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Author page: Gabriel

As Cruzes da Providência

Meditação para o Dia 29 de Outubro

As cruzes que nos envia a Divina Providência são melhores do que as que voluntariamente procuramos na penitência. Diz São Francisco de Sales que as cruzes que encontramos pelas ruas são excelentes, e que mais o são ainda – e tanto mais quanto mais importunas – as que se nos deparam em casa. Valem mais as cruzes do que as disciplinas, os jejuns, e tudo o mais que inventou a austeridade. É entre elas que resplandece a generosidade dos filhos da cruz e dos habitantes do Calvário.

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Tentações de Blasfêmia

Meditação para o Dia 28 de Outubro

Até as almas mais santas sofrem tentações de blasfêmia. O pobre e santo Jó não foi cruelmente instigado pelo inferno a blasfemar contra o Céu? Santa Catarina de Sena e grande número de outras almas santas padeceram esse suplício. O próprio São Francisco de Sales, tão paciente, tão dócil e resignado à vontade de Deus, não poucas vezes teve ímpeto de blasfemar. É uma provação horrorosa e repugnante para um coração que ama ou deseja amar a Nosso Senhor! Como vencê-la?

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Lírios entre Espinhos

Meditação para o Dia 27 de Outubro

Atormentam-se pobres almas inocentes com as mais horrorosas e imundas tentações contra a angélica virtude. É um suplício e dos mais dolorosos. O pior e mais penoso, é que, após o combate, ficam numa desolação de dúvidas cruéis, sensações desagradáveis e um mal-estar de verdadeira agonia. Os lírios mais formosos são os que florescem entre espinhos. Assim a bela virtude. Nesta vida mortal, até os maiores santos padeceram terríveis assaltos do Demônio e da Impureza. Deus quer a virtude provada e bem polida, como pedra rara ou como ouro, no crisol das tentações. Não vos inquieteis demasiadamente, almas piedosas, com o horror das tentações impuras.

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Um Amor Brando, Sossegado e Terno

Meditação para o Dia 26 de Outubro

São Francisco de Sales, que é mestre incomparável na arte do Amor Divino, diz que o Senhor quer que O amemos, mas com um amor brando, sossegado e terno.Nada de inquietações e desespero! Caímos? Não é para admirar uma coisa tão comum à fragilidade humana. Esforcemo-nos por fazer tudo com perfeição. A confiança não dispensa o esforço – e um esforço grande – para a perfeição. Se, entretanto, cairmos, a despeito de nossos esforços e boa vontade, que fazer?

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Como é bom entregar-se à Divina Providência!

Meditação para o Dia 25 de Outubro

A Providência de Deus é admirável e infinita. Intervém em tudo, reina em tudo e faz reverter tudo em sua glória. Por que nos inquietarmos? Deus sabe o que faz! E tudo faz para nosso bem. Por isso dizia Santa Joana de Chantal, a admirável filha de São Francisco de Sales:

“O perfeito abandono de nós mesmos nos braços da Divina Providência, a aquiescência amorosa a tudo que de nós quiser, o santo afeto de lhe agradar pelos atos de todas as virtudes, segundo as ocasiões, sobretudo a santa caridade e a humildade, – tudo isso é lenha que alimenta o sagrado fogo do amor celeste”

A entrega total, o perfeito abandono nas Mãos da Providência, eis o ideal da perfeição, porque a perfeição é o amor e o abandono é o cume da montanha do Amor.

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Seja o que Deus quiser!

Meditação para o Dia 24 de Outubro

Nada nos acontece sem permissão divina. Só o que Deus quiser, e nada mais. E isto nos deve encher de consolação, porque Deus só quer o nosso bem. Assim, devemos aceitar com a mesma indiferença a saúde ou a doença, porque, como tudo, elas nos vêm da misericórdia Eterna. Que podem temer as almas entregues, em total abandono, nas mãos de Deus? Chega ao cume da perfeição o que vive abandonado e inteiramente submisso aos decretos da Divina Providência.

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As Lágrimas do Pecador

Meditação para o Dia 23 de Outubro

A conversão de um pecador é jubilosamente festejada pelos espíritos celestes. Segundo Bossuet, são tão preciosas as lágrimas dos pecadores que as recolhem, na terra, para serem levadas ao Céu. E tamanha é a sua virtude, que se estende até os anjos, sendo para maravilhar que estes têm mais estima pelas lágrimas que os pecadores derramam do que pelas que chora a própria inocência. Assim, a amargura da penitência tem, para os anjos, mais doçura que as mesmas doçuras da devoção. Compreendei, ó pecadores convertidos, que as vossas lágrimas penetram no Céu porque vão alegrar os anjos.

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Jesus e os Pecadores

Meditação para o Dia 22 de Outubro

Jesus, nos Evangelhos, aparece sempre rodeado de enfermos, pecadores e publicanos. Os judeus murmuravam:
– “Este recebe os pecadores” “E a quem desejais então que Ele receba? – pergunta São Francisco de Sales. Não é honroso para um médico ser procurado pelos doentes, principalmente quando as suas doenças são incuráveis?”
Nosso Senhor, não tanto para repelir a temeridade dos fariseus, como para nos encorajar a aproximarmo-nos dele, atira para longe, por meio de parábolas, a consideração farisaica.

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Bondade Onipotente

Meditação para o Dia 21 de Outubro

Deus é Onipotente e, sendo Onipotente, é bom. Já meditamos um pouco essa verdade e estamos dela persuadidos? Em Deus une-se a bondade ao Poder Soberano. Não é uma razão, e das maiores, para que tenhamos confiança? A Liturgia sempre repete:

“Oh! Deus, sois bom e todo poderoso!”

É mister que tenhamos a persuasão firme, inabalável, de que Deus é a Bondade Onipotente. Diz o Padre Ravignan:

“Enquanto a alma não estiver firmemente persuadida da união desta bondade com o poder de Deus, não tem senão a metade da força e do amor, nem faz uma ideia perfeita do socorro Divino, do qual tudo devemos esperar. A fé, que nada teme, é sempre necessária às almas que querem imitar corajosamente a Jesus Cristo. Tenham elas a esperança de tudo conseguir!”

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Bondade e Justiça

Meditação para o Dia 20 de Outubro

Segundo Bossuet, a bondade e a justiça Divinas são como que os dois braços de Deus. Destes, é a bondade o direito. Tudo o que de meritório aparece em todas as obras, é a bondade que faz. Deixem conduzir-se os homens pela bondade e ela os encherá de benefícios e de munificências. A bondade e a justiça operam em campos diferentes. A primeira precede à segunda. O que ela, de princípio,institui, é perfeito e são. Agrega-se-lhe, porém, depois, o pecado, criando o terreno para a ação da justiça. Entre a bondade e a justiça há esta diferença: ao passo que a justiça não invade as atribuições da bondade, esta se antecipa muitas vezes à ação daquela com a munificência do perdão ao delinquente do pecado.

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