presença, e os teus decretos inspiram-me respeito.
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas 3, 19-22:
9Porquê, então, a Lei? Por causa das transgressões é que ela foi acrescentada, até chegar a descendência a quem a promessa foi feita; foi estabelecida através de anjos pela mão de um mediador. 20Ora, o mediador não o é de um só, ao passo que Deus é único. 21Estará então a Lei contra as promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que fosse capaz de dar a vida, a justiça viria realmente pela Lei. 22Só que a Escritura tudo fechou sob o pecado, para que a promessa fosse dada aos crentes pela fé em Jesus Cristo.

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