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Author page: Gabriel

A Aridez Espiritual na Meditação

Parte II Capítulo IX

Se acontecer que não aches prazer na meditação, nem sintas aí consolo algum para a tua alma, eu te conjuro, Filotéia, a não te perturbares com isso, mas procura remediar o mal com os alvitres seguintes: Recita algumas das orações vocais em que teu coração se compraz de preferência; queixa-te amorosamente a Jesus Cristo; chama-O em teu socorro; beija respeitosamente a Sua imagem, se a tens a mão, confessa-Lhe a tua indignidade; dize-Lhe com Jacob: De modo algum, Senhor, me afastarei, se não me abençoardes ou então como a mulher cananéia: Assim é, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos.

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Santo Afonso, modelo de Fé Viva

Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais
Santo Afonso Maria de Ligório, modelo das Virtudes Fundamentais

Devoção a Santo Afonso como modelo das Virtudes Fundamentais. Mês de Janeiro

Iustus autem ex fide vivit - “O justo, porém, vive da fé” (Rm 1, 17)

Sumário. Com razão se pode dizer que o Santo Doutor viveu da fé porque foi ela o sustento quotidiano de toda a sua vida espiritual. O Santo apreciava extremamente a felicidade de ser católico, continuamente dava por isso graças a Deus e protestava que estava pronto a sacrificar o sangue e a vida para a propagação e conservação da Religião Católica entre os fiéis. Imitando tão grande Pai, façamos nós também frequentes atos de fé; e se não nos é dado fazer mais pela propagação do Evangelho, roguemos ao menos por todos os Missionários.

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Avisos Utilíssimos acerca da Meditação

Parte II Capítulo VIII

Cumpre, Filotéia, que no correr do dia tenhas tão presente no espírito e no coração as tuas resoluções, que, sobrevindo a ocasião, as ponhas efetivamente em prática. Este é o fruto da meditação, sem o qual ela, além de não servir para nada, pode ser até prejudicial. É certo que a meditação assídua sobre as virtudes, sem que as pratiquemos, ensoberbece o espírito e o coração e nos faz pensar insensivelmente que somos de fato aquilo que resolvemos ser. De certo que assim o seria, se nos propósitos tivéssemos força e solidez; mas, porque lhes faltam essas qualidades, permanecem vãos e, porque não produzem efeito algum, são até perigosos. Convém servir-se de todos os meios para os por em prática; deve-se mesmo ir em busca de ocasiões, tanto pequenas como grandes. Por exemplo: resolvi atrair pela brandura certas pessoas que costumam me ofender; hei de as procurar hoje, para as saudar com ares de estima e amizade; e, se não as posso achar, ao menos falarei bem delas e rezarei a Deus em sua intenção.

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As Misericórdias do Senhor

Meditação para o Dia 31 de Janeiro

Na doença como na saúde, a alma cristã deve exclamar: Senhor! Faça-se a Vossa Vontade! Santo Afonso dizia nas enfermidades:

“Senhor! Eu nem desejo sarar nem permanecer doente. Somente quero o que Vós quereis”

“Por isso, acrescentava, o melhor e mais perfeito é não pedir nem a saúde nem a doença, mas abandonar-se à Vontade de Deus, a fim de que Ele determine o que Lhe aprouver”

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A Conclusão e o Ramalhete Espiritual

Parte II Capítulo VII

Afinal, deve-se terminar a meditação por três atos que requerem uma profunda humildade. O primeiro é agradecer a Deus por nos ter dado profundo conhecimento de Sua misericórdia ou de outra de Suas perfeições, assim como pelos santos afetos e propósitos que Sua graça incutiu em nós. O segundo consiste em oferecer à Sua divina majestade toda a glória que pode provir de Sua misericórdia ou duma de Suas perfeições, ofertando-lhe também todos os nossos afetos e resoluções, em união com as virtudes de Jesus Cristo, Seu Filho, e dos merecimentos de Sua morte.

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Sejamos Resignados na Doença

Meditação para o Dia 30 de Janeiro

Esta resignação é tão agradável a Deus que, em pouco tempo de doença, enriquece a alma de mais tesouros de graças do que, em saúde, mil obras de zelo e caridade.

"O que glorifica a Deus, diz Santo Afonso, não são as nossas obras, mas a nossa resignação e conformidade da nossa vontade com a do Senhor!"

Sofrer como Jesus Cristo não é sofrer, dizia outro santo. A doença nos abate e leva ao desânimo. Almas piedosas se sentem como que abandonadas por Deus, acabrunhadas, tristes.

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Terceira parte da Meditação: Os Afetos e as Resoluções

Parte II Capítulo VI

Por esta viva atenção de sua mente, a meditação excita na vontade inúmeras moções boas e santas, como o amor de Deus e ao próximo, o desejo da glória celeste, o zelo pela salvação das almas, o ardor para imitar a vida de Jesus Cristo, a compaixão, a admiração, a alegria e o temor de desagradar a Deus, o ódio ao pecado, o temor do juízo ou do inferno, a confusão dos pecados, o amor a penitência, a confiança na misericórdia de Deus e tantas outras em que te deves exercer e comover, quanto puderes, a tua alma. Se quiseres usar de algum livro, para te instruíres mais sobre este ponto, aconselho-te o primeiro tomo das “Meditações”, de D. André Capiglia, em cujo prefácio ele expõe a arte de exercitar-se nesta prática, ou então o Pe. Arias, que o faz ainda mais difusamente no seu “Tratado de Oração".

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Um Mestre Admirável

Meditação para o Dia 29 de Janeiro

São Francisco de Sales é um mestre admirável na arte de curar e aliviar as feridas da alma. É o santo da doçura e da paciência. Que riqueza de ensinamentos contêm os seus escritos! (1) Consolam e desafogam tanto o coração oprimido! Fazei, nas aflições, uma boa leitura de São Francisco de Sales. Que alívio tereis! O grande e melífluo Doutor não nos aconselha as penitências corporais, duras em excesso e que assustam a nossa fraqueza. Quer ele, de preferência, que aprendamos a mortificar a nossa vontade, abater o nosso orgulho e amar o próximo, aceitando o que Deus nos envia com resignação e doçura.

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