Aos Padres e Irmãos da Congregação do Santíssimo Redentor
Nota: Francisco A. Maffei (em Deliceto) e o barão Nicolau Sarnelli (em Ciorani) empregam todos os meios para prejudicar a Congregação. Querem destruí-la. Santo Afonso toma isso como castigo de Deus por causa do relaxamento da observância, e prescreve orações e penitências para aplacar a Nosso Senhor.
Arienzo, 12 de outubro de 1766.
Vivam Jesus, Maria e José!
Meus caríssimos Irmãos em Jesus Cristo.
Estais vendo, meus Irmãos, que Nosso Senhor nos visita com muitas tribulações e temores, servindo-se de nossos inimigos, que querem destruir a Congregação; e não sabemos aonde irão parar as coisas.
A observância regular decaiu muito, por isso Deus nos castiga.
Esperamos que a divina misericórdia não permita seja a Congregação destruída; procuremos, todavia, aplacar a Deus com orações, evitando ao mesmo tempo asfaltas, especialmente contra a obediência, pelas quais temos merecido esses castigos.
Notou-se, entre outras coisas, que a Congregação está sofrendo tribulações desde que se aboliu o jejum aos sábados.
Procuremos, portanto, merecer a proteção especial de Nossa Senhora, nas presentes calamidades, restabelecendo em todas as casas o jejum do sábado. A divina Mãe há de salvar-nos desta ruína universal com que nos ameaçam nossos inimigos.
Sem mais, abraço e abençoo a todos em Jesus Cristo.
Irmão Afonso Maria do SS. Redentor
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(LIGÓRIO. Santo Afonso de. Cartas Circulares. Oficinas Gráficas Santuário de Aparecida, 1964, p. 66-67)