Meditação para a Décima Quarta Quinta-feira depois de Pentecostes
SUMARIO
Meditaremos sobre outro vício oposto à humildade, que é a vaidade; e veremos: 1.° O que é a vaidade; 2.° Como se vem a ser vaidoso. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De nunca falarmos de nós, nem de tudo o que tenderia a granjear-nos a estima e o louvor; 2.° De termos só em vista Deus, o seu agrado, ou à sua glória, em todas as nossas obras, pensamentos, e palavras. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Apóstolo a Timóteo:"A Deus só honra e glória" - Soli Deo honor et gloria (1Tm 1, 17)
Meditação para o Duodécimo Sábado depois de Pentecostes
Décima Oitava razão de sermos Humildes
SUMARIO
Meditaremos sobre uma décima oitava razão de sermos humildes: é que o nosso amor-próprio nos tira: 1.° O mérito de nossas boas obras; 2.° Muitas vezes sem o sabermos. — Tomaremos depois a resolução: 1.° De fazermos todas as nossas obras com a intenção de agradar a Deus; 2.° De afastarmos com cuidado qualquer outro intento que poderia viciar a nossa intenção. O nosso ramalhete espiritual será a palavra de Jeremias:"Vede, Senhor, e considerai quão miserável sou" - Ego vir videns paupertatem meam (Lm 3, 1). Vide Domine, et considera quoniam facta sum vulis (Lm 1, 2)
Meditação para a Duodécima Quarta-feira depois de Pentecostes
Décima Quinta razão de sermos Humildes
SUMARIO
Meditaremos sobre uma décima quinta razão de sermos humildes; e é que, não o sendo, é correr atrás da coisa mais vã do mundo, que é a estima dos homens; e para bem nos convencermos disto, veremos quanto é vã esta estima: 1.° Nos seus princípios; 2.° Nos seus efeitos. — Tomaremos depois a revolução: 1.° De só termos Deus em vista nas nossas obras e expulsarmos do nosso interior todo o pensamento de vaidade, que quiser intervir nas nossas intenções; 2.° De não ligarmos importância aos louvores ou amostras de estima, que nos derem. O nosso ramalhete espiritual será a palavra do Salmista:"O Senhor conhece os pensamentos dos homens, e que eles são vãos" - Dominus scit cogitationes hominum quoniam vanae sunt (Sl 93, 11)