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Author page: Gabriel

Os Serviços Sinagogais no Cenáculo

Sumário. Origem da sinagoga. Significado do vocábulo. As sinagogas da Palestina no tempo de Cristo. O edifício das sinagogas, que tinha como modelo o Templo, originou o vestíbulo, nave e santuário do edifício das igrejas. Origem das caixas dos pobres e das pias de água benta. Por que o altar fica na extremidade leste da igreja. Por que as mulheres cobrem a cabeça dentro da igreja. Origem do púlpito. A língua do povo da Judeia no tempo de Cristo. Por que se reza a Missa em línguas mortas. Origem da lâmpada do santuário e dos assentos para o clero. A famosa sinagoga alexandrina. Os dois Messias em que os judeus acreditavam. O protótipo da grade de altar e do círio pascal. Onde os autores dos Evangelhos encontraram as genealogias de Cristo, e origem dos registros de batismo e de matrimônio. O rabi, e significado dessa denominação. Por que Cristo não começou a pregar antes dos trinta anos. Cristo chamado de rabi nos Evangelhos. Por que o sacerdote é chamado de “padre”. Origem de “Rev.”, “Revmo.” e “Excia. Revma.”. Como Cristo e seus seguidores percorreram a Judeia. Como os rabis instruíam seus seguidores. Jesus enquanto rabi. Os presbíteros ou anciãos na sinagoga. Origem do capítulo da catedral. O arquissinagogo. Origem da diocese e da paróquia. Os apóstolos da Igreja judaica antes de Cristo. Por que os apóstolos escolhiam sete diáconos. A formação de um rabi no tempo de Cristo. O ministério de porteiro na Igreja judaica. As coletas e os coletores da Igreja derivaram da sinagoga da época de Cristo. Como teve início a ordem dos exorcistas. As ordens menores prefiguradas. A música da Igreja. Como eram cantados os salmos no Templo e na sinagoga. Instrumentos musicais. Origem do coro da igreja. O canto acompanhado de música no Templo e na sinagoga. Os dois coros. Origem da música da Igreja. A arca no Templo e na sinagoga. Como Moisés escreveu os cinco primeiros livros do Antigo Testamento. O rolo da Lei. Como se dava a leitura das Escrituras no tempo de Cristo. Por que os fiéis ficam sentados enquanto se lê a Epístola na Missa. Como os hebreus liam porções da Bíblia relativas à festa. Esse costume continuou na Igreja. Os homens que faziam a leitura das Escrituras. Por que beijamos o Evangelho depois de lê-lo. Por que sete ministros servem ao bispo quando este pontifica. Detalhes da leitura da Bíblia na antiga sinagoga. Como Cristo fez a leitura na sinagoga. Por que o sacerdote estende as mãos na Missa. As orações pelos mortos no tempo de Cristo. Testemunho de acatólicos. Crença judaica no purgatório. Legações deixadas pelos judeus por orações pelo repouso de suas almas. Origem das Missas de sétimo dia, de trigésimo dia e de aniversário da morte. Orações judaicas aos Santos no Céu. Orações Kadish pelo repouso das almas dos mortos. Uma cena nas ruas de Nova York. Orações judaicas pelo repouso das almas de seus amigos mortos na Rússia. “Deus tenha misericórdia de suas almas.” A origem da Missa nupcial. Bênção da virgem, mas não da viúva, na Igreja hebreia, com as origens dos costumes matrimoniais. A Missa na era apostólica. Como os apóstolos fundaram dioceses, e nomes de alguns bispos que eles sagraram na Síria, etc.

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História de Melquisedec, de Sião e do Cenáculo

Sumário. Quem foi Melquisedec? Diversas opiniões. Significado da palavra. Relatos atinentes a ele. Os judeus e os orientais em geral dizem que era Sem, o filho mais velho de Noé. Nemrod, inventor do paganismo. Tradições judaicas referentes a Adão. Por que o Calvário era chamado Gólgota. Melquisedec funda Jerusalém. O porquê da vocação de Abraão a sair de Ur. Por que Abraão deu o dízimo a Melquisedec. História de Sião, Cidade de Davi. Os tesouros que Davi acumulou para construir o Templo. Por que Herodes construiu o cenáculo. Por que se encerram relíquias dos Santos na pedra do altar. Por que os mortos são enterrados debaixo das igrejas. O cenáculo era da família de Cristo. A primeira catedral do mundo. A Liturgia de São Tiago no cenáculo. História do cenáculo depois de Cristo. Sião no tempo presente e seus habitantes. Descrição da sala onde Cristo rezou a primeira Missa, etc.

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A Festa dos Ázimos na Páscoa Judaica

Sumário. Por que a festa durava uma semana. Por que eles pediram a Pilatos para soltar Barrabás em vez de Cristo. A cerimônia do Omer (“primícias”), prefiguradora da prisão de Cristo. As festividades menores durante a semana pascal hebraica. Por que os judeus não quiseram entrar no pretório de Pilatos. Como eram sacrificadas as vítimas na semana da páscoa antiga. O banquete da noite. O banho e o lava-pés, imagens do batismo. O arquitriclino. As mesas. Posicionamento dos convivas. Quando se introduziu o divã. Por que eles lavavam as mãos. Origem das orações antes das refeições. Por que o pão e o vinho são erguidos e oferecidos a Deus durante a Missa. Indumentária dos comensais nos banquetes. Joias da antiguidade. Origem da incensação do clero durante Missa solene. “As migalhas que caíam da mesa.” As orações após as refeições. Origem dos ágapes (“banquetes do amor”). São Paulo  sobre os abusos que aí se cometiam, etc.

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O Talmude sobre a Última Ceia ou Páscoa Judaica

Sumário. São Paulo explica os sentidos dos preparativos para a antiga páscoa. O tratado Pesahím do Talmude. Por que os judeus procuram pão levedado usando uma vela no crepúsculo da véspera da páscoa israelita. O exame de consciência, a confissão e a preparação para a Comunhão prefigurados antes de Cristo. A cerimônia da procura por pão levedado. Quem estava obrigado e quem estava dispensado. A vela significava Cristo e a luz simbolizava o Espírito Santo incitando o pecador ao arrependimento antes da confissão pascal. Os dois bolos de pão da proposição expostos no Templo. As duas vacas arando no monte das Oliveiras. Todos os pães levedados queimados ao meio-dia na véspera da páscoa hebraica. Ritos que prenunciavam que a Comunhão não pode ser recebida em pecado mortal. Como se limpavam as casas e lavavam as louças no tempo de Cristo. A faxina da casa em nossos dias antes da páscoa hebraica a figurar tipicamente a purificação de consciência antes de nossa Comunhão pascal. Como os fariseus do nosso tempo plantam o trigo pascal, fazem a farinha, tiram e transportam a água e fazem os pães. A família Garmo tinha o monopólio da feitura de pães para o Templo. A “água de preceito” que o homem trazia ao cenáculo quando Pedro e João o encontraram. Como as mulheres faziam pães para a páscoa no tempo de Cristo. Como se obteve o ouro para revestir o Templo. Avareza dos sacerdotes. O que fez o rei Ezequias. Por que jejuamos antes da Comunhão. O luto judaico, origem dos paramentos pretos. Trabalho proibido antes da páscoa judaica. Origem das contribuições para a Igreja. Como o cordeiro era sacrificado no Templo, tinha seu sangue aplicado sobre as córnuas do altar e sua pele removida. As três divisões ou “grupos”. Por que Herodes Agripa ordenou a contagem dos rins. Quanto custavam os cálices do Templo. Como o cordeiro era crucificado e assado em sua cruz. Quem podia sacrificar o cordeiro. Por que não se quebrava nenhum osso e removiam-se os restos depois da ceia. Como ocorria a manducação do cordeiro. As Missas que se rezam em intenção de outros e a Comunhão levada aos doentes, prefiguradas. A segunda páscoa dos hebreus, nosso preceito pascal prefigurado. Os serviços sinagogais antes da ceia. Orações da noite. As sete bênçãos. O cálice do dirigente do banquete. A posição reclinada. Regras atinentes ao pão e ao vinho, e a diversos alimentos. Os quatro cálices pascais de vinho. Como foram escritos os Salmos. O Espírito Santo conhecido dos hebreus. O cálice que o Senhor usou, prefigurado. Descrição pitoresca da antiga páscoa e do dia da expiação, por Marco Ambíbulo, procurador romano com autoridade sobre a Judeia, anterior a Pilatos, etc.

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A História da Páscoa dos Hebreus

Sumário. Significado da palavra “Páscoa”. A grande solenidade pascal judaica, aniversário de sua libertação da escravidão egípcia. Como Deus desenvolveu a festa e banquete pascal patriarcal na páscoa hebraica. Os hebreus libertados para prefigurar como a humanidade havia de ser libertada da escravidão do demônio. As ordens pormenorizadas que Deus deu a Moisés. A páscoa egípcia e a festa dos pães ázimos, prefiguradoras da Crucificação e da Missa. O cordeiro. Hora, lugar e cerimônias do sacrifício. O sangue sobre os umbrais das portas era figura típica da Cruz. A páscoa egípcia e a perpétua; a primeira e segunda páscoas. Tempos em que a páscoa foi imolada no decorrer da história dos hebreus. Como o cordeiro prefigurava Cristo. Origem da Páscoa cristã. Como eles crucificavam o cordeiro. Como Deus expandiu a páscoa patriarcal no tabernáculo e no Templo, e o pão e vinho na festa dos ázimos. Sentidos místicos dos alimentos na antiga páscoa. A rejeição dos sacrifícios judaicos. Josefo sobre a páscoa hebraica. Uma descrição da páscoa tal como celebrada hoje pelos samaritanos. A páscoa celebrada por treze judeus em Sião a que o autor esteve presente, etc.

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Práticas de Devoção em Honra de Maria Santíssima

É tão liberal e tão grata a Rainha do céu, que retribui com grandes favores os pequenos obséquios de seus servos, diz Santo André de Creta. Todavia duas coisas são precisas para que ela assim nos recompense. Em primeiro lugar devemos oferecer-lhe nossos obséquios com a alma limpa de pecado. Do contrário nos acontecerá o que São Pedro Celestino relata. Um soldado viciado tinha por costume fazer todos os dias um ato de devoção em honra de Nossa Senhora. Certa vez sentiu muita fome. Apareceu-lhe a Virgem e apresentou-lhe um manjar delicioso, mas dentro de um vaso tão sujo, que ele teve nojo de comer.
- Eu sou a Mãe de Deus, disse-lhe então Maria, e vim saciar tua fome. - Mas a falta de asseio que noto me impede de comer, observou o soldado. - E como queres tu, replicou a Virgem, que eu aceite as tuas devoções, oferecidas com uma alma tão imunda?!
Com isso o pobre converteu-se, fez-se eremita e viveu 30 anos no deserto. Na hora da sua morte, apareceu-lhe de novo a Santíssima Virgem, levando-o para o céu. Afirmamos, na Parte Primeira desta obra, ser impossível, moralmente falando, que se perca um devoto de Maria. Verifica-se, entretanto, isso com a condição de que ele viva sem pecado, ou que pelo menos tenha desej o de converter-se. Nesse caso, certamente, Maria o ajudará. Quisesse alguém, ao contrário, pecar na esperança de ser salvo por Nossa Senhora, e se tornaria por sua culpa indigno e incapaz da proteção de Maria.

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O Espírito de Oração de Maria

Nunca viu a terra uma alma que, como Maria, com tanta perfeição pusesse em prática o grande preceito do Salvador: Importa orar sempre e nunca cessar de o fazer (Lc 18,1). Ninguém melhor do que Maria nos pode servir de exemplo, diz Conrado de Saxônia, e ensinar a necessidade da oração perseverante. Santo Alberto Magno escreve que a Divina Mãe foi, abaixo de Jesus, a mais perfeita na oração, de quantos têm existido e hão de existir.

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A Paciência de Maria

Sendo a terra lugar de merecimentos, é com razão chamada vale de lágrimas, porque nós todos aqui fomos postos para sofrer, e por meio da paciência conquistar a vida eterna para nossas almas

Pois, não disse o Senhor: Por vossa paciência possuireis vossas almas? (Lc 21,19). Deu-nos ele a Virgem Maria para exemplo de todas as virtudes, mas principalmente para modelo de paciência. Entre outras reflexões, diz São Francisco de Sales que Jesus, nas bodas de Caná, só dirigiu à Santíssima Virgem uma resposta, na qual parecia fazer pouco caso de seu pedido.
“Mulher, que nos importa isso, a mim e a ti? A minha hora ainda não chegou”.
Fê-lo para nos dar um exemplo da paciência de sua Mãe Santíssima. Mas por que citar detalhes particulares? Toda a vida de Nossa Senhora foi um contínuo exercício de paciência. Segundo a revelação do anjo a Santa Brígida, a Bem-aventurada Virgem sempre viveu entre as tribulações. Tal como entre os espinhos viça a rosa, viveu assim entre padecimentos contínuos a Mãe de Jesus. Só a compaixão com as penas do Redentor foi bastante para torná-la mártir de paciência. Daí a palavra de São Bernardino de Sena: A crucificada concebeu o Crucificado. Quanto ao que sofreu na viagem e estadia no Egito, assim como no tempo em que viveu com o Filho na oficina de Nazaré, já o consideramos acima quando tratamos de suas dores. Bastava sua assistência junto a Jesus moribundo no Calvário, para fazer conhecer quanto foi constante e sublime sua paciência. Foi então, precisamente pelos merecimentos de sua paciência, que se tornou Maria nossa Mãe e nos gerou a vida da graça, diz Santo Alberto Magno.

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Obediência de Maria

A Santíssima Virgem amava a obediência

Quando da embaixada de São Gabriel não quis tomar outro nome senão o de escrava. “Eis aqui a escrava do Senhor”. Com efeito, testemunha São Tomás de Vilanova, essa fiel escrava do Senhor nunca o contrariou, nem por ações, nem por pensamentos. Obedeceu sempre e em tudo à divina vontade, completamente despida de toda vontade própria. Ela mesma declarou que Deus se tinha agradado de sua obediência. “Ele olhou a baixeza de sua serva.” A humildade própria de uma serva é ser sempre pronta a obedecer. Por sua obediência, reparou Maria o dano causado pela desobediência de Eva, afirma Santo Irineu.
“Como a desobediência de Eva causou a morte ao gênero humano, assim pela obediência foi a Virgem, para si e para a humanidade, a causa da salvação.”

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A Pobreza de Maria

Nosso amoroso Redentor, para ensinar-nos a desprezar os bens do mundo, quis viver pobre na terra.
“Por vosso amor Cristo se fez pobre, a fim de que vós fôsseis ricos” (2 Cor 8,9).
Daí a exortação do Senhor a quantos o querem seguir: Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres (Mt 19,21). Maria, sua mais perfeita discípula, também lhe quis seguir o conselho. Com a herança de seus pais, teria ela podido viver folgadamente, como prova São Pedro Canísio. Preferiu, no entanto ser pobre, muito pouco reservando para si e o mais distribuindo em esmolas ao templo e aos pobres. Afirmam muitos autores que a Virgem fez voto de pobreza. De fato, nas revelações de S. Brígida lemos estas palavras de Maria: Desde o começo prometi a meu Senhor nada possuir neste mundo. Não deviam certamente ter pouco valor os presentes dos Santos Magos. Fê-los, porém, a Senhora repartir com os pobres, pelas mãos de São José, conforme atesta Santo Antonino. Que os distribuiu imediatamente, prova-o a oferta que trouxe quando da apresentação no templo. Não ofertou o cordeiro, que era o presente dos ricos, imposto pelo Levítico, mas as duas rolas ou pombas, oferta dos pobres (Lc 2,24). O que possuía - disse a Virgem Santíssima a Santa Brígida - dei-o aos pobres; só guardei o indispensável para vestir e comer.

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